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CAMOCIM CEARÁ
segunda-feira, 30 de setembro de 2024
sábado, 28 de setembro de 2024
Tudo quanto nos fizestes, Senhor, com verdadeira justiça o fizestes, porque pecamos contra vós e não obedecemos a vossos mandamentos;
Tudo quanto nos fizestes, Senhor, com verdadeira justiça o fizestes, porque pecamos contra vós e não obedecemos a vossos mandamentos; mas dai glória ao vosso nome e tratai-nos conforme a grandeza da vossa misericórdia (Dn 3,31.29s.43.42).
Reunidos em nome de Cristo, queremos acolher a força profética e soberana do Espírito. Ele nos leva a superar a mentalidade sectária e nos convida a sermos acolhedores dos pobres e desprezados, extirpando de nossa vida tudo o que possa ferir a dignidade das pessoas e a caminhada da comunidade. Celebremos a páscoa semanal do Senhor neste dia da Bíblia, a Palavra que nos guia e traz alegria aos corações.
Primeira Leitura: Números 11,25-29
Leitura do livro dos Números – Naqueles dias, 25o Senhor desceu na nuvem e falou a Moisés. Retirou um pouco do espírito que Moisés possuía e o deu aos setenta anciãos. Assim que repousou sobre eles o espírito, puseram-se a profetizar, mas não continuaram. 26Dois homens, porém, tinham ficado no acampamento. Um chamava-se Eldad, e o outro, Medad. O espírito repousou igualmente sobre os dois, que estavam na lista, mas não tinham ido à tenda, e eles profetizavam no acampamento. 27Um jovem correu a avisar Moisés que Eldad e Medad estavam profetizando no acampamento. 28Josué, filho de Nun, ajudante de Moisés desde a juventude, disse: “Moisés, meu senhor, manda que eles se calem!” 29Moisés respondeu: “Tens ciúmes por mim? Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito!” – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 18(19)
A lei do Senhor Deus é perfeita, alegria ao coração.
1. A lei do Senhor Deus é perfeita, / conforto para a alma! / O testemunho do Senhor é fiel, / sabedoria dos humildes. – R.
2. É puro o temor do Senhor, / imutável para sempre. / Os julgamentos do Senhor são corretos / e justos igualmente. – R.
3. E vosso servo, instruído por elas, / se empenha em guardá-las. / Mas quem pode perceber suas faltas? / Perdoai as que não vejo! – R.
4. E preservai o vosso servo do orgulho: / não domine sobre mim! / E assim puro eu serei preservado / dos delitos mais perversos. – R.
Segunda Leitura: Tiago 5,1-6
Leitura da carta de São Tiago – 1E agora, ricos, chorai e gemei, por causa das desgraças que estão para cair sobre vós. 2Vossa riqueza está apodrecendo, e vossas roupas estão carcomidas pelas traças. 3Vosso ouro e vossa prata estão enferrujados, e a ferrugem deles vai servir de testemunho contra vós e devorar vossas carnes como fogo! Amontoastes tesouros nos últimos dias. 4Vede, o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, que vós deixastes de pagar, está gritando, e o clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso. 5Vós vivestes luxuosamente na terra, entregues à boa vida, cevando os vossos corações para o dia da matança. 6Condenastes o justo e o assassinastes; ele não resiste a vós. – Palavra do Senhor.
Evangelho: Marcos 9,38-43.45.47-48
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa Palavra é verdade, orienta e dá vigor; / na verdade santifica vosso povo, ó Senhor! (Jo 17, 17) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 38João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”. 39Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a nosso favor. 41Em verdade eu vos digo, quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. 42E, se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço. 43Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na vida sem uma das mãos do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. 45Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na vida sem um dos pés do que, tendo os dois, ser jogado no inferno. 47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre e o fogo não se apaga'”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Jesus dá instruções sobre as exigências do Reino que ele está implantando. Antes de tudo, o Reino não é uma seita fechada, exclusiva para alguns privilegiados. Ao contrário, é aberta a todos os povos do mundo inteiro. Quem liberta em nome de Jesus é aliado de Jesus. Ser de Cristo é, de alguma forma, estar em sintonia com seu projeto de liberdade e vida para todos. Sendo uma realidade aberta e universal, o Reino não é espaço para a opressão. Ao contrário, deve ser a expressão concreta da prática da justiça e da fraternidade. Escandalizar é querer ser maior que os outros na comunidade; é criar obstáculo na caminhada cristã dos irmãos. É fazê-los vacilar na fé. Daí a dura repreensão de Jesus para quem escandalizar “um destes pequenos que creem”. Esse mal deve ser cortado pela raiz.
