CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sábado, 28 de janeiro de 2017

LAVAI-NOS PARA SERMOS SANTOS

        As Bem-Aventuranças, trazidas por Mateus e Lucas, são “proclamações solenes universais”, são felicitações e congratulações aos que se colocarem na Estrada da salvação, são um convite à Sabedoria divina, à prática da Lei de Deus, à uma verdadeira vida de humildade, simplicidade, obediência e confiança no poder de Deus. Além disso, determinam a condição daqueles que desejam viver segundo Jesus Cristo, pois serão chamados à uma vida toda voltada para Deus e para o próximo, transparecendo uma existência no serviço por amor. As Bem-Aventuranças também são determinantes para um futuro de libertação. É por liberdade que todos gritam e lutam. Não se trata de qualquer liberdade, mas daquela dos filhos de Deus, daquela que vem da superação de si mesmo, da eliminação do pecado e da morte. Jesus é o portador da verdadeira libertação. Sua presença é sinal do Reino de Deus presente entre os homens, é intervenção de Deus a favor dos pobres, famintos e sofredores de modo geral. Em Lucas, há um olhar mais voltado para a realidade concreta dessas pessoas; em Mateus, há, além disso, uma preocupação espiritual dessa situação. Em suma, Jesus se interessa em ir a “águas mais profundas” das misérias humanas e espera uma resposta interior de todos que forem tocados por Ele. Aquele ou aquela que fizerem das Bem-Aventuranças seu projeto de vida não se tornarão mais fracos, como afirmava Nietzsche, pelo contrário, encontrarão a força legítima do combate e da vitória, porque não se trata de qualquer combate, mas da luta e da vitória sobre si mesmo.

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