2. Quanto ao martírio, testemunho mais elevado de entrega de si mesmo,
não pode ser considerado o único modo de comunhão com Jesus. Na verdade,
o martírio atinge outras formas, como por exemplo, os desafios pessoais
para se manter em fidelidade a Deus e à Sua obra; em amar os inimigos; e
em permanecer na Verdade no meio de um mundo adaptado à mentira. Nem
todos sofrerão o martírio do derramamento de sangue, mas certamente
todos os que se colocarem como discípulos autênticos serão mártires de
algum modo. João é colocado nessa segunda condição de viver o martírio
como conseqüência de uma vida de amor ao Senhor e à Igreja, perseguida
por judeus e romanos.
3. Com relação ao amor, este é o ponto culminante da vida do discipulado. Não se trata diretamente do amor que parte do discípulo, mas, precisamente, do amor de Jesus Cristo pelos Seus escolhidos. O texto evidencia não o amor do discípulo por Jesus, mas o amor de Jesus por Seu discípulo. Não quer dizer que o discípulo não precise amar, mas que, antes de qualquer manifestação pessoal do amor, é Jesus quem tem a iniciativa de amar, quem está ali para amar e à disposição do amor, fazendo de Sua existência o aconchego e o impulso da salvação.
4. Diante de tamanha intensidade de vida: seguimento, martírio e amor, não é possível descrever a riqueza de tudo o que foi vivido. Não existe possibilidade de se manifestar por livros a intensidade de uma vida de amor e adesão total. O único mundo que pode conter os livros que poderiam ser escritos sobre essa vida de amor de Deus no meio de nós é o mundo do coração de quem se torna verdadeiro discípulo ou discípula, de quem tem coragem de abrir as páginas de sua existência para nelas o Espírito de Deus escrever tudo o que Jesus disse e fez.
Um forte e carinhoso abraço.
Padre José Erinaldo
3. Com relação ao amor, este é o ponto culminante da vida do discipulado. Não se trata diretamente do amor que parte do discípulo, mas, precisamente, do amor de Jesus Cristo pelos Seus escolhidos. O texto evidencia não o amor do discípulo por Jesus, mas o amor de Jesus por Seu discípulo. Não quer dizer que o discípulo não precise amar, mas que, antes de qualquer manifestação pessoal do amor, é Jesus quem tem a iniciativa de amar, quem está ali para amar e à disposição do amor, fazendo de Sua existência o aconchego e o impulso da salvação.
4. Diante de tamanha intensidade de vida: seguimento, martírio e amor, não é possível descrever a riqueza de tudo o que foi vivido. Não existe possibilidade de se manifestar por livros a intensidade de uma vida de amor e adesão total. O único mundo que pode conter os livros que poderiam ser escritos sobre essa vida de amor de Deus no meio de nós é o mundo do coração de quem se torna verdadeiro discípulo ou discípula, de quem tem coragem de abrir as páginas de sua existência para nelas o Espírito de Deus escrever tudo o que Jesus disse e fez.
Um forte e carinhoso abraço.
Padre José Erinaldo
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