All that you have done to us, Lord, you have done in true justice, because we have sinned against you and have not kept your commandments;
All that you have done to us, Lord, you have done in true justice, because we have sinned against you and have not kept your commandments; but give glory to your name and deal with us according to the greatness of your mercy (Dn 3:31, 29s, 43, 42).
Gathered in the name of Christ, we want to welcome the prophetic and sovereign power of the Spirit. He leads us to overcome the sectarian mentality and invites us to be welcoming to the poor and despised, removing from our lives everything that could harm the dignity of people and the journey of the community. Let us celebrate the weekly Passover of the Lord on this day of the Bible, the Word that guides us and brings joy to our hearts.
First Reading: Numbers 11:25-29
Reading from the Book of Numbers – In those days, 25the Lord came down in the cloud and spoke to Moses. He took some of the spirit that Moses had and gave it to the seventy elders. When the spirit rested on them, they began to prophesy, but they did not continue. 26But two men remained in the camp, one named Eldad and the other Medad. The spirit rested on both of them, who were listed but had not gone into the tent, and they were prophesying in the camp. 27A young man ran and told Moses that Eldad and Medad were prophesying in the camp. 28Joshua son of Nun, Moses’ aide since his youth, said, “Moses, my lord, stop them!” 29Moses replied, “Are you jealous for my sake? Would that all the Lord’s people were prophets, and that the Lord would put his spirit upon them!” – The word of the Lord.
Responsorial Psalm: 18(19)
The law of the Lord God is perfect, bringing joy to the heart.
1. The law of the Lord God is perfect, / comforting to the soul! / The testimony of the Lord is sure, / wisdom to the humble. – R.
2. The fear of the Lord is pure, / unchanging forever. / The judgments of the Lord are right / and just. – R.
3. And your servant, taught by them, / strives to keep them. / But who can perceive his faults? / Forgive the ones I do not see! – R.
4. And keep your servant from pride: / let it not rule over me! / So I will be kept pure / from the most wicked crimes. – R.
Second Reading: James 5,1-6
A reading from the letter of Saint James – 1And now, you rich men, weep and wail because of the misfortunes that are about to come upon you. 2Your wealth is rotting, and your clothes are moth-eaten. 3Your gold and silver have rusted, and their rust will be a witness against you and will eat your flesh like fire. You have heaped up treasures in the last days. 4See, the wages of the workers who mowed your fields, which you failed to pay, are crying out, and the cry of the workers has reached the ears of the Lord Almighty. 5You have lived luxuriously on earth, giving yourself over to good living, fattening your hearts for the day of slaughter. 6You have condemned the righteous and murdered him; he cannot stand against you. – The Word of the Lord.
Gospel: Mark 9:38-43, 45, 47-48
Hallelujah, alleluia, alleluia.
Your word is truth, guiding and giving strength; / in truth, sanctify your people, O Lord! (John 17:17) – R.
A reading from the holy Gospel according to Mark – At that time, 38John said to Jesus, “Teacher, we saw someone driving out demons in your name. But we told him not to do so, because he does not follow us.” 39Jesus said to him, “Do not tell him not to do so, for no one performs a miracle in my name and then speaks ill of me. 40Whoever is not against us is for us. 41Truly, I say to you, whoever gives you a cup of water to drink because you belong to Christ will certainly not lose his reward. 42And whoever causes one of these little ones who believe to sin, it would be better for him to have a large millstone hung around his neck and be thrown into the sea. 43If your hand causes you to sin, cut it off. It is better for you to enter life without one hand than to have two hands and go into hell, into the unquenchable fire. 45If your foot causes you to sin, cut it off! It is better for you to enter life without one foot than to have two feet and be thrown into hell. 47If your eye causes you to sin, tear it out! It is better for you to enter the kingdom of God with one eye than to have two eyes and be thrown into hell, 48‘where their worm does not die and the fire is not quenched.’” – Word of salvation.
Reflection:
Jesus gives instructions on the requirements of the Kingdom that he is establishing. First of all, the Kingdom is not a closed sect, exclusive to a privileged few. On the contrary, it is open to all peoples of the entire world. Whoever frees in the name of Jesus is an ally of Jesus. To be of Christ is, in some way, to be in tune with his project of freedom and life for all. Being an open and universal reality, the Kingdom is not a space for oppression. On the contrary, it must be the concrete expression of the practice of justice and fraternity. To scandalize is to want to be greater than others in the community; It is to create obstacles in the Christian walk of our brothers and sisters. It is to make them waver in their faith. Hence Jesus’ harsh rebuke to anyone who scandalizes “one of these little ones who believe.” This evil must be nipped in the bud.
