CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

MISSA NESTE SÁBADO - PARÁBOLAS DE JESUS CRISTO EXPLICADAS POR UM TEÓLOGO,RESGATE DE UM PADRE AMIGO.

 Jo 12,24-26






1. “Em verdade, em verdade, vos digo: se o grão de trigo não cai na terra e não morre, permanece só; se, ao contrário, morre, produz muito fruto”. Diferentemente dos evangelhos sinóticos, que identificavam a semente com a Palavra de Deus (Mt 13,3-8.31-32; Mc 4,26-29), João a identifica com o próprio Jesus e, consequentemente, com Seus discípulos. Duas coisas devem ser observadas nessa afirmação: em primeiro lugar, o fato de a semente ou grão de trigo não cair na terra e não morrer, indicando quem faz opção por si mesmo, que não deseja fazer-se um dom, que não se motiva para uma doação de si em vista de um bem maior, que não quer se preocupar com nada externo a si, pois mais importante é cuidar de si mesmo. Em segundo lugar, o fato da morte, que, contrariando qualquer forma de mentalidade mundana, produz fruto. Neste caso, vê-se uma alusão à morte de Jesus e também dos Seus discípulos. Jesus será morto, mas não será o fim, pois Sua morte dará frutos, a começar de Si mesmo, que, na sua condição humana, será glorificado. Sua morte é esvaziamento total de Si e rendenção para a humanidade. A morte dos Seus discípulos será “semente de novos cristãos”.

2. “Quem ama sua vida vai perdê-la; quem, ao contrário, odeia sua vida neste mundo, vai conservá-la para a vida eterna”. Amar aqui não significa dar valor, vendo-a no projeto de Deus, mas numa realidade de egoísmo, de apego pessoal, uma espécie de narcisismo. Odiar a própria vida não signica, por sua vez, desvalorizá-la, pelo contrário, significa tê-la em altíssimo grau de importância, mas na dependência de Deus, voltada para Deus e à disposição da vontade do Senhor. Odiar a vida, nesse contexto, é não ser apegado a si mesmo, não buscar tudo para si, mas colocar-se à disposição do desejo do Altíssimo. É, ainda, querer ser útil na prática do bem, não medir esforços para amar, ser verdadeiro, construir a paz e a justiça; é ser solidário, disponível, desapegado de si e fiel ao projeto do Pai por meio de Jesus Cristo; é ser voltado para o futuro de Deus, enfrentando a cruz sem desanimar.

3. O discípulo deve fazer de sua vida uma doação constante, uma milagre para o outro; deve ser um oásis no meio do deserto do mundo, um descanso para quem vive sobrecarregado, um consolo para quem chora, um horizonte para quem se encontra perdido, uma luz para os que vivem em trevas, um sal que, além de dar sabor e conservação, perde-se no alimento, permitindo que somente o sabor da comida apareça, uma esperança para os desanimados e um lugar de encontro salvífico.

Mt 18,1-5.10.12-14

1. Mais uma vez estamos diante do uso de uma palavra que pode colocar o discípulo na contramão de sua identidade como discípulo. Trata-se da palavra "maior". Os discípulos perguntam: "Quem é o maior no Reino dos Céus?" A questão é que muitos podem interpretar essa pergunta como se eles estivessem interessados em algum posto de honra entre eles, ou mesmo haver uma hierarquia dos lugares mais importantes, mas não é bem assim. Quando eles colocam a expressão "Reino dos Céus" dão a entender que o termo "maior" aqui se refere à "grandeza espiritual". Certamente, estão pensando a vida de comunhão com Deus nos moldes da lógica dos postos de honra do "homem velho".

2. Diante de tal pergunta, Jesus responde, exigindo duas coisas dos discípulos e de toda a Igreja: conversão e tornar-se como crianças. Converter-se quer dizer mudar de mentalidade, lançar por terra a mentalidade do "homem velho", pecador, seguidor de si mesmo e dos desejos e interesses do mundo, para entrar na mentalidade do Evangelho, na lógica trazida por Jesus Cristo. O homem que pensa com o mundo tem uma visão panorâmica da realidade e aponta somente os lugares belos, famosos e que enchem o seu prazer pessoal. Agora, há o convite a enxergar a realidade de si mesmo, do mundo e do outro a partir dele mesmo. O olhar convertido enxerga humildemente, desprovido de escórias, de seguranças humanas, de interesses mundanos, procura ser simples, pobre, desapegado de tudo e de todos, confiante. É aquele olhar que atinge o âmago, o mais profundo, a essência do outro ou mesmo de si mesmo. Esse é o olhar de uma criança, que confia no pai, joga-se medo nos seus braços e não quer saber dos desconhecidos, desprovidos de amizade com quem ela ama e por quem é amada.

