As
questões sociais também são ecológicas.É notório o agravamento das
mazelas sociais nos países subdesenvolvidos,inclusive no Brasil.
São comuns noticias que enfocam os problemas ambientais dos moradores de cidades grandes como São Paulo.
Esses
dramas atingem com maior intensidade as camadas mais carentes da
população,que,quase sempre confinadas em favelas,cortiços e bairros
carentes,sofrem com a constante escassez de água,deslizamentos de
encostas e transbordamentos de rios e córregos.
Por que as camadas sociais mais pobres são mais atingidas por esses problemas?
Porque
o modelo de ocupação do espaço urbanização reproduz o modelo excludente
de desenvol-vimento socioeconômico global. Em outras palavras, a
infra-estrutura privilegia os bairros mais abastados em detrimento dos
mais carentes.Isso ocorre porque os elementos básicos para a
sobrevivência,como água potável,escola,moradia,hospitais e
transporte,são concebidos como fontes de lucro.
Desse modo,as
empresas concessionárias de serviços públicos não têm interesse em levar
energia elétricaa e telefone a bairros carentes,cujos moradores não
possuem recursos para pagar pelo uso desses serviços.
Ou seja, a
lógica do lucro espraia-se para serviços básicos,que deveriam ser
garantidos universalmente. O mesmo se aplica à casa própria,pois a
moradia deve ser considerada um direito básico de todo cidadão.No
entanto a mradia também é mercadoria,que deve ser adquirida mediante
compra.
Isso gera especulação imobiliária,que lança os pobres para a
periferia,onde cresce uma verdadeira cidade informal,geralmente não
mapeada,dotada de precária infra-estrutura e ocupada pela população de
baixa renda,desassistida pelos orgãos públicos.
Essa cidade informal geralmente ocupa,de forma indiscriminada,áreas ambientais frágeis,como
encostas de morros e margens dos rios,que jamais deveriam ser urbanizadas.
É
preciso reverter essa lógica perversa,que cria duas cidades: a
informal,retratada acima,geralmente não mapeadas pelos orgãos públicos,e
a formal, localizada em áreas mais centrais,dotadas de melhor
infra-estrutura,como saneamento básico,e assistida pelos serviços
públicos.Mesmo porque a perpetuação desse modelo de ocupação urbana é
insustentável a médio e a longo prazo: até quando a natureza irá
suportar esse descaso para com a água por exemplo? A remoção da
vegetaçãao original em áreas íngremes acelera a erosão,que,por sua vez,
provoca
ao mesmo tempo assoreamento e menor vazão dos rios,multiplicando os
casos de inundações.Essas, por sua vez,são agravadas pela
impermeabilização do solo,que resulta da urbanização caótica,fenômeno
que não preserva nem mesmo as várzeas dos rios.
FONTE:
http://historia-e-cultura.blogspot.com.br/2010/03/urbanizacao-e-metropolizacao-do-brasil.html
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CAMOCIM CEARÁ
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)
terça-feira, 25 de junho de 2013
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