Investimentos,
ações índices, taxas, bancos, inflações. Ouvimos essas palavras com
freqüência no dia a dia do noticiário e em conversas por aí. O problema
é que nem sempre sabemos exatamente o que cada uma delas significa nem
a função de cada coisa dentro da economia. Neste programa você vai
entender um pouco melhor todos esses assuntos que fazem parte de um
grande mercado: o mercado financeiro.
Inflação é um fenômeno
que resulta de um aumento constante nos preços dos produtos e dos
serviços oferecidos no comércio. A inflação é computada em uma série de
produtos adquiridos pelas famílias, a cada semana ou a cada mês e de
acordo com a renda. Por isso, são conferidos pesos entre as diversas
categorias de preços para aferir a taxa de inflação.
Com o aumento do preço dos produtos, as
pessoas passam a poder comprar menos coisas com a mesma quantidade de
dinheiro, ou seja, a população perde o que chamados de poder
aquisitivo, o poder de adquirir os produtos. O resultado disso? As
empresas vendem menos, têm lucros menores. Como ninguém gosta de ter
menos dinheiro no bolso, ou em caixa, as empresas reduzem seus gastos
e, por isso, cortam despesas em geral, inclusive parte de seus
funcionários, um prejuízo muito grave gerado indiretamente pela
inflação.
A taxa de juros
representa, portanto, o custo do dinheiro no mercado e é o Banco
Central que estabelece, periodicamente, a taxa de juros básica
nacional. Quando essa taxa está alta, é sinônimo de falta de dinheiro
no mercado ou que o governo quer que as pessoas deixem de comprar
produtos. Se a inflação é alta, o governo pode aumentar os juros. As
pessoas fogem do crediário e começam a comprar menos. As fábricas, para
não perder clientes, evitam reajustar preços e ate concedem descontos,
daí, a inflação tende a cair. Ao contrário, quando está baixa, é porque
está “sobrando” dinheiro. A taxa de juros é uma das mais importantes
ferramentas da política monetária.
A política de rendas é a parte da economia que
acompanha o comportamento dos salários e o poder aquisitivo. Isto
significa o poder de compra do salário da população. Existem duas
denominações para os salários: o salário nominal, que é o valor total
do salário, e o real, que é aquilo que o salário será capaz de pagar
depois de descontada a inflação do período.
É por isso que o governo precisa ficar de olho na renda da
população: a inflação do país tira o poder de compra dos trabalhadores.
O salário mínimo, que serve de base para empregados e empregadores, é
regulado pelo governo.
Já a principal função da política fiscal é
arrecadar dinheiro para oferecer serviços à população como Saúde,
educação, transporte, limpeza, iluminação e assim por diante. Trata-se
de um conjunto de regras utilizadas para administrar o dinheiro público.
O governo, por meio do PIB que significa Produto
Interno Bruto, calcula a soma de tudo o que é produzido no mercado de
bens e serviços em certo período de tempo. Dessa forma, é possível
medir a atividade econômica do país, isto é, sua riqueza. Quem faz esse
cálculo é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que
também mede a renda per capita, que é a quantia de dinheiro que “cabe”
a cada cidadão naquele período. Mas esse cálculo de renda per capita
não é totalmente correto, pois desconsidera o fato de que as pessoas
têm rendas completamente diferentes. Por meio desse cálculo, é como se
todos os habitantes do país tivessem direito à mesma fatia de riqueza,
o que, todos nós sabemos, não é verdade: a riqueza é distribuída de
forma muito desigual. Em países menos desenvolvidos, em que há má
distribuição de renda, como o Brasil, esse erro é comum.
Hoje aprendemos um pouco sobre a dinâmica do mercado financeiro. É
importante estarmos por dentro do que os noticiários informam, de como
o governo irá fixar as taxas, afetar a inflação, para que possamos na
medida do possível ficar dentro do nosso orçamento planejado para que
nossa renda não seja abalada.
PARA SABER MAIS:“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” Mateus 6:19-21
http://novotempo.com/saldoextra/2011/09/22/entendendo-a-dinamica-do-mercado-financeiro/
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