Quinta-feira, 27 de abril de 2017
Jo 3,31-36
1. O texto acima continua o diálogo com Nicodemos, como uma explicação posterior, ensinamentos esclarecedores, revelando quem de fato é Jesus e o que significa nascer do alto, viver intensamente essa realidade nova trazida por Ele, que é apresentado como sendo maior que o Batista, mais importante na sua missão, confirmado pelo Pai, atestado pela morte de cruz e vitorioso pela Ressurreição.
Jo 3,31-36
1. O texto acima continua o diálogo com Nicodemos, como uma explicação posterior, ensinamentos esclarecedores, revelando quem de fato é Jesus e o que significa nascer do alto, viver intensamente essa realidade nova trazida por Ele, que é apresentado como sendo maior que o Batista, mais importante na sua missão, confirmado pelo Pai, atestado pela morte de cruz e vitorioso pela Ressurreição.
2. Jesus é Aquele que revela o Pai, por meio de suas palavras,
milagres, ensinamentos e ações de modo geral. Sua atitude de amor para
com todos e sua atenção misericordiosa indicam que o Pai se faz
presente, que Deus não abandonou a humanidade, que todos estão seguros e
têm a possibilidade de uma vida nova, de um novo nascimento para o
mundo novo conquistador pela ressurreição do Filho de Deus. Jesus é a
Imagem do Pai. A quem se volta para Ele, dá o Espírito Santo, que molda
aquele que O recebe à imagem e semelhança do Salvador, dando-lhe a graça
de se tornar homem novo, filho no Filho, participante da natureza
divina, corpo de Cristo e missionário. Quem crer em Jesus Cristo recebe o
Espírito Santo e conquista a vida eterna. Aqui se encontram os
elementos característicos do “nascer do alto” ou “nascer de novo”: crer
em Jesus Cristo como Filho de Deus, como enviado e testemunha do Pai,
receber o Espírito Santo, querer a vida eterna e entregar-se à vontade
de Deus. Para isso é necessário combater o materialismo, a indiferença, o
apego ao mundo e a si mesmo, não ter medo de abrir-se à fé, à esperança
e ao amor.
3. O texto deixa claro que Jesus é o enviado por excelência, não houve e não haverá outro tão ou mais importante do que Ele, pois Ele ensina as próprias palavras de Deus, sendo Ele próprio a Palavra por antonomásia; traz consigo a própria força de Deus, o Seu Espírito. No Espírito se dá a encarnação, a unção no rio Jordão, Suas orações, a entrega de si mesmo, ou melhor, toda Sua vida é inseperável do Espírito de Deus; fala com autoridade divina, pois tem consciência do que é, de ser enviado pelo Pai, da missão recebida, do ensinamento a ser dado, do modo como deve viver neste mundo e da entrega que deve realizar pelo bem da salvação de todos; além disso, Deus fala nele, testemunhando-O.
4. De fato, crer NELE é crer em Deus; recusá-lO é recusar Deus; ser indiferente a Ele é chamar a Deus de mentiroso, pois Deus mesmo dá testemunho a favor dele, Seu Filho; entregar-se a Ele é “atestar que Deus é verdadeiro”. Significa dizer que o ser humano está vivendo um momento definitivo, um instante de vida nova, de um novo nascimento ou de destruição de si mesmo. A ele foi dada a possibilidade da escolha decisiva, pois ou ele se realiza voltando-se para Deus através de Jesus Cristo ou, negando o Filho de Deus, entrega-se à morte, à realidade dos sem Deus, da continuidade sem sentido, sem horizonte, do mundo dos escravos e corruptos, dos explorados e explorados, enganadores e enganados, dos que se perdem de si mesmos, da vida e do bem maior. Esse é o mundo dos que apodrecem, daqueles que se decompõem e se tornam cadáveres ambulantes; daqueles que atraem a “ira” de Deus, isto é, o desamor de muitos diante do Seu eterno amor, a indiferença a QUEM vive só amando e salvando livremente, a busca da salvação diante da constante e decidida negação salvífica do homem inclinado a si mesmo.
Um forte e carinhoso abraço.
Pe. José Erinaldo
3. O texto deixa claro que Jesus é o enviado por excelência, não houve e não haverá outro tão ou mais importante do que Ele, pois Ele ensina as próprias palavras de Deus, sendo Ele próprio a Palavra por antonomásia; traz consigo a própria força de Deus, o Seu Espírito. No Espírito se dá a encarnação, a unção no rio Jordão, Suas orações, a entrega de si mesmo, ou melhor, toda Sua vida é inseperável do Espírito de Deus; fala com autoridade divina, pois tem consciência do que é, de ser enviado pelo Pai, da missão recebida, do ensinamento a ser dado, do modo como deve viver neste mundo e da entrega que deve realizar pelo bem da salvação de todos; além disso, Deus fala nele, testemunhando-O.
4. De fato, crer NELE é crer em Deus; recusá-lO é recusar Deus; ser indiferente a Ele é chamar a Deus de mentiroso, pois Deus mesmo dá testemunho a favor dele, Seu Filho; entregar-se a Ele é “atestar que Deus é verdadeiro”. Significa dizer que o ser humano está vivendo um momento definitivo, um instante de vida nova, de um novo nascimento ou de destruição de si mesmo. A ele foi dada a possibilidade da escolha decisiva, pois ou ele se realiza voltando-se para Deus através de Jesus Cristo ou, negando o Filho de Deus, entrega-se à morte, à realidade dos sem Deus, da continuidade sem sentido, sem horizonte, do mundo dos escravos e corruptos, dos explorados e explorados, enganadores e enganados, dos que se perdem de si mesmos, da vida e do bem maior. Esse é o mundo dos que apodrecem, daqueles que se decompõem e se tornam cadáveres ambulantes; daqueles que atraem a “ira” de Deus, isto é, o desamor de muitos diante do Seu eterno amor, a indiferença a QUEM vive só amando e salvando livremente, a busca da salvação diante da constante e decidida negação salvífica do homem inclinado a si mesmo.
Um forte e carinhoso abraço.
Pe. José Erinaldo
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