Muntari festeja seu gol, o segundo do Milan na partida (Foto: AFP)
Força na marcação e fé em El ShaarawyNo quebra-cabeça para deter Messi, o técnico Massimiliano Allegri dispensou o conselho do presidente Silvio Berlusconi e abriu mão de uma marcação individual no craque argentino. Ainda assim, foi nas raízes do futebol italiano, resgatou o velho "catenaccio", como é conhecido o estilo de jogo defensivo do esporte na Bota, e soube organizar a retaguarda do Milan. Desde o início, ficou claro que os donos da casa não se lançariam ao ataque. Sem Balotelli, a prioridade era negar espaços aos catalães - o polêmico craque não pode ser inscrito pelos rossoneri na competição, uma vez que entrou em campo pelo Manchester City, mas foi ao estádio acompanhar a partida.
E a proposta dos anfitriões foi cumprida de forma irretocável na primeira etapa. Como de costume, o Barcelona controlou a posse de bola – foram 67% de domínio nos 45 minutos iniciais. No entanto, não ameaçou em nenhum momento o Milan, que rechaçava como podia qualquer ataque que ultrapassasse a primeira linha de marcação.
Boateng acompanhou o jogo com a namorada e fez
festa com amigos no fim da partida (Foto: Reuters)
Por outro lado, tanto esforço na defesa cobrou seu preço no ataque. Com
um meio-campo mais combativo que técnico, o Milan tinha dificuldades
para articular suas jogadas. A estratégia era lançar El Shaarawy, mas o
jovem pouco podia fazer sozinho contra um mar de camisas laranjas, já
que não contava com alguém para ajudá-lo. Em sua melhor oportunidade,
aos 15 minutos, ele recebeu ótimo passe de Boateng e invadiu a área, mas
adiantou demais a bola, e Puyol cortou o perigo. Na cobrança de
escanteio, Boateng bateu livre, dentro da área, mas mandou para fora.festa com amigos no fim da partida (Foto: Reuters)
Diante da forte marcação adversária, restou ao Barça tocar a bola. Isolado na frente, Messi procurava espaços em todos os lugares. Recuava para o meio, trocava passes com Xavi, mas era barrado na frente. Caía pela direita, entortava Constant, mas não conseguia dar continuidade à jogada. Mesmo com a bola na maior parte do tempo, o time catalão e seu principal craque não encontravam solução para furar a retranca.
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Boateng não perdoaApós o intervalo, o Barcelona continuou sem imaginação, enquanto o Milan seguia insistindo nas jogadas em velocidade com El Shaarawy, posicionado pela esquerda para aproveitar os avanços de Daniel Alves. E assim surgiu o gol do Milan.
Aos 11 minutos, o Faraó foi derrubado pelo lateral brasileiro quando tentava arrancar. Na cobrança, Montolivo bateu forte, mas, no meio do caminho, a bola bateu no braço de Zapata, que acabou dando um passe involuntário para Boateng, que não titubeou: girou bonito e, de canhota, chutou no canto esquerdo de Valdés: 1 a 0 Milan.
Precisando de mais força ofensiva, o técnico Jordi Roura trocou Fàbregas por Alexis Sánchez, que foi atuar como centroavante, mais fixo, algo que faltou ao time na etapa inicial. Entretanto, a alteração não teve grande impacto. Com Messi apagadíssimo, o Barcelona mal chegava à área do Milan, e Abbiati era um mero espectador da partida.
Como o plano A não funcionava, os catalães até mudaram suas características. Aos 30 minutos, talvez cansado de tocar a bola, Iniesta cortou para dentro e chutou de fora da área, mas a bola passou ao lado. Logo depois, em cobrança de falta, Xavi bateu por cima do gol.
Messi esteve apagado e pouco produziu contra o Milan (Foto: AFP)
O Milan, por sua vez, continuava bem postado e ameaçava cada vez mais
nos contragolpes. Em um deles, definiu a vitória e coroou o sucesso de
sua estratégia. Aos 35 minutos, Niang ganhou de Puyol pela direita e
tocou para El Shaarawy, que percebeu a chegada de Muntari e tocou pelo
alto para o ganês. O volante nem deixou a bola cair e bateu firme, de
canhota, novamente sem a menor chance para Valdés, ampliando o placar.No fim, o Barcelona, abatido, ainda ensaiou uma pressão para diminuir o prejuízo, mas era tarde demais. O momento era de festa para a torcida do Milan e para Balotelli, que junto com seus amigos - entre eles o brasileiro Robinho, lesionado - comemorou pulando o importante triunfo rossonero.FONTE:GLOBO ESPORTE.COM
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A comparação levou em conta a opinião de três comentaristas: Caio
Ribeiro, Maurício Saraiva e Roger Flores. Todos têm a opinião de que o
Fluminense, além de levar a melhor no papel, é favorito na partida no
Engenhão. Para Roger, o único perigo para os cariocas é recuarem demais.- O Fluminense é favorito porque joga em casa, tem um time mais bem armado e é melhor taticamente.
Saraiva vê o Grêmio em um momento turbulento e cita que o Fluminense, que conseguiu superar o gramado ruim do Olímpico de Caracas, terá agora o tapete do Engenhão. Caio foi menos incisivo, mas acha que os cariocas estão em um nível acima:
- Pode acontecer de tudo, mas o Fluminense tem um certo favoritismo por jogar em casa e não estar pressionado pelo resultado da estreia.
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