CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

segunda-feira, 26 de junho de 2017

JESUS ESTÁ CONOSCO.ESCUTEMOS SUAS PALAVRAS


Mt 7,1-5
1. “Não julgueis e não sereis julgados”. Aquilo que fazemos para os outros recai, de certo modo, sobre nós. Nossa ação no presente é levada em conta diante de Deus no nosso julgamente. Condenar o próximo é uma atitude de quem se desconhece, daquele que, fechando os olhos à sua condição de orgulhoso, soberbo, irrepreensível, desobediente, justiceiro, santo “do pau ôco”, coloca-se no lugar de Deus. Julgar o próximo é uma demonstração de afastamento da verdade sobre Deus, sobre si mesmo e sobre o mundo, é uma atitude abominável. Como um pecador pode julgar outro? Se ambos são réus de prisão e até de morte, por que alguém se achar em condições de agir de tal maneira? Quem o quis como juiz?
2. A medida que se utiliza para pesar os outros é a mesma utilizada para pesar a si próprio. O juízo será sem misericórdia para quem não age com misericórdia. O mais importante é ser capaz de entender sempre o outro, perdoar a todo momento, procurar sempre uma possibilidade de salvação. O agir cristão deve ser sempre salvífico, nunca de condenação. A Igreja não condena ninguém, não pode fazê-lo. Ela nunca disse, por exemple, quem está no inferno. Ela tem o poder de afirmar quem está no céu, portanto, salvo. Somos membros dessa Igreja, Corpo de Cristo, então nossa atitude não deve ser outra senão a de amar absolutamente, lutar com todas as forças pelo bem do outro, mesmo que, aparentemente, seja como que um caso perdido, visivelmente, deplorável. Quem pesa amando, no amor será pesado no seu futuro.
3. “Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? … Hipócrita, tira primeira a trave do teu própria olho e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”. Jesus, categoricamente, conduz Seus discípulos e presentes ao exercício do julgamente pessoal, à descoberta de si mesmo, ao mergulho no mais profundo da alma, para ali encontrar-se. No encontro com a pecadora encontrada em adultério, deu aos seus inimigos a condição de investigarem a própria vida, a fim de que encontrassem, dentro deles e na história de cada um, o ponto que os assemelhava àquela mulher. Ao fazerem isso, perceberam que eram pecadores e, portanto, também réus de morte.
4. Como um pecador pode matar outro? É necessário julgar a si mesmo, tomar conhecimento das próprias fraquezas e descobrir, a partir de si, que o outro também é falho, tem uma história, muitas coisas compreendidas somente pela inteligência divina. Muitos vivem em condições deploráveis, mas só Deus conhece profundamente a história e o mais íntimo de cada pessoa. É por isso que todo julgamento humano é falho. Daí porque devemos sempre amar e somente amar, pois o que passar disso não vem de Deus.
Um forte e cainhoso abraço.
Pe. José Erinaldo

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