INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS:
Celebramos a Assunção da Santíssima Virgem Maria ao Céu, que, sendo
elevada de corpo e alma para junto de Deus, antecipou o triunfo da
humanidade. Em Maria, temos a imagem da Igreja transfigurada. Somos
também convidados nesta semana a rezar, refletir e trabalhar pelas
vocações para a vida consagrada, religiosa ou secular. Rezemos, pois,
pelos religiosos, como também pelas pessoas que vivem a sua
consagração no mundo, fazendo da vida comum um testemunho de amor a
Deus e total dedicação ao próximo. Peçamos ao Senhor da Messe que
suscite muitas vocações religiosas e consagradas no mundo de hoje.
Sintamos o júbilo real de Deus em nossos corações e cheios dessa alegria divina entoemos alegres cânticos ao Senhor!
ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
Antífona da entrada:
Grande sinal apareceu no céu: uma mulher que tem o sol por manto, a lua
sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça (Ap 12,1).
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu, em corpo e alma, a imaculada virgem Maria, mãe do vosso filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu, em corpo e alma, a imaculada virgem Maria, mãe do vosso filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Primeira Leitura (Apocalipse 11,19;12,1.3-6.10)
Leitura do livro do Apocalipse.
Leitura do livro do Apocalipse.
11 19 Abriu-se o templo de Deus no
céu e apareceu, no seu templo, a arca do seu testamento. Houve
relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e forte saraiva.
12 1 Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.
3 Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas.
4 Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho.
5 Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono.
6 A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias.
10 Eu ouvi no céu uma voz forte que dizia: Agora chegou a salvação, o poder e a realeza de nosso Deus, assim como a autoridade de seu Cristo, porque foi precipitado o acusador de nossos irmãos, que os acusava, dia e noite, diante do nosso Deus.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
12 1 Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.
3 Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas.
4 Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho.
5 Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono.
6 A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias.
10 Eu ouvi no céu uma voz forte que dizia: Agora chegou a salvação, o poder e a realeza de nosso Deus, assim como a autoridade de seu Cristo, porque foi precipitado o acusador de nossos irmãos, que os acusava, dia e noite, diante do nosso Deus.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo responsorial 44/45
À vossa direita se encontra a rainha
com veste esplendente de ouro de Ofir.
com veste esplendente de ouro de Ofir.
As filhas de reis vêm ao vosso encontro,
e à vossa direita se encontra a rainha
com veste esplendente de ouro de Ofir.
e à vossa direita se encontra a rainha
com veste esplendente de ouro de Ofir.
Escutai, minha filha, olhai, ouvi, isto:
"Esquecei vosso povo e a casa paterna!
Que o rei se encante com vossa beleza!
Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
"Esquecei vosso povo e a casa paterna!
Que o rei se encante com vossa beleza!
Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
Entre cantos de festa e com grande alegria,
ingressam, então, no palácio real".
ingressam, então, no palácio real".
Segunda Leitura (1 Coríntios 15,20-27)
Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios.
Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos, 15 20 Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram!
21 Com efeito, se por um homem veio a morte, por um homem vem a ressurreição dos mortos.
22 Assim como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos reviverão.
23 Cada qual, porém, em sua ordem: como primícias, Cristo; em seguida, os que forem de Cristo, na ocasião de sua vinda.
24 Depois, virá o fim, quando entregar o Reino a Deus, ao Pai, depois de haver destruído todo principado, toda potestade e toda dominação.
25 Porque é necessário que ele reine, até que ponha todos os inimigos debaixo de seus pés.
26 O último inimigo a derrotar será a morte, porque Deus sujeitou tudo debaixo dos seus pés.
27 Mas, quando ele disser que tudo lhe está sujeito, claro é que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
21 Com efeito, se por um homem veio a morte, por um homem vem a ressurreição dos mortos.
22 Assim como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos reviverão.
23 Cada qual, porém, em sua ordem: como primícias, Cristo; em seguida, os que forem de Cristo, na ocasião de sua vinda.
24 Depois, virá o fim, quando entregar o Reino a Deus, ao Pai, depois de haver destruído todo principado, toda potestade e toda dominação.
