CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

segunda-feira, 22 de junho de 2015

FLAMENGO:VAI COM DEUS CARLINHOS!


Morreu nesta segunda-feira um dos maiores ídolos da história do Clube de Regatas do Flamengo. Luiz Carlos Nunes da Silva, ou simplesmente Carlinhos, não resistiu a uma insuficiência cardíaca e faleceu aos 77 anos. Apelidado de Violino, ele foi bicampeão carioca e faturou o título do Rio-São Paulo como jogador na década de 1960. Já como técnico, ergueu as taças de campeão brasileiro em 1987 e 1992 (tendo participação decisiva também em 1983) e também acumulou Campeonatos Cariocas e venceu a Copa Mercosul de 1999. Carlinhos é considerado um dos maiores treinadores da história do Flamengo.
Ele sofria com problemas de saúde há alguns anos e teve até que amputar um dos dedos do pé devido à elevação da taxa de ácido úrico no organismo. Carlinhos ainda precisou colocar pontes de safena porque o seu sistema circulatório já não era o mesmo. Nesta segunda-feira, porém, sofreu insuficiência cardíaca e não teve forças para resistir. Dia triste para o futebol brasileiro. O velório de Carlinhos será nesta terça-feira, na sede social do Flamengo, das 10h às 14h.
 Foto: Gazeta Press
Carlinhos (esq.) foi um dos técnicos mais identificados com a torcida do Flamengo 
 
Foto: Gazeta Press
 
Luiz Carlos Nunes da Silva era um dos seres humanos mais identificados com a torcida do Flamengo. Volante de classe, elegância e precisão (o que lhe rendeu o apelido de Violino), Carlinhos só vestiu a camisa rubro-negra em toda a carreira. De 1958 a 1969, participou das conquistas de dois campeonatos estaduais (1963 e 1965) e também foi campeão do Torneio Rio-São Paulo (1961).
Neste período como atleta, Carlinhos se tornou um dos maiores defensores da história do Flamengo. Sua técnica refinada e jeito tranquilo lhe renderam, por exemplo, o Prêmio Belfort Duarte, por nunca ter sido expulso de campo. Um dos gestos mais lembrados de sua carreira, contudo, foi protagonizado quando ele se aposentou. Na ocasião, o ídolo repetiu o que Biguá fez no início de sua carreira e deu a sua chuteira a um meio-campista jovem e apenas promissor na Gávea à época: Arthur Antunes Coimbra, que mais tarde cavaria um lugar na história como Zico.
 Foto: Flamengo / Divulgação
Carlinhos ao lado de seu busto na sede do Flamengo, em 2008
Foto: Flamengo / Divulgação
Foi como técnico, porém, que Carlinhos se eternizou na história do Flamengo. Ele recebeu sua primeira oportunidade como treinador ao substituir Paulo César Carpegiani, em 1983. Naquele ano, fez parte da conquista do tricampeonato brasileiro, já que assumiu o time como interino na campanha que teria Carlos Alberto Torres como comandante final. 
TERRA

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