CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

domingo, 25 de novembro de 2012

VETTEL É O NOVO TRICAMPEÃO DA FÓRMULA 1


Vettel no GP Brasil prova (Foto: Getty Images)O sexto lugar no GP do Brasil dá a Sebastian Vettel o tricampeonato mundial(Foto: Getty Images)
Com os troféus de 2010, 2011 e 2012, Vettel se iguala ao compatriota Michael Schumacher e ao argentino Juan Manuel Fangio com três títulos em sequência. O alemão da RBR fecha o ano com apenas três pontos de vantagem para o rival espanhol, único que ainda era capaz de lhe tirar o tricampeonato. A equação, no entanto, era complicada. Com a segunda colocação, Alonso precisaria que Vettel chegasse em no máximo oitavo.
As gotas de chuva deram as caras pouco antes da volta de apresentação, e a receita para a largada aliava pista molhada e uma Ferrari faminta. Massa pulou de quinto para segundo e Alonso foi atrás dele, saltando de sétimo para quarto. Logo depois as coisas se acertaram para Hamilton e Button, que conseguiram segurar as duas primeiras posições. Hulkenberg, que não tinha nada a ver com a história, se aproveitou da briga de foice e se avizinhou num confortável terceiro lugar, à frente de Alonso e Massa, que perdeu posições e voltou para quinto.
Se Vettel tinha largado mal, um golpe duro veio logo em seguida: o alemão foi tocado por Bruno Senna e rodou no meio dos carros. Não deu tanto azar quanto o brasileiro, que abandonou a corrida, mas caiu para a 20ª posição, com sorte de não ter sofrido danos no carro. Alonso chegou a estar em terceiro, momentaneamente com o título no colo, mas a alegria durou pouco.
O pé de Vettel afundou o acelerador, e nem deu tempo de chamar de "corrida de recuperação". O alemão só precisou de oito voltas para voar no molhado e chegar à zona de pontuação. Na nona, já era o sexto. Pouco depois, pulou para quinto. E voltou a ficar com a taça embaixo do braço.
Massa trocou pneus na 16º volta, quando a chuva deu uma apertada, mas a sorte virou as costas para o brasileiro. O tempo ficou bom, e ele começou a ser ultrapassado por todo mundo. Caiu para décimo.
Com pneus lisos e a pista secando, Hulkenberg e Button se deram bem. O alemão da Force India puxava a fila na liderança, seguido pelo inglês da McLaren, e quase todos os outros pilotos tiveram de correr aos boxes para trocar seus compostos. Vettel voltou com pneus duros em quinto, na expectativa de ir até o fim torcendo para não chover de novo. Alonso, em quarto, retornou com os médios.
A corrida confusa, com choques e pneus furados, deixou a pista cheia de sujeira, e na 23ª passagem o safety car entrou, congelando a zona de classificação com Hulkenberg, Button, Hamilton, Alonso, Vettel, Kobayashi, Webber, Di Resta, Ricciardo e Raikkonen.
Na 29ª volta, a relargada com asfalto molhado. O ousado Koba, que não terá vaga na Fórmula 1 em 2013, mostrou que vai mesmo fazer falta. Ele logo tomou a posição de Vettel, avançou para cima de Alonso e pulou para o quarto lugar. O espanhol deu o troco pouco depois, mas ainda era pouco, com Vettel em sexto. As posições eram confortáveis para o piloto da RBR, mas as condições da pista deixavam o campeonato aberto. Ciente disso, o alemão não ofereceu resistência quando foi ultrapassado por Massa e caiu para sétimo - o brasileiro também passou por Koba e pulou para quinto.
Na 44ª volta, a chuva voltou e apertou. Hulkenberg não resistiu ao asfalto molhado, escapou e viu Hamilton mergulhar por dentro para tomar a liderança. Além das nuvens carregadas, pairava sobre os pilotos a grande dúvida: trocar ou não trocar os pneus?
Vettel não conseguia se comunicar com a RBR pelo rádio, mas a equipe conseguia - e mandou o piloto levar o carro aos boxes, mesmo antes da decisão de Alonso. Voltou em décimo, apostando na manutenção da chuva para seguir até o fim.
Na 55º volta, um episódio para mudar a corrida. Hulkenberg atacou Hamilton para buscar a liderança, e os dois se chocaram. O alemão continuou na pista e foi ultrapassado por Button, mas Hamilton teve de abandonar a corrida - terminava assim sua carreira na McLaren. Vettel foi para os boxes de novo, colocou pneus intermediários e voltou em 11º. Com Alonso em terceiro, o título estava no colo do espanhol.
Alonso também parou, enquanto Vettel partia para cima de quem estava à sua frente. Descontados os pits, Alonso continuava em terceiro, mas com o companheiro Massa à sua frente. O alemão vinha em sétimo, com Schumacher à sua frente. Se Felipe poderia ajudar Fernando, Webber, em quarto, também poderia ajudar Vettel. A dez voltas do fim, com a chuva caindo forte, era este o cenário, com os companheiros de equipe na expectativa de desempenhar seus papéis de escudeiros.
Como era de se esperar, Alonso passou Felipe na volta 62. Schumacher, em sua última corrida na Fórmula 1, não ofereceu resistência e deixou Vettel passar para assumir a sexta posição. A única chance do espanhol seria tomar a liderança de Button, que àquela altura tinha 21 segundos de vantagem. Por mais que a chuva castigasse a pista, só um milagre daria o título ao piloto da Ferrari.
Na penúltima volta, Paul Di Resta bateu, e o safety car voltou à pista. Era tudo que Vettel precisava. Com os carros em fila indiana e sem necessidade de pisar fundo, Vettel conduziu sua RBR até a linha de chegada, pouco depois de o carro de segurança se recolher a poucos metros da linha de chegada. Button cruzou em primeiro, Alonso em segundo, Massa em terceiro. Mas a festa estava logo ali atrás, na sexta posição. As gotas de chuva molhavam a viseira do capacete, e embaixo dele o sorriso do mais jovem tricampeão da Fórmula 1.
 

FONTE:GLOBO.COM

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