25 Porque é necessário que ele reine, até que ponha todos os inimigos debaixo de seus pés.
26 O último inimigo a derrotar será a morte, porque Deus sujeitou tudo debaixo dos seus pés.
27 Mas, quando ele disser que tudo lhe está sujeito, claro é que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Maria é elevada ao céu, alegram-se os coros dos anjos.
Maria é elevada ao céu, alegram-se os coros dos anjos.
EVANGELHO (Lucas 1,39-56)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
39 Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá.
40 Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
41 Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42 E exclamou em alta voz: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
43 Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?
44 Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.
45 Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!"
46 E Maria disse: "Minha alma glorifica ao Senhor,
47 meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
48 porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
49 porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
50 Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
51 Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.
52 Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
53 Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
54 Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
55 conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.
56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
40 Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
41 Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42 E exclamou em alta voz: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
43 Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?
44 Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.
45 Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!"
46 E Maria disse: "Minha alma glorifica ao Senhor,
47 meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
48 porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
49 porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
50 Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
51 Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.
52 Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
53 Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
54 Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
55 conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.
56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as oferendas
Suba até vós, ó Deus, o nosso sacrifício, e, pela intercessão da virgem Maria, elevada ao céu, acendei em nossos corações o desejo de chegar até vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Suba até vós, ó Deus, o nosso sacrifício, e, pela intercessão da virgem Maria, elevada ao céu, acendei em nossos corações o desejo de chegar até vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Prefácio próprio
Na verdade, é justo e necessário, é
nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor,
Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Hoje, a
virgem Maria, mãe de Deus, foi elevada à glória do céu. Aurora e
esplendor da Igreja triunfante, ela é consolo e esperança para o vosso
povo ainda em caminho, pois preservastes da corrupção da morte aquela
que gerou, de modo inefável, vosso próprio Filho feito homem, autor de
toda a vida. Enquanto esperamos a glória eterna, com os anjos e com os
santos, vos aclamamos, jubilosos, cantando (dizendo) a uma só voz...
Antífona da comunhão: Todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Poderoso fez em mim grandes coisas (Lc 1,48s).
Depois da comunhão
Ó Deus, que nos alimentastes com o sacramento da salvação, concedei-nos, pela intercessão da virgem Maria elevada ao céu, chegar à glória da ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.
Ó Deus, que nos alimentastes com o sacramento da salvação, concedei-nos, pela intercessão da virgem Maria elevada ao céu, chegar à glória da ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA)
Não há maior glória do que a que
recebeu Maria, escolhida para ser a mãe de Jesus, o Filho de Deus. De
seu ventre virginal nasceu o Salvador da humanidade. Por isso, Deus lhe
reservou a melhor das recompensas. Terminado seu tempo de vida
terrestre, Maria foi "assunta", isto é, levada ao céu em corpo e alma. O
que a tradição cristã diz é que Ela nem mesmo morreu, apenas "dormiu".
Narra também que foram os anjos Gabriel e Miguel que A levaram ao céu.
Deus queria conservar a integridade do corpo daquela que gerou seu
Filho.
A solenidade da Assunção da Virgem
Maria existe desde os primórdios do catolicismo. No início era celebrada
a Dormição de Nossa Senhora. Esta festa veio a ser oficializada para os
católicos orientais no século VII com um edito do imperador bizantino
Maurício. No mesmo século a festa da Dormição foi introduzida também em
Roma pelo Papa Sérgio I, de origem oriental. Foi em 687, quando, em
procissão, foi até a basílica de Santa Maria Maior, celebrar o Santo
Ofício. Mas foi preciso transcorrer um outro século para que o nome
"dormição" cedesse o lugar àquele mais explicito de assunção", usado até
os nossos dias.