3. Os discípulos não devem somente ser como as crianças, mas também cuidar dos desprovidos, dos humildes, dos sofredores da comunidade de fé; devem ser autênticos amigos do Mestre, seus mais eficazes instrumentos de bondade para com todos. Eles devem ser compreensivos, misericordiosos, solidários e disponíveis para com os "pequeninos" de Deus, aqueles que crêem na mais profunda simplicidade de sua existência; que não têm poder nem direitos; que, na verdade, não são importantes para o jogo de interesse dominante do mundo. Esses pequeninos são as "pupilas de Jesus" e, obrigatoriamente, também dos seus discípulos, que, por sua vez, são também eles as mesmas "pupilas".

4. "O que vos parece?" O modo como Jesus educa difere muitíssimo daqueles que estamos acostumados a perceber nos que se dizem "mestres e doutores". Ele não força o outro a ter que pensar do jeito DELE. Pelo contrário, seu modo de ensinar conduz o ouvinte à reflexão, permite que o outro tenha a possibilidade de criar, a partir de seu próprio pensamento, um ambiente acolhedor àquelas palavras essenciais, ditas de modo fascinante. Aquele que ouve é quem se sente na obrigação de guerrear dentro de si mesmo, a fim de atingir aquilo pelo que foi tocado de modo extraordinário.

5. Jesus revela o imenso interesse salvífico de Deus. A vinda de Jesus ao mundo é, concretamente, a resposta ao texto de hoje. Por meio do Filho, o Pai veio procurar sua criação, veio dizer a ela o quanto seu Amor é grande e que nunca desistirá do desejo de salvá-la, configurando ao Filho no Espírito Santo. Como na parábola do filho pródigo, aqui o texto demonstra a iniciativa misericordiosa da salvação, que Deus se preocupa com o seus e que os quer com Ele. O discípulo sabe que é um "mísero inseto", um nada, mas infinitamente amado e protegido por Deus. O texto é claro quando diz que a alegria de ter encontrado a ovelha que se perdeu é maior do que pelas noventa e nove salvas. Realmente Deus olha a mim e a vc, qualquer pessoa em qualquer parte do mundo, rico ou pobre, santo ou pecador, feio ou bonito, sadio ou doente, desejando apenas uma coisa: que cada um se deixe encontrar por Ele.

6. A ovelha desgarrada num primeiro momento acha que é livre, pode fazer tudo, comer em qualquer pasto, beber em qualquer fonte, tomar sol na hora que quiser, banhar-se quando bem entender, mas vem a noite, e aí passa, num segundo tempo, a se sentir sozinha, sem o pastor a lhe acariciar a testa, olhar um ferimento no casco, chamá-la pelo nome e permanecer ali, de guarda, protegendo-a. A solidão toma conta de sua vida, não está em casa, outros querem usá-la, ninguém a vê como ovelha do rebanho, mas como uma estranha naquele ambiente; não é acolhida, abraçada, mas tida quase como um câncer. Ali, ela está à mercê de todos, seu valor lançado por terra, sua dignidade escondida, seu futuro nas mãos do acaso ou de tiranos.

7. Assim se encontram homens e mulheres que fogem do seu lar salvífico, que procuram viver o que pensam de qualquer modo, que acham que são donos de si mesmos, que optam por uma vida sem Deus. Mesmo nessa condição, Deus vem, com certeza, ao encontro de cada um não como um carrasco, não como um ditador, desrespeitando a liberdade que cada um possui, mas do jeito de Jesus Cristo, fascinante nas palavras, Obediente na ação, Justo no objetivo, Servo na missão, Amigo da humanidade segundo sua vida na história e Misericordioso na atitude. Por meio do Verbo feito carne, o Pai não quer perder nenhum sequer dos seus pequeninos, de todos os que fizeram, fazem e farão opção de vida por Ele; não quer perder a obra de suas mãos.



