Durante sua estadia no Brasil para dar o seu parecer sobre três cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, o jornalista Ian Herbert, do jornal britânico The Independent, acabou sofrendo uma tentativa de assalto no Rio de Janeiro. A ironia é que a viagem era custeada pelo governo brasileiro, na tentativa de melhorar a imagem do país no tabloide internacional.
O susto aconteceu na semana passada, quando o correspondente andava
pela praia de Copacabana com outras quatro pessoas às duas horas da
manhã. Na matéria publicada no último domingo (23), intitulada "Copa de
2014: É caos no Brasil, mas não entre em pânico”, o jornalista relatou o
incidente como uma “má ideia - e talvez ingênua”.
“A caminhada deste correspondente na praia de Copacabana, no Rio de
Janeiro, com quatro outros às 2 horas provou-se uma má ideia - e talvez
ingênua - quando meia dúzia de jovens se materializou exigindo relógios e
dinheiro e empunhando armas”, descreveu na reportagem. Os ladrões
acabaram não levando nada.
A viagem, chamada de press trip, durou uma semana e foi um convite do
governo brasileiro para repórteres conhecerem produtos e lugares do
País.
Além do incidente, Hebert criticou a demora da conclusão de algumas
das obras para o evento, enfatizando também que outras construções e
melhorias nas cidades em que passou não aconteceriam se a Copa não fosse
realizada no Brasil.
“O novo terminal do aeroporto de Manaus, onde 2 mil fãs passarão para
ver a Inglaterra enfrentar a Itália no dia 14 de junho, permanece
inacabado, e até mesmo em uma tarde normal de quinta-feira houve uma
espera de 45 minuto para a fila do check-in”, relatou.
Apesar de ter sido assaltado e enfrentar filas demoradas, o repórter
não apresentou apenas críticas em seu texto. “Nada disso significa que a
Copa do Mundo não vai dar certo”, afirmou. Ele ainda contextualiza a
importância do evento para o Brasil, afirmando que a Copa trará mais
investimentos para a economia de um País em desenvolvimento.
YAHOO
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