A novidade desperta sempre a curiosidade. Certamente, alguns se deixam conduzir pelo novo; outros se satisfazem,
A novidade desperta sempre a curiosidade. Certamente, alguns se deixam conduzir pelo novo; outros se satisfazem, mas ficam nisso mesmo; outros ainda, alegram-se, mas apenas a concebem como mais um evento na história; outros, enfim, não lhe dão nenhum valor. A verdade é que, no caso de Jesus, mediante suas palavras de sabedoria, os milagres por Ele realizados, seu modo humano e divino de atender as pessoas, sua autoridade no ensinamento, e sua própria pessoa, encantava a quem dele se aproximava. Nele, os anseios de Israel encontraram a concretização do futuro esperado. De fato, Ele era aquele para o qual a promessa conduzia.
2. Num segundo momento, Jesus anuncia a Paixão. Mais uma vez Jesus toca nesse assunto de morte e isso desconcerta os que são apegados, primeiramente à ideia de um messias glorioso, depois, às novidades do poder, do nome, da fama, do sucesso. Morrer é sinal de fraqueza, derrota, fim de uma esperança. Se muitos estavam vendo em Jesus a realização da promessa do Antigo Testamento, então vê-lo agora dizendo que vai se entregar à morte é concebido como traição, uma vez que eles acreditaram num Jesus glorioso, triunfalista, poderoso, capaz de combater contra o imperador romano e expulsar todo seu domínio em Israel; seria Ele o senhor do mundo conhecido, tornaria Israel um império jamais visto e incapaz de ser destruído. Afirmar que vai morrer é o mesmo que dizer que não é nada, que não passa de um fracassado. De fato, nem os seus discípulos entendiam, pois partilhavam das mesmas ideias do seu tempo. Um forte sinal disso é Judas Iscariotes, que por causa de seu objetivo, nunca se converteu a Jesus, nunca mudou de opinião e lutava sempre em favor da revelação de um Messias político, poderoso e triunfalista. Na verdade, de modo especial os discípulos, caberia a eles fazer a ligação entre Dn 7,13 (de onde se pode tirar uma imagem de Jesus como transcendente e celestial) e Is 53,8 (Jesus como "Servo"). As duas imagens estão inseridas até mesmo na realidade histórica de Jesus: uma de modo visível, outra pelos sinais.
3. Somente à luz do Espírito Santo, depois da Ressurreição de Jesus, os discípulos foram capazes de compreender o significado de Jesus Servo e, ao mesmo tempo, ser celestial, mais precisamente SENHOR. A experiência que eles tiveram com Jesus foi muito forte, de tal modo que, mesmo sendo covardes diante da cruz, com a ressurreição, desistiram de suas "vidinhas" e voltaram para o Mestre e se lançaram absolutamente em sua missão, sem medo da cruz, da perseguição e de tudo o que lhes poderia acontecer. Entenderam que antes de chegar à glória, necessitam passar pela cruz, que não existe ressurreição sem paixão, sem dor. Talvez hoje muitos queiram a glória antes do sofrimento, da luta constante, mas isso é só fantasia, ilusão de quem ainda não encontrou a verdade e não está preocupado com o bem de fato. Para se chegar ao topo de uma montanha é necessário escalá-la. Coragem, essa é a palavra para quem quer vencer; esperança, a palavra de quem quer continuar.
Um forte e carinhoso abraço.
Novelty always arouses curiosity. Certainly, some are led by the new; others are satisfied, but leave it at that; still others are happy,
Novelty always arouses curiosity. Certainly, some are led by the new; others are satisfied, but leave it at that; still others are happy, but only see it as another event in history; others, in short, do not give it any value. The truth is that, in the case of Jesus, through his words of wisdom, the miracles he performed, his human and divine way of serving people, his authority in teaching, and his very person, he enchanted those who approached him. In him, the yearnings of Israel found the fulfillment of the expected future. In fact, he was the one to whom the promise led.