Em 1950 foi solenemente definido
este dogma de Maria, pelo Papa Pio XII. Pela singular importância de Sua
missão como Mãe de Jesus, Maria não só foi proclamada Rainha do céu,
quando levada para viver ao lado de Deus, mas proclamada Mãe da Igreja,
portanto de todos nós.
Na Assunção da Virgem Maria, vemos a
nossa esperança de ressurreição já realizada. Nela a Igreja atinge a
plenitude do triunfo final, a vitória definitiva sobre a morte e o mal.
Por isto esta festa é uma das solenidades mais comemoradas pelos
católicos. Depois da Assunção, Nossa Senhora com maternal benevolência
participa com Sua oração e intercessão na obra de seu Filho: a salvação
da humanidade. Ela que é a mediadora de todas as graças.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
Oração Eucarística: Prefácio
Terminado o diálogo inicial, como
já o apresentamos na formação passada, inicia-se o Prefácio, que abre a
solene Oração Eucarística, oração por excelência da Igreja. A finalidade
do Prefácio da Missa é realçar e destacar a grande importância dessa
oração, pondo-a numa bela e digna moldura. Assim, ele mostra, de um a
lado, que a adoração que devemos sempre tributar a Deus é o ato
fundamental de nossa existência e, de outro, que o louvor e o
agradecimento que sobem agora ao Pai lhe são plenamente devidos, por
ter-nos tornado dignos da maravilhosa salvação operada por seu Filho
Jesus Cristo. Característica marcante dos variados Prefácios nas
liturgias ocidentais, inclusive romana, é precisamente apresentar
sucessivamente os diversos aspectos do multiforme mistério pascal de
Jesus Cristo, o que exigia a composição de um grande número de textos.
Eles dedicam-se a escrever os temas da vida, da paixão, da morte, da
ressurreição, da Ascensão do Senhor, do envio do Espírito Santo, e
outros argumentos relacionados à Virgem Maria, aos mártires e aos demais
santos. No Prefácio podemos destacar três partes principais. No
Prefácio da Oração Eucarística II, que tomaremos como exemplo, assim
como nas demais, não é difícil observar essas três partes. Vejamos a
princípio a primeira parte do Prefácio, que corresponde à sua
introdução, e na próxima edição analisaremos as outras duas partes: "Na
verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças,
sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso,
por Cristo, Senhor nosso". A introdução é quase sempre muito semelhante
na grande maioria dos formulários de Oração Eucarística. Essa amplia em
forma laudativa a última frase do diálogo, mostrando como
verdadeiramente é nosso dever e salvação dar graças a Deus.
Deus recebe o dízimo que oferecemos a Ele?
Sim, Deus recebe o dízimo através
da comunidade. Tudo pertence a Ele. Ele é o dono; nós, os usuários. Ele
não precisa de nada para Ele, mas precisa para a Sua comunidade
(Igreja). Todo dízimo
oferecido à comunidade é dízimo oferecido a Deus,
que os agentes da Pastoral do Dízimo o utilizam para amenizar o
sofrimento dos irmãos e irmãs mais carentes da comunidade. Faça a doação
do seu dízimo e participe também das atividades da pastoral ajudando os
mais necessitados.
