CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sábado, 29 de dezembro de 2012

AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTA.SAIBA MAIS

Kuni Takahashi/The New York Times  / Condicionadores de ar na fachada de prédio em Mumbai, na Índia, país que tem registrado 20% de aumento ao ano na venda de aparelhos


O ar-condicionado se tornou um sinal de entrada na classe média de muitas nações em desenvolvimento. Ele é menos caro do que um carro e possivelmente muda mais a vida nos grandes países equatoriais da Ásia e África, onde a refrigeração ambiente proporciona conforto no trabalho, no uso do carro, nas escolas e até no lazer.

Porém, enquanto os condicionadores de ar brotam prodigiosamente de janelas e frentes de prédios do mundo inteiro, os cientistas ficam cada vez mais alarmados com o impacto dos gases utilizados pelo equipamento, todos agentes potenciais do aquecimento global.

A venda de ar-condicionado está crescendo 20% ao ano na China e Índia, à medida que a classe média cresce, as unidades se tornam mais baratas e a temperatura sobe em função da mudança climática.

Os gases dos condicionadores de ar são regulamentados principalmente por meio de um acordo internacional de 1987, chamado Protocolo de Montreal, criado para proteger a camada de ozônio. Os refrigeradores de clorofluorcarbono (CFC) mais antigos, altamente prejudiciais à camada de ozônio, foram em grande medida eliminados, e os recentes, usados amplamente em nações industrializadas, têm pouco ou nenhum efeito sobre ela.

Porém, os gases usados hoje pelos condicionadores de ar possuem um efeito em grande parte ignorado pelo Protocolo de Montreal. Eles contribuem para o aquecimento global esquentando milhares de vezes mais do que o dióxido de carbono (CO2), o gás do efeito estufa padrão.

Recentemente, os principais cientistas da área calcularam que se todos os equipamentos que estão entrando no mercado global usarem os gases mais novos atualmente empregados pelos condicionadores de ar, 27% de todo o aquecimento global será imputável a tais gases até 2050.

A concentração atmosférica dos gases que substituíram o CFC, conhecidos como hidroclorofluorocarbonetos (HCFC), que danificam o ozônio em menor escala, continua subindo velozmente. O nível desses gases, o esteio do crescente setor de ar-condicionado do mundo em desenvolvimento, mais do que dobrou nas duas últimas décadas, segundo a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA.

E a concentração dos gases mais novos e não prejudiciais ao ozônio, os HFCs, também está subindo meteoricamente porque os países industrializados começaram a adotá-los há uma década.

O cronograma do tratado e Montreal exige que países em desenvolvimento comecem a trocar, a partir do ano que vem, os HCFCs por gases com menos impacto na camada de ozônio. O problema é a inexistência, neste momento, de alternativas não prejudiciais ao ozônio disponíveis comercialmente para condicionadores de ar que também não tenham um forte efeito aquecedor.

70% dos condicionadores de ar domésticos comercializados no mundo em 2011 foram fabricados na China. A Índia também registrou forte crescimento (20% ao ano) na produção desses aparelhos.

Textos de Ciência passam a ser publicados diariamente

A partir do dia 2 de janeiro a página temática de Ciência deixa de circular. As matérias sobre temas científicos serão publicadas diariamente nos cadernos Mundo e Vida e Cidadania, além do site da Gazeta do Povo.

O objetivo é dar mais agilidade na divulgação de assuntos relacionados ao tema.


GAZETA DO POVO

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