2. In a second moment, Jesus announces the Passion. Once again, Jesus touches on the subject of death, and this disconcerts those who are attached, firstly to the idea of a glorious messiah, and then to the novelties of power, name, fame, and success. Dying is a sign of weakness, defeat, the end of hope. If many were seeing in Jesus the fulfillment of the promise of the Old Testament, then seeing him now saying that he will surrender himself to death is seen as treason, since they believed in a glorious, triumphalist, powerful Jesus, capable of fighting against the Roman emperor and expelling all his dominion in Israel; He would be the lord of the known world, He would make Israel an empire never before seen and incapable of being destroyed. To say that he will die is the same as saying that he is nothing, that he is nothing more than a failure. In fact, not even his disciples understood, because they shared the same ideas of his time. A strong example of this is Judas Iscariot, who because of his objective, never converted to Jesus, never changed his opinion and always fought in favor of the revelation of a political, powerful and triumphalist Messiah. In fact, it was up to the disciples in particular to make the connection between Dn 7,13 (from which we can draw an image of Jesus as transcendent and celestial) and Is 53,8 (Jesus as "Servant"). Both images are even inserted into the historical reality of Jesus: one in a visible way, the other through signs.
3. Only in the light of the Holy Spirit, after the Resurrection of Jesus, were the disciples able to understand the meaning of Jesus as a Servant and, at the same time, a celestial being, more precisely, LORD. The experience they had with Jesus was very powerful, so much so that, even though they were cowards before the cross, with the resurrection, they gave up their "little lives" and returned to the Master and threw themselves completely into their mission, without fear of the cross, of persecution and of everything that could happen to them. They understood that before reaching glory, they need to go through the cross, that there is no resurrection without passion, without pain. Perhaps today many want glory before suffering, before constant struggle, but this is just fantasy, the illusion of those who have not yet found the truth and are not concerned with the good in fact. To reach the top of a mountain, you have to climb it. Courage, that is the word for those who want to win; hope, the word for those who want to continue.
A strong and affectionate hug.
O texto revela claramente a importância do NOME de Jesus para a salvação do mundo.
O texto revela claramente a importância do NOME de Jesus para a salvação do mundo. Não significa que o "nome" por si somente pode fazer alguma coisa, mas porque pertence ao Santo dos Santos, ao Filho do Altíssimo, ao Libertador. É, portanto, um nome temível, santo e revelador da missão salvífica do Filho de Deus. Usar o nome de Jesus para fazer o bem é sinal de aproximação a Ele e de reconhecimento de sua pessoa. De certo modo, constitui uma admiração escondida, mas que pretende se manifestar. Quem usa o nome de Jesus, pode, aos poucos, ir fazendo uma caminhada na Sua direção.
2. Agir em nome de Jesus significa submeter-se ao modo de Sua ação, tendo o mesmo interesse libertador das pessoas. Um gravíssimo problema se estabelece quando muitos se servem desse nome para angariar bens materiais, explorar pessoas, manipular consciências e deturpar o próprio Evangelho. Hoje, como é notório, cresce, de modo assustador, grupos sectários, que usam a Palavra de Deus, o nome de Jesus, com a exclusiva finalidade do lucro. Nessa situação, proclamar o nome de Jesus não é um benefício, mas uma forma de eliminar sua força e relativizar seu significado. Por outro lado, muitos, apesar disso, passam a conhecer Jesus. Assim, não convém guerrear contra quem O professa, não estando em sintonia com Ele, pois, no final, vencerá a Verdade, pois o Nome de Jesus é suficientemente forte para transformar o lugar onde se encontra.
3. Não cabe aos discípulos impedirem a outros de falarem em nome de Jesus. Essa não é sua missão. A eles foi dada a missão de anunciarem e testemunharem a verdade segundo os ensinamentos do Mestre. A preocupação deles deve ser proclamar dignamente a Palavra de Deus, testemunhando-A entre homens e mulheres, indo a todos os cantos da terra. Não condiz com a realidade dos discípulos o desejo de aprisionar Jesus no universo de seus conceitos e modo de pensar; não cabe a eles serem donos de Cristo, mas seus legítimos enviados. Eles devem ser tolerantes e permanecerem em sintonia com Cristo e disponíveis à mesma prática salvífica do Mestre. Os discípulos devem ter consciência de sua intimidade com Jesus e da verdade que aprenderam, certeza de sua missão e identificação com a Luz do mundo, tornando-se também ele luz.