TEXTOS BÍBLICOS PARA A SEMANA:
2ª Br -Ez 24,15-24; Cant.: Dt 32,18-21; Mt 19,16-22
3ª Br -Ez 28,1-10; Cant.: Dt 32,26-36; Mt 19,23-30
4ª Br –Is 9,1-6; Sl 112 (113), 1-2.3-4.5-6.7-8; Lc 1,26-38
5ª Br -2Cor 10,17-11,2; Sl 148; Mt 13,44-46
6ª Vm - Ap 21,9b-14; Sl 144(145); Jo 1,45-51
Sb Vd -Ez 43,1-7a; Sl 84(85); Mt 23,1-12
21º DTC: Js 24,1-2.15-17.18; Sl 33(34),2-3.16-17.18-19.20-21.22-23 (R/. 9a); Ef 5,21-32; Jo 6,60-69
2ª Br -Ez 24,15-24; Cant.: Dt 32,18-21; Mt 19,16-22
3ª Br -Ez 28,1-10; Cant.: Dt 32,26-36; Mt 19,23-30
4ª Br –Is 9,1-6; Sl 112 (113), 1-2.3-4.5-6.7-8; Lc 1,26-38
5ª Br -2Cor 10,17-11,2; Sl 148; Mt 13,44-46
6ª Vm - Ap 21,9b-14; Sl 144(145); Jo 1,45-51
Sb Vd -Ez 43,1-7a; Sl 84(85); Mt 23,1-12
21º DTC: Js 24,1-2.15-17.18; Sl 33(34),2-3.16-17.18-19.20-21.22-23 (R/. 9a); Ef 5,21-32; Jo 6,60-69
COMENTÁRIOS
DO EVANGELHO
1. "O CÉU DE MARIA!"
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
Nesse Domingo a Igreja celebra a festa da Assunção de Nossa Senhora..
Maria foi assunta ao céu, elevada
para junto de Deus em corpo e alma. Se Jesus nos abriu as portas do céu
que estavam fechadas, Maria foi o primeiro ser vivente a entrar por
ela. Na verdade, em Maria os Filhos degredados de Eva puderam sentir o
“gostinho” da volta ao Paraíso e viver de novo na plenitude da comunhão
com Deus, como era antes do pecado original. Na vida de Maria, desde o
seu nascimento, até a sua “dormição” como preferem denominar o término
da sua vida terrena os católicos ortodoxos, a gente vai aprendendo que
o céu, dom de Deus, é também uma conquista do homem.
A partir de Jesus nos tornamos
todos combatentes “Pois é preciso que ele reine, até que todos os seus
inimigos estejam debaixo dos seus pés. O último inimigo a ser derrotado
é a morte” afirma o apóstolo Paulo na segunda leitura desse domingo em
1Cor 15, 20-27, mostrando-nos que a conquista do céu vai acontecendo
na medida em que, em nossa caminhada vamos combatendo e destruindo as
forças do mal, que querem nos levar à morte, para longe de Deus e do
seu Paraíso, que é o nosso destino glorioso.
É assim que a vitória de Cristo vai
sendo confirmada, pois quando falamos que o céu é dom que Deus nos
concede, estaríamos sendo ingênuos se imaginarmos que podemos
conquistá-lo sem nenhum esforço. Mas o que mais nos surpreende nessa
liturgia Mariana é a bela visão apocalíptica de João na primeira
leitura, que vê no céu o sinal de uma mulher Guerreira, destemida e
Vitoriosa, imagem que a Igreja atribuiu a Maria, pois para chegar
vitoriosa no céu, Maria foi também vitoriosa na terra, aliás, a partir
da obra que Deus realizou em Maria, o céu desceu a terra. “Uma mulher
vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés, e sobre a cabeça uma coroa
de doze estrelas”.
A visão do mal sempre é aterradora,
mesmo em uma linguagem simbólica e figurativa como a de João “Um
Dragão de sete cabeças e dez chifres, e sobre a cabeça sete coroas”
Quem é que não se assusta diante de um bicho feio como este, com tanta
força e poder?! Quem é que não se assusta com o mal hoje presente no
mundo, marcado por tanta violência, medo, insegurança e o terror? Mas
no espaço do céu, que é o lugar de Deus, esse mal tem o poder limitado.
“Sua cauda varria apenas um terço das estrelas, atirando-as sobre a
terra”, ou seja, a força do bem presente em Maria, consegue neutralizar
as forças avassaladoras do mal. Mas quem é essa mulher ousada e
vitoriosa, que chamamos de Mãe?
