2. Assim como fizeram Tomé e Felipe, Judas também apresenta uma forte
incompreensão: "Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não
ao mundo?". Como vimos no parágrafo 1, o amor é o fundamento de todas as
coisas, é o seu sentido último, é a razão de ser da vida de comunhão
com Deus e com todos. O AMOR é Deus mesmo e fonte de toda a existência.
Todos são chamados a viver a Palavra de Deus, mas não de qualquer modo,
mas, de modo perfeito, por causa do amor, no amor e pelo amor. Isso
significa que, apesar do interesse por visões, fantasias, ilusões,
presentes no homem, Deus não se servirá dessas coisas para se mostrar ao
mundo. Seu modo de presença histórica está fundamentado no amor. Deus
se torna visível no amor. Aqui se encontra o maior de todos os desafios.
Os discípulos devem, necessariamente, ser aqueles e aquelas que, em
Nome de Jesus Cristo, uma vez já envolvidos no amor, manifestarão Deus
ao mundo.
3. Há uma clara oposição entre discípulo e mundo. Os discípulos são aqueles que foram chamados e escolhidos, preparados e enviados. Eles tiveram uma experiência com Jesus na dor da cruz e na alegria da ressurreição. Foram eles covardes, medrosos, mas confirmados na paz, na alegria e e no amor por causa do Ressuscitado. Encorajados pelo Espírito de Deus e totalmente envolvidos com a Palavra da Salvação, saíram pelo mundo, tendo como única razão o próprio Jesus Cristo, o Filho Amado do Pai; como força e iluminação, o Espírito Santo; e como meta, a comunhão com o Pai. O mundo, por sua vez, é a realidade da carne, da busca de si mesmo, dos próprios interesses, uma realidade que experimenta tudo, menos o amor de Deus, pelo contrário, odeia Jesus Cristo.
4. À Igreja, que deve ir pelo mundo inteiro como instrumento da Salvação, o Pai enviará, em Nome de Jesus, o Outro Defensor, o Paráclito, o Espírito Santo. Certamente, o primeiro Advogado é Cristo. O Espírito agirá no âmbito do ensinamento e na memória de tudo o que por Jesus foi ensinado e vivido. O Espírito é enviado aos discípulos, que estão abertos à ação de Deus. Os discípulos precisam enfrentar um mundo hostil a Deus, fechado ao Espírito do Senhor, cego à realidade do Criador. A esse mundo não foi enviado o Espírito. Pelo contrário, esse mundo necessita da missão evangelizadora da Igreja, que totalmente voltada para Deus, é lançada no meio do mundo, como instrumento de santidade, verdade, amor e vida; ela é enviada como testemunha da morte e ressurreição de Jesus Cristo e portadora da salvação.
Um forte e carinhoso abraço.
Padre José Erinaldo
3. Há uma clara oposição entre discípulo e mundo. Os discípulos são aqueles que foram chamados e escolhidos, preparados e enviados. Eles tiveram uma experiência com Jesus na dor da cruz e na alegria da ressurreição. Foram eles covardes, medrosos, mas confirmados na paz, na alegria e e no amor por causa do Ressuscitado. Encorajados pelo Espírito de Deus e totalmente envolvidos com a Palavra da Salvação, saíram pelo mundo, tendo como única razão o próprio Jesus Cristo, o Filho Amado do Pai; como força e iluminação, o Espírito Santo; e como meta, a comunhão com o Pai. O mundo, por sua vez, é a realidade da carne, da busca de si mesmo, dos próprios interesses, uma realidade que experimenta tudo, menos o amor de Deus, pelo contrário, odeia Jesus Cristo.
4. À Igreja, que deve ir pelo mundo inteiro como instrumento da Salvação, o Pai enviará, em Nome de Jesus, o Outro Defensor, o Paráclito, o Espírito Santo. Certamente, o primeiro Advogado é Cristo. O Espírito agirá no âmbito do ensinamento e na memória de tudo o que por Jesus foi ensinado e vivido. O Espírito é enviado aos discípulos, que estão abertos à ação de Deus. Os discípulos precisam enfrentar um mundo hostil a Deus, fechado ao Espírito do Senhor, cego à realidade do Criador. A esse mundo não foi enviado o Espírito. Pelo contrário, esse mundo necessita da missão evangelizadora da Igreja, que totalmente voltada para Deus, é lançada no meio do mundo, como instrumento de santidade, verdade, amor e vida; ela é enviada como testemunha da morte e ressurreição de Jesus Cristo e portadora da salvação.
Um forte e carinhoso abraço.
Padre José Erinaldo
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