Mt 17,22-27

1. “Jesus começou a mostrar a seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia”. Mt enfatiza Jerusalém como o lugar da realização salvífica e coloca alguns pontos teologicamente importantes para se entender o verdadeiro Messias, sua missão, condição de vida, entendimentos dos discípulos e exigências missionárias. Na base do texto, está o anúncio da paixão de Jesus. Nos sinóticos, por cinco vezes aparece o anúncio da paixão do Senhor, alguns mais desenvolvidos e outros mais breves, por exemplo: Mc 8,31-33; 9,30-32; e 10,32-34 (anúncios mais desenvolvidos) e Mc 9,9; Mt 17,9, - no final da narrativa da transfiguração - bem como Mc 14,41; Mt 26,45 –- e Lc 9,44 (breves) – no contexto do Getsêmani. “E os discípulos ficaram muito tristes”. Certamente, pois não estavam ainda preparados. Eles acreditavam num messias que poderia restaurar Israel politicamente, um messias poderoso. Aquele discurso de “morte” de Jesus não lhes agradava.

2. “O vosso mestre não paga o imposto do Templo?”. Antes de tudo, nesse texto enfatiza-se a filiação de Jesus. Ele é o Filho do Senhor do Templo e tem plena consciência disso. Além disso, com essa pergunta tem-se início o discurso sobre a verdadeira liberdade. Quem é livre? Quem paga imposto não possui liberdade. Somente os filhos são livres. Os poderosos não querem uma sociedade filial, mas subordinada aos seus interesses econômicos. Mesmo sendo da mesma sociedade, são todos estranhos. Jesus traz consigo a possibilidade do retorno à casa do Pai, lugar da filiação. Todos são chamados a serem filhos através do Filho, chamados à herança. Pois bem, Jesus, reivindicando a filiação DELE, em particular, e a dos discípulos, por causa DELE, quer que nem Ele e nem seus discípulos entrem na regra geral dos impostos, que não sejam submetidos a essa obrigação pelo fato mesmo de serem filhos do Senhor do Templo.

3. “Mas, para não escandalizar essa gente, … pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti”. Jesus submete-se às leis do mundo, dá o exemplo e apresenta-se de modo real, histórico, lidando com realidades concretas próprias desse mundo. Ele de fato se fez carne, assumiu nossa história e submeteu-se às leis humanas. Por outro lado, ensina a verdade sobre Ele, que, mediante uma citação de embelezamento, revela o quanto Ele está unido ao Senhor do Universo, ao Pai, que LHE concede a Ele e a Pedro a moeda de pagamento. Assim, é possível observar que o Templo do Senhor não se encontra no cumprimento da Vontade de Deus. Somente Jesus, o Filho, pode conduzi-lo ao seu mais puro significado e objetivo. O Templo se encontro corrompido, preso ao dinheiro, explorando até mesmo os filhos do Senhor dele. Somente a partir de Jesus, haverá libertação, pois somente por Ele todos poderão se tornar filhos e, por isso mesmo, livres de toda e qualquer exploração na Casa de Deus.

2 comentários:

  1. Como são belos sobre os montes os passos do que anuncia a paz, trazendo a Boa-nova e proclamando a salvação (Is 52,7).

    Cirilo, monge, e Metódio, bispo, são irmãos de sangue que nasceram na Grécia e viveram no século 9º. Realizaram imensa obra missionária junto aos povos eslavos, para os quais traduziram a Bíblia Sagrada e obtiveram do papa permissão para celebrar a missa na língua local. Por causa dessa missão, enfrentaram incontáveis obstáculos. A seu exemplo, busquemos manter a unidade da Igreja.

    Primeira Leitura: Tiago 1,1-11

    Início da carta de São Tiago – 1Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que vivem na dispersão: saudações. 2Meus irmãos, quando deveis passar por diversas provações, considerai isso motivo de grande alegria, 3por saberdes que a comprovação da fé produz em vós a perseverança. 4Mas é preciso que a perseverança gere uma obra de perfeição, para que vos torneis perfeitos e íntegros, sem falta ou deficiência alguma. 5Se a alguém de vós falta sabedoria, peça-a a Deus, que a concede generosamente a todos, sem impor condições; e ela lhe será dada. 6Mas peça com fé, sem duvidar, porque aquele que duvida é semelhante a uma onda do mar, impelida e agitada pelo vento. 7Não pense tal pessoa que receberá alguma coisa do Senhor: 8o homem de duas almas é inconstante em todos os seus caminhos. 9O irmão humilde pode ufanar-se de sua exaltação, 10mas o rico deve gloriar-se de sua humilhação. Pois há de passar como a flor da erva. 11Com efeito, basta que surja o sol com o seu calor, logo seca a erva, cai a sua flor e desaparece a beleza do seu aspecto. Assim também acabará por murchar o rico no meio de seus negócios. – Palavra do Senhor.