No evangelho festivo da Festa da
Assunção, na catequese de Lucas percebemos algo encantador, que faz a
diferença na vida de Maria, e que faz a diferença nossa vida também: A
Força do Espírito de Deus! Prestemos atenção nas expressões verbais
colocadas por Lucas, e que indicam uma ação imediata: Maria partiu –
dirigindo-se apressadamente – entrou na casa e cumprimentou Isabel.
Maria, essa mulher Guerreira e Vitoriosa, deixa-se mover no dinamismo
do Espírito de Deus. Sua vida pacata na pequena Nazaré passa por uma
“sacudida”, a partir de então, ela se moverá a partir do Espírito de
Deus presente nela e que irá impulsioná-la a sair de Nazaré e a sair de
si mesma, abrindo-se cada vez mais para Deus e os irmãos e Maria diante
da revelação do anjo descobre a sua vocação de servir “Eis aqui a
serva do Senhor...”
Tudo começou quando ela se fez
pequena diante de Deus, é aí que o céu já começa a acontecer em sua
vida. Quando os homens descobrem nessa vida a vocação para o amor, o
céu já se faz presente. A entrada de Maria no céu, na Festa da
Assunção, é apenas uma referência de sua glória, esta glória do Senhor
que a envolveu totalmente, fazendo-a viver para Deus, sem deixar de
viver para os irmãos. E quais são as conseqüências, na vida de Maria e
em nossa vida, quando nos deixamos mover pelo Espírito Santo presente
em nós? Isso é fácil de perceber nessa catequese de Lucas, olhando para
a reação de Isabel - “Logo que a sua saudação chegou aos meus ouvidos,
a criança pulou de alegria em meu ventre”. Quem é de Deus e a ele
pertence e se entrega, transmite a paz verdadeira, o Shalon que traz
alegria.
Quando o evangelho narra que Maria
saudou Isabel, não foi uma saudação costumeira de Bom Dia ou Boa Tarde,
mas sim a saudação desejando a Paz. Maria é anunciadora da Paz e
portadora da Salvação, pois ali, naquela região montanhosa em casa de
Israel, o Espírito de Deus transbordante em Maria, preenche também a
Isabel e lhe revela: Chegou o Salvador, Deus já está entre vós! João dá
cambalhotas no ventre de sua mãe e com ele a humanidade inteira pode
pular e cantar, dançar e extravasar sua alegria: Jesus já chegou!
Chegou através dos pobres e pequenos como Maria e Isabel.
Nossos sonhos e esperança de
chegar a esse céu das plenitudes como Maria, já começa a se tornar feliz
realidade quando descobrimos a nossa vocação para o amor e o serviço,
tornando-nos também portadores dessa Paz e alegria, que vem do Espírito
de Deus presente em nós. SALVE MARIA! (Festa da Assunção–LUCAS 1,
39-5)
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail cruzsm@uol.com.br
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail cruzsm@uol.com.br
2. Infância de Jesus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
Lucas, em seu evangelho, com as
narrativas de infância de Jesus, deixa perceber a sua origem simples, em
uma casa pobre, na pequena vila de Nazaré, longe de Jerusalém, capital
religiosa da Judeia, e de qualquer outra grande cidade onde se
concentram as elites privilegiadas.
Os quatro evangelhos apresentam a
inauguração do ministério de Jesus a partir do seu encontro com João
Batista, do qual recebe o batismo. Lucas antecipa este encontro já no
ventre de suas mães, e evidencia a íntima relação entre João Batista e
Jesus com os paralelos entre as anunciações de suas concepções e as
narrativas de seus nascimentos.
Maria, em seu cântico, manifesta-se
solidária com os pequenos e humildes excluídos. Ela exprime que tem
consciência de que a ação de Deus nela, que a engrandece, se dá em
benefício de todos os povos. Ela sabe que não pode separar uma graça
pessoal de um dom em favor da comunidade e do povo.
