CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

terça-feira, 26 de maio de 2015

GETÚLIO CÔRTES


Entre os compositores, Getúlio Côrtes, carioca, egresso do mesmo universo musical da “Turma do Matoso”, é o grande nome da Jovem Guarda, presente na obra de Roberto Carlos até o início dos anos setenta. Autor da clássica ‘Negro Gato’, e dono de um jeito especial de contar estórias, colecionou uma galeria de tipos impagáveis e inesquecíveis, como ‘O Gênio’, ‘O Sósia’, ‘O Feio’, todas gravadas por Roberto, e outros como ‘O Ermitão’, música gravada por Bobby De Carlo. Outro grande nome entre os compositores, mas ainda pouco reconhecido, é Helena dos Santos, dona de forte senso de “rock and roll”, e autora sempre presente nos discos de Roberto Carlos em música como ‘Na Lua Não Há’, ‘Meu Grande Bem’ e ‘Nem Mesmo Você’, entre outras.
Os versionistas também ajudaram a construir o repertório de “hits” da Jovem Guarda, em muitos casos com tamanha competência que deram status de “original” nacional para versões de pop italiano, “one hit wonders” e até mesmo obscuros “singles” de bandas de garagem. Os principais foram Fred Jorge e Rossini Pinto, mas também Erasmo Carlos, no início da carreira, Renato Barros e ainda Leno, destacaram-se pela capacidade de praticamente recriar canções estrangeiras, adaptando-as à nossa realidade. Especialmente na CBS, o berço da Jovem Guarda, a produção de versões funcionava como uma linha de montagem, sob a gerência do “seo” Evandro (Evandro Ribeiro, o diretor artístico naquele período). Os “singles” chegavam da matriz, eram selecionados e direcionados aos artistas mais adequados, e então repassados para às mãos competentes de Rossini Pinto, especialmente.
Um aspecto lateral, mas que merece ser citado é o flerte de alguns artistas da Jovem Guarda com a psicodelia que invadiu o rock mundial na segunda metade dos anos sessenta. O caso mais inusitado é, talvez, o da cantora Vanusa que apostando num mix de soul e psicodelia gravou músicas como ‘Mundo Colorido’ e ‘Atômico Platônico’, no final da década. Outro que saltou da Jovem Guarda para o caldeirão psicodélico foi Erasmo Carlos, no disco ‘Carlos, Erasmo ...’, acompanhado dos Mutantes, Lanny Gordin e Rogério Duprat. Os Íncríveis também teve seu momento garageiro-psicodélico, no álbum ‘Os Incríveis Neste Mundo Louco’.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

EXPRESSE O SEU PENSAMENTO AQUI.