    Salmo Responsorial: 118(119)

    Venha a mim o vosso amor e viverei.

    1. Antes de ser por vós provado, eu me perdera; / mas agora sigo firme em vossa lei! – R.

    2. Porque sois bom e realizais somente o bem, / ensinai-me a fazer vossa vontade! – R.

    3. Para mim foi muito bom ser humilhado, / porque assim eu aprendi vossa vontade! – R.

    4. A lei de vossa boca, para mim, / vale mais do que milhões em ouro e prata. – R.

    5. Sei que os vossos julgamentos são corretos, / e com justiça me provastes, ó Senhor! – R.

    6. Vosso amor seja um consolo para mim, / conforme a vosso servo prometestes. – R.

    Evangelho: Marcos 8,11-13

    Aleluia, aleluia, aleluia.

    Sou o caminho, a verdade e a vida, / ninguém vem ao Pai, senão por mim (Jo 14,6). – R.

    Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 11os fariseus vieram e começaram a discutir com Jesus. E, para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal do céu. 12Mas Jesus deu um suspiro profundo e disse: “Por que esta gente pede um sinal? Em verdade vos digo, a esta gente não será dado nenhum sinal”. 13E, deixando-os, Jesus entrou de novo na barca e se dirigiu para a outra margem. – Palavra da salvação.

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  2. Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais (Sl 30,3s).

    O cristão não está livre das tentações, mas pode vencê-las com o auxílio do “Pai das luzes”, o Deus da vida. Renovemos nossa total confiança no Senhor, o qual “não rejeita o seu povo”.

    Primeira Leitura: Tiago 1,12-18

    Leitura da carta de São Tiago – 12Feliz o homem que suporta a provação. Porque, uma vez provado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu àqueles que o amam. 13Ninguém, ao ser tentado, deve dizer: “É Deus que me está tentando”, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e tampouco ele tenta a ninguém. 14Antes, cada qual é tentado por sua própria concupiscência, que o arrasta e seduz. 15Em seguida, a concupiscência concebe o pecado e o dá à luz, e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. 16Meus queridos irmãos, não vos enganeis. 17Todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto; descem do Pai das luzes, no qual não há mudança nem sombra de variação. 18De livre vontade ele nos gerou, pela Palavra da verdade, a fim de sermos como que as primícias de suas criaturas. – Palavra do Senhor.

    Salmo Responsorial: 93(94)

    Bem-aventurado é aquele a quem ensinais vossa lei!

    1. É feliz, ó Senhor, quem formais † e educais nos caminhos da Lei, / para dar-lhe um alívio na angústia. – R.

    2. O Senhor não rejeita o seu povo / e não pode esquecer sua herança: / voltarão a juízo as sentenças; / quem é reto andará na justiça. – R.

    3. Quando eu penso: “Estou quase caindo!”, / vosso amor me sustenta, Senhor! / Quando o meu coração se angustia, / consolais e alegrais minha alma. – R.

    Evangelho: Marcos 8,14-21

    Aleluia, aleluia, aleluia.

    Quem me ama, realmente, guardará minha Palavra / e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14,2). – R.

    Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 14os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. 15Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”. 16Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. 17Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? 18Tendo olhos, vós não vedes e, tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais 19de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?” Eles responderam: “Doze”. 20Jesus perguntou: “E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?” Eles responderam: “Sete”. 21Jesus disse: “E vós ainda não compreendeis?” – Palavra da salvação.

    Reflexão:

    Jesus alerta os discípulos sobre o fermento dos fariseus, sua ideologia nacionalista, e dos herodianos, ideologia da dominação. São dois fermentos que destroem o Evangelho, o projeto de Jesus. Os discípulos pensam que é por não estarem levando pão consigo. A partir disso, o Mestre alerta a incompreensão de seus seguidores, depois de tudo o que ele já realizou. A passagem é uma dura repreensão do Mestre contra seus discípulos, pois eles ainda não compreendem. O alerta de Jesus serve para nós também: é importante não se fixar na superfície dos sinais realizados por ele, mas avançar para a dimensão mais profunda de tais sinais. Em outras palavras, é fundamental ir além de uma leitura fundamentalista. O texto nos mostra que podemos perder de vista o fundamental, o sentido cristão das coisas, quando estamos dominados pelo imediatismo.

    (Dia a dia com o Evangelho 2022)



    14 – SEGUNDA-FEIRA
    16 – QUARTA-FEIRA
    

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