4. A partir dessa relação de identificação, tem-se os pequeninos supracitados que são os discípulos de Jesus, com os quais Ele mesmo se identifica como já foi dito. Tudo de bom que se fizer a um dos discípulos é a Cristo que se está fazendo, mas também o mal que a eles fizerem é a Cristo que o fazem. Jesus Cristo não se separa dos seus escolhidos, ama-os profundamente e por eles dá sua vida. Jesus se preocupa com a dignidade de cada discípulo e com a salvação deles. É tal a atenção de Jesus por seus discípulos, que se alguém colocar em crise de fé qualquer um deles comete um erro mais grave do que sofrer uma morte em situação brutal, sem chances de libertação.
5. Outro ponto importante é o da própria ação contra si mesmo. Jesus demonstra total radicalidade no confronto entre a dignidade pessoal do discípulo e uma possível escolha do pecado por ele mesmo realizada. O texto evidencia uma preocupação de Jesus muito acurada quanto ao valor do ser humano no projeto de Deus. Não se deve, de modo algum, conceber a prática do pecado na vida de ninguém, nem do mundo externo nem da realidade interna de cada um. Aquele que leva um discípulo ao enfraquecimento da fé é considerado alguém que deve morrer; aquele que a si mesmo provoca o pecado, deve eliminar, radicalmente, a causa de tal desgraça em sua vida, pois o resultado será a própria morte. Pelo fato mesmo de Jesus ser todo amor e entrega de si mesmo para a salvação do mundo, não suporta o pecado, que significa filiação com o Satanás e, portanto, oposição ao plano salvífico de Deus.
6. O discípulo é, portanto, aquele se identifica totalmente a Cristo, sentindo com Ele a realidade de cada pessoa, colocando-se à disposição da vontade de Deus para a salvação do mundo e tornando-se um autêntico instrumento do Altíssimo. É alguém em guerra constante, combatendo tudo aquilo que pode conduzi-lo ao pecado, à destruição do projeto de Deus no seu íntimo. Ele é inimigo do pecado, pois, pelo Espírito Santo, foi feito filho no Filho Jesus Cristo, participante da vida de Deus. Uma vez envolvido com a causa da salvação, em si mesmo revela a sabedoria divina e a testemunha, dando ao mundo, a exemplo do sal, sabor e sustentabilidade de fé. Por ele, o mundo pode encontrar sentido e motivo para ser transformado.
É importante notar que o discípulo "é Cristo" presente na história. Sofrendo perseguições, continua firme no propósito de ser sempre um verdadeiro dom, não temendo o sacrifício da Kênosis (esvaziamento) de si mesmo, renunciando a tudo pelo TUDO. O discípulo é aquele que tem a Cristo como razão de sua vida, que, por causa DELE, tolera os que não fazem parte da comunidade; é aquele que faz de sua vida um existir na caridade e um combate contra o mal nos outros e em si mesmo, vigiando constantemente e eliminando as falsas seguranças. O discípulo tem, por causa do Mestre e com Ele, uma vida crucificada. Portanto, ai daqueles que fizerem mal a um desses discípulos!
7. É importante notar que o discípulo "é Cristo" presente na história. Sofrendo perseguições, continua firme no propósito de ser sempre um verdadeiro dom, não temendo o sacrifício da Kênosis (esvaziamento) de si mesmo, renunciando a tudo pelo TUDO. O discípulo é aquele que tem a Cristo como razão de sua vida, que, por causa DELE, tolera os que não fazem parte da comunidade; é aquele que faz de sua vida um existi
The text clearly reveals the importance of the NAME of Jesus for the salvation of the world.
. The text clearly reveals the importance of the NAME of Jesus for the salvation of the world. It does not mean that the "name" alone can do something, but because it belongs to the Holy of Holies, to the Son of the Most High, to the Liberator. It is, therefore, a fearsome, holy name that reveals the salvific mission of the Son of God. Using the name of Jesus to do good is a sign of drawing closer to Him and recognizing His person. In a certain way, it constitutes a hidden admiration, but one that seeks to manifest itself. Whoever uses the name of Jesus can, little by little, walk in His direction.
2. Acting in the name of Jesus means submitting to the way He acts, having the same liberating interest in people. A very serious problem arises when many use this name to obtain material goods, exploit people, manipulate consciences and distort the Gospel itself. Today, as is well known, sectarian groups are growing at an alarming rate, using the Word of God, the name of Jesus, for the sole purpose of profit. In this situation, proclaiming the name of Jesus is not a benefit, but a way of eliminating its power and relativizing its meaning. On the other hand, many, despite this, come to know Jesus. Therefore, it is not appropriate to fight against those who profess Him, who are not in tune with Him, because, in the end, the Truth will win, because the Name of Jesus is strong enough to transform the place where it is found.