Os pobres poderão reconhecer que
Deus está a favor deles, está entre eles. Que eles têm direito a uma
vida mais digna e que têm motivo de lutar por ela. Não tem mais sentido
um sistema religioso ou social que favorece os ricos e induz os pobres à
humilhação e ao conformismo em vista de uma recompensa futura.
A tradição da Igreja reconhece que
Maria, uma vez terminados seus dias aqui na terra, foi assumida no seio
de Deus, na unidade de seu ser, corpo e alma, gozando já da vida eterna e
da glória divina, participando da vida da Trindade. É uma nova
compreensão da ressurreição com maior alcance do que as primeiras
concepções de Paulo, apóstolo (segunda leitura).
O livro do Apocalipse, como é
próprio deste gênero literário herdado do Primeiro Testamento, apresenta
de maneira gloriosa o confronto entre a mulher e o dragão (primeira
leitura). Nesta mulher a tradição viu a imagem da Igreja, bem como a de
Maria.
Pela fé aspiramos a estar em comunhão com Maria, seguindo o Caminho que é Jesus.
Oração
Senhor Jesus, que a contemplação da assunção de tua mãe santíssima me inspire a viver em comunhão com Deus, servindo-o como servo humilde.
Senhor Jesus, que a contemplação da assunção de tua mãe santíssima me inspire a viver em comunhão com Deus, servindo-o como servo humilde.
3. A GLORIFICAÇÃO DE MARIA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
A festa da assunção de Nossa
Senhora leva-nos a repensar todo o seu peregrinar neste nosso mundo,
pois se trata de celebrar o desfecho de sua caminhada. O fim da
existência terrena de Maria consistiu na plenificação de todos os seus
anseios de mulher de fé e disponível para servir. A expressão "repleta
de graça", dita pelo anjo, encontrou sua expressão consumada na
exaltação dela junto de Deus.
A estreita conexão entre a existência terrena de Maria e a sua sorte eterna foi percebida desde cedo pela comunidade cristã, apesar de a Bíblia não contar os detalhes de sua vida e de sua morte. A comunidade deu-se conta de que Deus assumiu e transformou toda a sua história, suas ações e seu corpo.
O relato evangélico é um pequeno retrato de Maria. Sua condição de mãe do Messias, o "Senhor" esperado pelo povo, proveio da profunda comunhão com Deus e da disponibilidade total em fazer-se sua servidora. Expressou sua fé no canto de louvor – o Magnificat –, no qual proclamou as maravilhas do Deus e as grandezas de seus feitos em favor dos fracos e pequeninos.
A comunhão com Deus desdobrava-se, na vida de Maria, na sua disponibilidade a servir o próximo. A ajuda prestada à prima Isabel é uma pequena amostra do que era a Mãe de Deus no seu dia-a-dia.
Assunta ao céu, Maria experimentou, em plenitude, a comunhão vivida na Terra.
A estreita conexão entre a existência terrena de Maria e a sua sorte eterna foi percebida desde cedo pela comunidade cristã, apesar de a Bíblia não contar os detalhes de sua vida e de sua morte. A comunidade deu-se conta de que Deus assumiu e transformou toda a sua história, suas ações e seu corpo.
O relato evangélico é um pequeno retrato de Maria. Sua condição de mãe do Messias, o "Senhor" esperado pelo povo, proveio da profunda comunhão com Deus e da disponibilidade total em fazer-se sua servidora. Expressou sua fé no canto de louvor – o Magnificat –, no qual proclamou as maravilhas do Deus e as grandezas de seus feitos em favor dos fracos e pequeninos.
A comunhão com Deus desdobrava-se, na vida de Maria, na sua disponibilidade a servir o próximo. A ajuda prestada à prima Isabel é uma pequena amostra do que era a Mãe de Deus no seu dia-a-dia.
Assunta ao céu, Maria experimentou, em plenitude, a comunhão vivida na Terra.
Oração
Pai, conduze-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.Fonte:NPDBRASIL.
Pai, conduze-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.Fonte:NPDBRASIL.
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