Embrião de camundongo "fabricado" a partir de células reprogramadas
Foto:
New Scientist / Reprodução Youtube
E se trazer células adultas de volta ao estado embrionário for apenas questão de aumentar a acidez do meio onde elas são cultivadas? É isso o que descobriram cientistas japoneses e americanos recentemente.
A revolucionária "fórmula do rejuvenescimento" levou meia hora para fazer efeito. As implicações da descoberta se estendem da medicina regenerativa ao tratamento do câncer - sem falar na clonagem, que com essa técnica resultaria em cópias perfeitas dos originais (atualmente, o processo envolve a "instalação" do DNA original em um óvulo que também acaba contribuindo na formação do animal resultante).
Mas por que células-tronco embrionárias são tão espetaculares mesmo? Porque elas podem se transformar em qualquer tipo de célula do corpo, como as que podem substituir tecido perdido em uma queimadura, por exemplo.
A polêmica sempre esteve em torno da utilização de embriões, o que passou a ser dissipado em 2006, quando cientistas da Universidade de Kyoto, no Japão, inventaram um jeito de "reprogramar" células humanas adultas usando quatro genes encontrados nas células "pluripotentes". O problema, então, era o risco de que toda essa função de mexer no DNA causasse câncer.
Agora, pesquisadores do Riken Center for Developmental Biology, em Kobe, Japão, bolaram uma maneira de fazer a mesma coisa sem tocar no DNA. A sacada da pesquisadora Haruko Obokata foi lembrar que mudanças drásticas no ambiente podem levar a células de plantas darem origem a células completamente novas. E se o mesmo fosse aplicado a mamíferos?
Os candidatos a testar o novo método, é claro, foram os camundongos. Obokata modificou o DNA de células sanguíneas de camundongos para que uma substância fluorescente "acendesse" quando detectasse uma célula embrionária - exatamente o que aconteceu quando elas foram expostas a um ambiente ácido.
Se isso funcionar em humanos, pode começar a comemorar: estarão disponíveis terapias celulares utilizando células do próprio paciente, que não induzem nenhuma resposta indesejada do sistema imunológico.
A revolucionária "fórmula do rejuvenescimento" levou meia hora para fazer efeito. As implicações da descoberta se estendem da medicina regenerativa ao tratamento do câncer - sem falar na clonagem, que com essa técnica resultaria em cópias perfeitas dos originais (atualmente, o processo envolve a "instalação" do DNA original em um óvulo que também acaba contribuindo na formação do animal resultante).
Mas por que células-tronco embrionárias são tão espetaculares mesmo? Porque elas podem se transformar em qualquer tipo de célula do corpo, como as que podem substituir tecido perdido em uma queimadura, por exemplo.
A polêmica sempre esteve em torno da utilização de embriões, o que passou a ser dissipado em 2006, quando cientistas da Universidade de Kyoto, no Japão, inventaram um jeito de "reprogramar" células humanas adultas usando quatro genes encontrados nas células "pluripotentes". O problema, então, era o risco de que toda essa função de mexer no DNA causasse câncer.
Agora, pesquisadores do Riken Center for Developmental Biology, em Kobe, Japão, bolaram uma maneira de fazer a mesma coisa sem tocar no DNA. A sacada da pesquisadora Haruko Obokata foi lembrar que mudanças drásticas no ambiente podem levar a células de plantas darem origem a células completamente novas. E se o mesmo fosse aplicado a mamíferos?
Os candidatos a testar o novo método, é claro, foram os camundongos. Obokata modificou o DNA de células sanguíneas de camundongos para que uma substância fluorescente "acendesse" quando detectasse uma célula embrionária - exatamente o que aconteceu quando elas foram expostas a um ambiente ácido.
Se isso funcionar em humanos, pode começar a comemorar: estarão disponíveis terapias celulares utilizando células do próprio paciente, que não induzem nenhuma resposta indesejada do sistema imunológico.
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