3. It is not up to the disciples to prevent others from speaking in the name of Jesus. That is not their mission. They were given the mission of announcing and bearing witness to the truth according to the teachings of the Master. Their concern should be to proclaim the Word of God worthily, bearing witness to it among men and women, going to all corners of the earth. The desire to imprison Jesus in the universe of their concepts and way of thinking does not match the reality of the disciples; it is not up to them to be Christ's owners, but rather His legitimate envoys. They should be tolerant and remain in tune with Christ and available to the same salvific practice as the Master. The disciples must be aware of their intimacy with Jesus and the truth they have learned, certain of their mission and identification with the Light of the world, becoming light themselves.
4. From this relationship of identification, we have the aforementioned little ones who are the disciples of Jesus, with whom He Himself identifies, as has already been said. All the good that is done to one of the disciples is done to Christ, but the evil that is done to them is also done to Christ. Jesus Christ does not separate himself from his chosen ones, he loves them deeply and gives his life for them. Jesus is concerned with the dignity of each disciple and with their salvation. Jesus is so concerned with his disciples that if someone puts any of them in a crisis of faith, he is committing a more serious error than suffering a brutal death, with no chance of liberation.
5. Another important point is that of the action against oneself. Jesus demonstrates total radicalism in the confrontation between the personal dignity of the disciple and a possible choice of sin that he himself made. The text shows Jesus' very keen concern regarding the value of human beings in God's plan. One should not, under any circumstances, consider the practice of sin in anyone's life, neither in the external world nor in one's internal reality. Anyone who leads a disciple to weaken his faith is considered someone who must die; anyone who causes sin to himself must radically eliminate the cause of such misfortune in his life, because the result will be his own death. Because Jesus is all love and self-giving for the salvation of the world, he cannot tolerate sin, which means affiliation with Satan and, therefore, opposition to God's saving plan.
6. A disciple is, therefore, someone who identifies himself totally with Christ, feeling with Him the reality of each person, placing himself at the disposal of God's will for the salvation of the world and becoming an authentic instrument of the Almighty. He is someone in constant war, fighting everything that can lead him to sin, to the destruction of God's plan within him. He is the enemy of sin, because, through the Holy Spirit, he was made a son in the Son Jesus Christ, a participant in the life of God. Once involved in the cause of salvation, he reveals divine wisdom and witness within himself, giving the world, as an example of salt, flavor and sustainability of faith. Through him, the world can find meaning and reason to be transformed.
It is important to note that the disciple "is Christ" present in history. Suffering persecution, he remains firm in his purpose of always being a true gift, not fearing the sacrifice of Kenosis (emptying) himself, renouncing everything for EVERYTHING. The disciple is the one who has Christ as the reason for his life, who, because of HIM, tolerates those who are not part of the community; he is the one who makes his life an existence in charity and a fight against evil in others and in himself, constantly vigilant and eliminating false securities. The disciple has, because of the Master and with Him, a crucified life. Therefore, woe to those who do harm to one of these disciples!
A strong and affectionate hug.
sexta-feira, 27 de setembro de 2024
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
Via Sacra completa.
