José e
Maria passaram três dias nesse lugar, onde foram recebidos com grande
veneração e esplendidamente tratados. Munidos de provisões para a
viagem, partiram dali e chegaram em uma outra cidade. Como ela era
próspera e seus habitantes tinham boa reputação, eles pernoitaram lá.
Ora, havia nesta cidade uma boa mulher, e um dia em que ela havia
descido até o rio para lavar-se, eis que o espírito mal-dito, assumindo a
forma de uma serpente, se havia jogado sobre ela e cingido o seu
ventre; e todas as noites estendia-se sobre ela. Ora, quando esta mulher
viu Maria e o Senhor Jesus que ela trazia contra o seu seio, rogou à
Santa Virgem que lhe permitisse segurar e beijar a criança. Maria
consentiu, e assim que a mulher tocou a criança, Satanás abandonou-a e
fugiu, e desde então ela não mais o viu. Todos os vizinhos louvaram o
Senhor e a mulher recompensou-os com grande generosidade.
No dia
seguinte, esta mesma mulher preparou água perfumada para lavar o menino
Jesus e após o haver lavado, guardou esta água. E havia lá uma jovem
cujo corpo estava coberto pela lepra branca; lavou-se ela com esta água e
foi imediatamente curada. O povo dizia então: "Não resta dúvida de que
José e Maria e esta criança sejam Deuses, pois eles não podem ser
simples mortais". Quando eles se preparavam para partir, esta jovem que
havia sido curada da lepra aproximou-se deles e rogou-lhes que lhe
permitissem acompanhá-los.
DOS ESCRITOS ÁRABES.
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