O buraco negro NGC 1277 é a pequena galáxia no centro da imagem e, comparada com as demais ao redor, é compacta e achatada
Foto: David W. Hogg/Michael Blanton/SDSS
Collaboration/Divulgação
Astrônomos
utilizaram o telescópio Hobby-Eberly (HET, na sigla em inglês), no
Texas (EUA), para descobrir a massa do que pode ser o buraco negro mais
massivo já conhecido - com 17 bilhões de vezes a massa do Sol. A
descoberta foi divulgada nesta quarta-feira na revista especializada Nature.
O
"monstro" fica na galáxia NGC 1277, a 220 milhões de anos-luz da Terra,
e é responsável pelo equivalente a 17% da massa dela. Esta galáxia e
outras observadas podem mudar as teorias sobre a formação de buracos
negros e a influência em suas galáxias, afirmam os cientistas. NGC 1277
tem apenas 10% da massa da Via Láctea, o que deixa o achado ainda mais
estranho.
"É
realmente uma galáxia excêntrica", diz Karl Gebhardt, da Universidade
do Texas em Austin. "É praticamente toda buraco negro. Este pode ser o
primeiro objeto em uma nova classe de sistemas galáxias-buracos
negros". O tamanho do gigantesco buraco negro é o equivalente a 11
vezes o diâmetro da órbita de Netuno - o último planeta do Sistema
Solar - ao redor do Sol.
"Atualmente,
existem três (teorias de) mecanismos completamente diferentes que
reivindicam a explicação para a ligação entre a massa de buraco negro e
as propriedades de suas galáxias hospedeiras. Nós não entendemos ainda
qual dessas teorias é melhor", diz Remco van den Bosch, líder do
estudo, que começou o estudo na universidade americana e atualmente
está no Instituto Max Planck de Astronomia, em Heidelberg, na Alemanha.
O
maior problema é a falta de dados, já que se conhece a massa de menos
de 100 buracos negros - e descobri-las é uma tarefa difícil, pois é
necessário muito tempo para se fazer as observações.
Para
descobrir a massa do buraco negro de NGC 1277, os astrônomos utilizaram
observações anteriores do Hubble, que mediu a luminosidade a diferentes
distâncias de seu centro, com novas feitas pelo HET. Ao colocar os
dados em modelos através de supercomputadores, o resultado foi 17
bilhões de massas solares, muito mais que o esperado.
- Terra
O buraco negro NGC 1277 é a pequena galáxia no centro da imagem e, comparada com as demais ao redor, é compacta e achatada
Foto: David W. Hogg/Michael Blanton/SDSS
Collaboration/Divulgação
Astrônomos utilizaram o telescópio Hobby-Eberly (HET, na sigla em inglês), no Texas (EUA), para descobrir a massa do que pode ser o buraco negro mais massivo já conhecido - com 17 bilhões de vezes a massa do Sol. A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira na revista especializada Nature.
O "monstro" fica na galáxia NGC 1277, a 220 milhões de anos-luz da Terra, e é responsável pelo equivalente a 17% da massa dela. Esta galáxia e outras observadas podem mudar as teorias sobre a formação de buracos negros e a influência em suas galáxias, afirmam os cientistas. NGC 1277 tem apenas 10% da massa da Via Láctea, o que deixa o achado ainda mais estranho.
"É realmente uma galáxia excêntrica", diz Karl Gebhardt, da Universidade do Texas em Austin. "É praticamente toda buraco negro. Este pode ser o primeiro objeto em uma nova classe de sistemas galáxias-buracos negros". O tamanho do gigantesco buraco negro é o equivalente a 11 vezes o diâmetro da órbita de Netuno - o último planeta do Sistema Solar - ao redor do Sol.
"Atualmente, existem três (teorias de) mecanismos completamente diferentes que reivindicam a explicação para a ligação entre a massa de buraco negro e as propriedades de suas galáxias hospedeiras. Nós não entendemos ainda qual dessas teorias é melhor", diz Remco van den Bosch, líder do estudo, que começou o estudo na universidade americana e atualmente está no Instituto Max Planck de Astronomia, em Heidelberg, na Alemanha.
O maior problema é a falta de dados, já que se conhece a massa de menos de 100 buracos negros - e descobri-las é uma tarefa difícil, pois é necessário muito tempo para se fazer as observações.
Para descobrir a massa do buraco negro de NGC 1277, os astrônomos utilizaram observações anteriores do Hubble, que mediu a luminosidade a diferentes distâncias de seu centro, com novas feitas pelo HET. Ao colocar os dados em modelos através de supercomputadores, o resultado foi 17 bilhões de massas solares, muito mais que o esperado.
- Terra
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