VIA SACRA - A “via dolorosa” é essencialmente um exercício de piedade e devoção, um caminho que nos permite purificar nossos passos no vosso seguimento
2. "Ao expirardes, ó Jesus, / a Fonte da Vida brotou para acalmas / e abriu se o oceano da Misericórdia / para todo o mundo. Ó Fonte da Vida, / Mísericórdia insondável de Deus,/ abraçai o mundo inteiro / e derramai-Vos sobre nós !" (Diário nº 1319)
3."Ó Jesus crucificado, / suplico-Vos, / concedei-me a graça/ de sempre em toda a parte e em tudo / cumprir fielmente a santíssima Vontade de Vosso Pai. E quando essa, Vontade Divina / me parecer penosa e difícil de realizar, / então suplico-Vós, Jesus, / que das Vossas Chagas desça sobre mim / força e vigor, / e que a minha boca repita: /" Seja feita a Vossa Vontade? Senhor!" ( Diário nº 1265)
4. "Ó Salvador do mundo, / Amante da redenção humana,/ que em tão terríveis; suplícios de dor / não pensais em Vós mesmo, / lembrando-Vos apenas da salvação das almas, / ó Jesus, cheio de compaixão, / concedei-me a graça / de me esquecer de mim mesmo(a) / a fim de viver Inteiramente para as almas, / ajudando-Vos na Obra da Salvação / segundo a SantIssima Vontade, de Vosso pai..." ( Diário nº 1265 )
5. "Ó Jesus, / Verdade eterna, / nossa Vida, / invoco e suplico a Vossa misericórdia / para os pobres pecadores:'Ó dulcíssimo Coração do meu senhor, / cheio de Compaixão e insondável Misericórdia, / imploro-Vos pelos pobres pecadores. Ó Coração Sacratíssima, / fonte de Misericórdia, / do qual bro taro raios de graças incompreensíveis / para todo o gênero humano,/ suplico-vos luz/ para os pobres pecadores. Ó Jesus, / lembrai-Vos da vossa
amarga paixão / e não permitais que se percam almas / remidas com o Vosso preciosíssimo e sacratíssimo Sangue. Ó Jesus, / quando medito sobre o grande mérito do Vosso Sangue, / rejubilo com a sua imensidade, / pois uma só gota teria sido suficiente / para todos os pecadores... Oh, / como se consome de alegria o meu coração, / quando contemplo essa Vossa inconcebível Bondade, / Ó meu Jesus! Desejo trazer a Vossos pés / todos os pecadores, / para que louvem a Vossa Misericórdia / pelos séculos sem fim!" ( Diário nº 72 )
Nosso Senhor Jesus enumera três condições para que a oração feita nessa hora, seja atendida:
1) A prece deve ser dirigida a Jesus-Salvador.
2) A prece deve ser feita às tres horas da tarde.
3) A prece deve recorrer ao valor e aos méritos infinIto da Paixão do Senhor Jesus.
" Nessa hora - prometeu Jesus à santa irmã Faustina - podes requerer tudo o que desejes por ti e pelos outros. Nessa hora realizou-se a Graça para todo o mundo: a misericórdia venceu a Justiça" . (D 1.572)
Minha filha, procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres. E se não puderes fazer a Via Sacra, entra ao menos por um momento na capela e adora o Meu coração que está cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderas sequer ir a capela
Oração Inicial
Dirigente: Senhor Jesus, queremos nesta via-sacra seguir vossos passos
no caminho para o Calvário. Neste longo e tenebroso trajeto, suportastes
dores, injúrias e humilhações. Ajudai-nos a meditar estas estações com
muita fé e devoção. Queremos aprender de vós a fidelidade a Deus, mesmo
diante das dificuldades que nos cercam ao longo da vida. A “via dolorosa” é
essencialmente um exercício de piedade e devoção, um caminho que nos
permite purificar nossos passos no vosso seguimento. Que esta via crucis
aumente em nós o amor a Deus e aos irmãos.
Jesus é condenado à morte
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: Quando o “povo” pediu a crucificação de Jesus, Pilatos pediu água
e lavou as mãos, dizendo: “Não sou responsável pelo sangue deste homem.
É um problema de vocês”. Depois de mandar açoitar Jesus, entregou-o para ser crucificado.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
A morrer crucificado,
Teu Jesus é condenado
por teus crimes, pecador.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus.
Jesus carrega a sua cruz
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: Jesus recebe sobre seus ombros a cruz e se dirige ao monte
Calvário ou Gólgota, onde será crucificado. A cruz era um antigo
instrumento de suplício, usado para executar os condenados à morte.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
Com a cruz é carregado
e do peso acabrunhado,
vai morrer por teu amor.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus.
Jesus cai pela primeira vez
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: Jesus caminha cansado e abatido sob o peso da cruz. Seu corpo
está coberto de sangue, suas forças esmorecem, e ele cai. Com chicotes,
os soldados o forçam a se levantar e continuar o caminho para o Calvário.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
Pela cruz tão oprimido
cai Jesus desfalecido
pela tua salvação.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus.
Jesus se encontra com sua mãe
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: Mãe e filho se encontram e se abraçam em meio à dor. Eles tudo
partilham, até a cruz, até o fim. Sem palavras, a dor leva-nos a compartilhar
este momento sofrido, expresso em seus rostos.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
De Maria lacrimosa,
sua mãe tão dolorosa,
vê a imensa compaixão.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus.
Simão ajuda Jesus a carregar a sua cruz
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: Enquanto levavam Jesus para ser crucificado, Simão de Cirene, que
voltava do campo, foi obrigado a carregar a cruz para que Jesus não
desfalecesse pelo caminho, pois tinha de permanecer vivo até a crucifixão.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
Em extremo desmaiado,
deve auxílio tão cansado,
receber do Cirineu.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus.
