CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

TECIDOS

ESTUDO DOS TECIDOS


Parênquimas: os tecidos de síntese e armazenamento

O parênquima clorofiliano é o tecido responsável pela síntese da matéria orgânica do vegetal. Suas células, ricas em cloroplastos, realizam a fotossíntese e são encontradas nas partes aéreas dos vegetais, principalmente nas folhas.
Uma parte da matéria orgânica fabricada pela fotossíntese é armazenada no parênquima de reserva, para ser usada posteriormente pela planta ou pelo embrião. O parênquima de reserva é encontrado nas raízes (batata-doce, beterraba, cenoura, macaxeira, etc.); nos caules (batata inglesa, cana-de-açúcar, cará, etc.); e nas folhas, sementes e frutos.
Nas plantas do deserto, como as cactáceas, o parênquima pode armazenar água (parênquima aqüífero).
Em certas plantas aquáticas como a vitória-régia e o aguapé, as células desse tecido se arrumam de modo a formar grandes lacunas onde o ar se acumula, facilitando a flutuação, é o parênquima aerífero.


Colênquima e Esclerênquima: os tecidos de sustentação

Na periferia dos caules e das folhas, logo abaixo da epiderme, há um tecido formado por um agrupamento compacto de células com espessamentos de celulose na parede celular. Esse tecido de sustentação, o colênquima, é resistente e dotado de grande flexibilidade, permitindo o crescimento da planta. É encontrado em plantas jovens e em plantas herbáceas, de estrutura delicada.
Já nos caules das plantas lenhosas (troncos) encontramos um tecido mais duro, o esclerênquima, formado por células com paredes espessas, constituídas de celulose e de uma substância rígida e impermeável, a lignina. O esclerênquima forma o ‘cerne’ (parte mais central e dura dos troncos. A madeira).
Enquanto o colênquima é formado por células vivas, pois a celulose é permeável; o esclerênquima é formado por células mortas, já que a lignina impede a troca de gases e a absorção de alimentos.


Xilema e Floema: os tecidos condutores de seiva

A água e os sais minerais absorvidos pela raiz (seiva bruta, inorgânica ou mineral) são conduzidos para as folhas onde, pelo processo da fotossíntese, são transformados nas substâncias orgânicas que formam o corpo do vegetal (seiva elaborada ou orgânica).

A condução da seiva bruta até as folhas é feita por um conjunto de células alongadas que formam os vasos lenhosos da planta.
Nos vegetais mais simples, como as pteridófitas (samambaias) e gimnospermas (pinheiros), os vasos são formados por células mortas sem citoplasma e núcleo. Essas células formam os vasos fechados que apresentam regiões sem lignina, denominadas pontuações, que permitem a passagem da seiva de uma célula a outra do vaso.
Nas angiospermas as células se unem mais intimamente o que resulta no desaparecimento completo da parede de celulose entre as duas células. Forma-se assim um longo tubo chamado vaso aberto ou traquéia, por onde a seiva circula mais facilmente.
Esses vasos formam o tecido condutor da seiva bruta que é chamado de xilema ou lenho.

As substâncias orgânicas fabricadas pelas folhas (seiva elaborada ou orgânica) são levadas para toda a planta através dos vasos liberianos, formados por células vivas sem núcleo, com membranas de celulose mais espessas.
Na parede de contato entre duas células há pequenos furos ou crivos atravessados por pontes de citoplasma; daí a denominação de vasos crivados.
Esses vasos formam o tecido condutor da seiva elaborada que é chamado de floema ou líber.

O câmbio produz novos elementos do xilema e do floema à medida que a planta cresce em espessura.
Os vasos condutores de seiva formam um feixe contínuo de canais que vão da raiz às folhas.
A disposição dos vasos na raiz é diferente da disposição dos vasos no caule. Nas raízes, o xilema e o floema estão dispostos alternadamente em uma região central.
No caule das dicotiledôneas, os vasos estão ao redor da medula, o xilema situado mais internamente e o floema situado mais externamente.
Nas monocotiledôneas o xilema e o floema estão espalhados por todo o caule.


Os Tecidos Secretores

Diversos produtos finais do metabolismo das plantas ficam armazenados em células ou agrupamentos de células espalhados pelo vegetal. Embora esses produtos não atuem mais diretamente no metabolismo, eles ainda podem ser úteis à planta.

O néctar, uma substância doce e perfumada produzida nas flores serve para atrair os insetos e as aves responsáveis pelo transporte do grão do pólen, realizando a polinização e fecundação. Esta substância é produzida pelos nectários.
Outras substâncias são produzidas por pêlos glandulares ou secretores, como os da urtiga que fabricam um líquido cáustico; e os das plantas insetívoras que fabricam substâncias digestivas.
Alguns grupos de células formam bolsas oleíferas em cujo interior ficam acumuladas substâncias de natureza lipídica (caules, folhas e frutos).
Às vezes não é fácil determinar se um produto é ou não útil à planta, o que torna difícil classificá-lo como excreção ou secreção. É o caso do látex, substância leitosa que circula dentro dos vasos lactíferos (seringueira), e das resinas que circulam dentro dos vasos resiníferos (pinheiros).
Nas plantas de clima úmido, em que a saída de vapor de água pelos estômatos é difícil ou insuficiente, encontramos nas bordas das folhas pequenas aberturas, os hidatódios, que eliminam água na forma líquida. Esse fenômeno, chamado gutação, pode ser considerado como excreção, uma vez que o excesso de água não desempenha qualquer função na planta.




 Amara Maria Pedrosa Silva
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http://clickbio.br.tripod.com/textos/histologia.html FONTE DO AUTOR CITADO.


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