CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

domingo, 13 de dezembro de 2020

ALMAS DO PURGATÓRIO - OREMOS POR ELAS SEGUNDA E OUTROS DIAS

 

Retirado do livro
Mês das Almas do Purgatório
Mons. José Basílio Pereira
 livro de 1943 
(Transcrito por Carlos A. R. Júnior)



DIA 30
III. Evitar também o pecado venial

Ainda uma lição só, uma das mais úteis para minha alma.
É a queixa que se ouve de quase todas as almas do Purgatório, pois quase todas sofrem por não terem compreendido bas­tante o alcance do pecado venial.
«Nós dizíamos na terra: É um simples pecado venial, e nos deixávamos levar por esse pendor de nosso coração, nos deixávamos ganhar por essa pequena sa­tisfação dos sentidos. Mas, como se dis­sipou essa ilusão, quando, à hora da mor­te, vimos, na luz do Senhor, as lamentá­veis consequências dessas faltas!
Felizes, todavia, por não nos terem sido de mais terríveis consequências! Sim, esses pecados veniais podiam nos conduzir ao inferno.
Os pecados veniais não condenam, é certo, mas, com inteligência, com malícia, em grande número e sem que se os apa­gue com a devida penitência, conduzem pouco a pouco, por um declive insensível, mas resvaladiço, ao pecado mortal que condena.
Conduzem a esse termo fatal pelo en­fraquecimento progressivo de todas as forças vivas da alma:
Pela diminuição do horror do mal;
Pela excitação e desenvolvimento das paixões;
Pela subtração de certas graças espe­ciais de distinção;
Por mil caminhos a um tempo.
E quando a alma, neste estado, não se converte, muitas vezes só a morte, vindo-lhe ao encontro, pode livrá-la de rolar até o fundo do abismo: porém, oh! Deus nem sempre usa a misericórdia de enviar a morte bastante cedo para prevenir que o homem nessa voluntária cegueira consu­ma a sua desgraça!
Deus nos fez esta graça: deu-nos a morte em hora oportuna; mas, terrível castigo o nosso! que dura expiação a que sofremos!
A cada um dos nossos pecados veniais corresponde uma medida de penas. E, se Deus contou em nossa consciência milha­res de pecados veniais, qual será o rigor e a duração das penas que ainda nos estão reservadas!
Considerai também, ó amigos que na terra vos interessais por nós, considerai que o Purgatório não é o castigo só dos pecados veniais, ainda subsistentes na hora da morte, mas o castigo de todos os pecados perdoados e não expiados.
Oh! vivei, pois, na justiça, na santidade no temor de Deus!
Vós, que amais, evitai nossa triste sorte: sofrereis muito!»



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