Verônica enxuga o rosto de Jesus
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: Uma mulher que assistia à passagem de Jesus se comove ao ver a
cena e decide limpar a face do condenado tingida de sangue. No pano
usado por Verônica ficou gravado o rosto de Jesus.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
O seu rosto ensanguentado,
por Verônica enxugado
eis no pano apareceu.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus.
Jesus cai pela segunda vez
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: Jesus sabia do fim que o esperava. Seu espírito estava preparado,
mas seu corpo estava esgotado e abatido. Por isso, caminhava com
dificuldade e pela segunda vez cai sob a cruz.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
Outra vez desfalecido,
pelas dores abatido,
cai em terra o salvador.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus.
Jesus consola as mulheres de Jerusalém
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: Já estavam próximos do monte Calvário. Jesus, abatido pela dor e
vendo suas forças esgotadas, ainda tem ânimo para consolar as mulheres
que, chorando, lamentavam o sofrimento dele.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
Das matronas piedosas,
de Sião filhas chorosas,
é Jesus consolador.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus.
Jesus cai pela terceira vez
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: Jesus já não suporta o cansaço e a dor, por isso cai pela terceira
vez sob o peso da cruz. Quiseram dar-lhe vinho misturado com fel para
aliviar a dor, mas ele não quis beber.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
Cai, terceira vez, prostrado
pelo peso redobrado,
dos pecados e da cruz.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus.
Jesus é despojado de suas vestes
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: Os soldados tomaram as roupas de Jesus e fizeram um sorteio, para
ver a parte que cabia a cada um. Assim se cumpre a profecia: “Repartiram
entre si minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
Dos vestidos despojado,
por verdugos maltratado,
eu vos vejo, meu Jesus.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus.
Jesus é pregado na cruz
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: Jesus é crucificado. São cravados pregos de ferro que lhe rasgam a
carne, dilacerando mãos e pés. A cruz é erguida, Jesus fica suspenso entre
o céu e a terra. Agora é o fim, ele está definitivamente condenado.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
Sois por mim à cruz pregado,
insultado, blasfemado
com cegueira e com furor.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus.
Jesus morre na cruz
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: Depois de longa agonia, Jesus lança seu último grito do alto da
cruz: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Em seguida, inclinou a
cabeça e entregou o espírito a Deus.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
Por meus crimes padecestes,
meu Jesus, por mim morrestes
como é grande a minha dor.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus.
Jesus é descido da cruz
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: Às vésperas do sábado, José de Arimateia foi a Pilatos e pediu o
corpo de Jesus. Com a permissão de Pilatos, José comprou um lençol de
linho, desceu o corpo da cruz e o enrolou no lençol. Maria, sua mãe,
recebeu-o em seus braços.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
Do madeiro vos tiraram
e nos braços vos deixaram
de Maria, que aflição.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus.
Jesus é sepultado
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: Depois de envolvê-lo num lençol, José de Arimateia colocou o corpo
de Jesus num túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido
sepultado, e rolou uma grande pedra para fechar a entrada do túmulo.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
No sepulcro vos deixaram,
enterrado vos choraram,
magoado o coração.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus.
A ressurreição de Jesus
Dirigente: Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
Todos: Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Leitor: No Domingo de madrugada, as mulheres foram ao túmulo e viram
que estava vazio. Dois homens com vestes claras e brilhantes lhes
perguntaram: “Por que procuram entre os mortos quem está vivo? Ele não
está aqui, mas ressuscitou”.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória ao Pai.
Meu Jesus, por vossos passos,
recebei em vossos braços,
a mim, pobre pecador.
Pela virgem dolorosa,
vossa mãe tão piedosa,
perdoai-me, bom Jesus
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ORAÇÃO FINAL
Dirigente: Senhor Jesus, terminamos o percurso da via-sacra, onde
meditamos e rezamos sobre as principais dificuldades que enfrentastes no
caminho até o Calvário. Sobre vossa cruz resplandece a luz da esperança,
que não nos permite voltar atrás. A vossa cruz se torne para nós sinal de
vitória. Ajudai-nos a abraçá-la com amor para que possamos vislumbrar o
brilho da vossa ressurreição. Vós que viveis e reinais para sempre.
Todos: Amém.
Dirigente: Louvado será nosso Senhor Jesus Cristo.
Todos: Para sempre seja louvado.