CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sábado, 30 de agosto de 2014

NO CORPO TUDO TEM QUE SE EXERCITAR



A ideia que vem sendo desenvolvida por precursores da neuróbica, espécie de aeróbica para o pensamento

Assim como o corpo, cérebro também pode ser malhado para ter melhor desempenho Gonza Rodriguez/Agência RBS
Foto: Gonza Rodriguez / Agência RBS
Lara Ely

Ver um jovem fazendo ginástica com o propósito de esculpir o corpo soa bastante familiar. Mas ainda estranhamos o fato de academias treinarem o cérebro para deixá-lo mais afiado. A ideia que vem sendo desenvolvida por precursores da neuróbica, espécie de aeróbica para o pensamento, defende que podemos formatar o nosso cérebro da maneira que queremos — e não se contentar com o que ganhamos da genética e do meio.
Na prática, funciona assim: para tirar o cérebro da zona de conforto, é preciso acostumar-se a desacostumar-se. Ou seja: fazer coisas diferentes e de forma inusitada. Colocar o relógio no pulso contrário, escrever com a outra mão ou vestir-se de olhos fechados são atividades que demandam a ativação de outras áreas da mente. A sistematização dessas atividades chama-se neuróbica. Ao fazer isso, circuitos quase nunca ativados da rede associativa do cérebro são utilizados, aumentando a flexibilidade mental.
Há muito já se tem conhecimento que alimentação sadia, sono regular, exercício físico e uso cognitivo (estímulo pela música, leitura ou matemática, por exemplo) são pilares para manter o cérebro ativo. O ponto é que, para cuidar bem, não basta mantê-lo ativo: é preciso desafiá-lo de maneira rotineira.
— Um erro clássico é que muitas pessoas não dormem direito, não comem bem, não fazem atividade física e ainda por cima "aposentam" o cérebro. Aí a pessoa vai ver o filme e estranha não lembrar o nome do ator — brinca a neurocientista Carla Tiepo.
Para tornar a massa cinzenta mais eficiente, Carla entende que a tecnologia ajuda, mas não substitui o estudo, o uso de objetos concretos e as relações presenciais. Isso porque as dinâmicas e interações são bons estímulos para as sinapses. 


DIÁRIO GAÚCHO 

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