CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quinta-feira, 25 de julho de 2013

ATLÉTICO MINEIRO X OLÍMPIA - A HISTÓRIA DO JOGO


A torcida acreditou e o Atlético-MG confirmou, nesta quarta-feira, que não podia ser batido em casa na Libertadores. O clube mineiro chegou ao seu primeiro título continental ao definir o 2 a 0 no fim dos 90 minutos regulamentares e superar o Olímpia por 4 a 3 nos pênaltis. Jô e Leonardo Silva marcaram os gols da partida e Victor, mais uma vez, foi essencial ao defender o pênalti que garantiu a taça no Mineirão.

Quando o apito do juiz deu início ao jogo, Ronaldinho disparou. Assim como disparou Tardelli na ponta direita. O cruzamento rasteiro saiu um pouco além da conta e Jô, por centímetros, não inaugurou o placar nos momentos iniciais. Com dez minutos de jogo, o Atlético tinha chegado três vezes. Os visitantes se arriscavam nos lançamentos longos, quando não recorriam aos chutões. Com 1/3 do primeiro tempo jogado, os paraguaios protagonizaram o primeiro lance de extremo perigo do jogo, porém. Bareiro invadiu a área pelo lado esquerdo e só não calou o Mineirão porque Victor buscou.

O Atlético corria, mas parava na forte marcação do Olimpia. Jô encontrava muitas dificuldades quando recebia a bola de costas para o gol. Bernard e Ronaldinho procuravam nos chutes de longe o tento inicial da partida. Nas subidas ao ataque, Réver e Leonardo Silva não conseguiam o cabeceio ideal. Faltava movimentação. Quando tocavam na bola, os atleticanos encontravam quatro, cinco, seis adversários em volta. E por mais uma vez, o Olimpia trocou passes, penetrou pela esquerda do campo e exigiu que Victor fizesse outro dificil bloqueio. Na primeira etapa, um nervoso 0 a 0.

Rolou a bola no segundo tempo, e o Galo voltou sem seu cão de guarda. Com dores, Pierre ficou no vestiário, enquanto Rosinei foi para o jogo. Assim como diz as letras de seu hino, o Atlético precisaria lutar, lutar e lutar. E lutou. Aproveitando a falha da zaga, Jô tirou o jejum de oito jogos sem gols e finalizou no canto direito de Martín Silva. A ausência da tradicional comemoração com Ronaldinho significava que ainda não tinha nada ganho. Mas o gol no primeiro minuto fez balançar a marcação dos paraguaios.

O Olimpia ficou mais vulnerável aos ataques do Galo. Jô, mais uma vez, quase marcou. Tardelli, de cabeça, carimbou a trave e o coração do torcedor atleticano. Era o Atlético que todos gostariam de ver desde o início de jogo. Ronaldinho chamou a responsabilidade que tanto queriam. Serviu Júnior César, que desperdiçou a chance do segundo. Na sequência, sofreu uma falta próxima à grande área. Mais presente em campo, R10 contou com um Atlético mais dinâmico para atacar com perigo.

Cuca ousou e colocou Alecsandro no lugar de Michel, lateral-direito. Querendo segurar a qualquer custo, Ever Almeida promoveu a entrada do Giménez. Faltavam 15 minutos. Embalados pelo 'eu acredito', o Atlético foi pra cima. No chute de Tardelli, um Mineirão inteiro gritou pênalti, não assinalado pelo árbitro. Seria uma das últimas chances do camisa 9, substituído por Guilherme. Aos 38 minutos, Ferreyra driblou Victor e teve o gol do título nos seus pés. A escorregada do atacante parecia ser um sinal de que a sorte ainda estava do lado atleticano. Leonardo Silva tratou de fazer o lance valer a pena. No cruzamento de Bernard pela direita, Leo testou no ângulo e levou a partida para a prorrogação.

A bola correu em um "novo" jogo foi iniciado. Beneficiado pela expulsão de Manzur, desta vez, o Atlético não estava apenas com um jogador a mais da torcida, eram 12 contra 10. Paciente, o Galo soube pressionar durante os primeiros 30 minutos, mas sem felicidade. Na cabeçada de Réver, a trave inssistiu mais uma vez em evitar o título. Na bola colocada por Guilherme, Martín Silva espalmou e mostrou que queria estragar a festa. Atlético-MG e Olimpia decidiriam a Libertadores da América na cobrança de pênaltis.

O Olimpia escalou para bater Miranda, Ferreyra, Candía, Aranda e Giménez. O Galo tinha Alecsandro, Guilherme, Jô, Leonardo Silva e Ronaldinho. Mas já na primeira cobrança o nome era um só: Victor defendeu chute ruim de Miranda. Alecsandro marcou um chutaço no ângulo esquerdo. Ferreyra diminuiu para os paraguaios. Guilherme, rasteiro, fez o segundo atleticano. Candía voltou a diminuir para o Olimpia, mas Jô recolocou o Galo na frente. 3 a 2.

Aranda encheu o pé e deu novas esperanças para os visitantes, mas Leonardo Silva não deixou a vantagem cair. 4 a 3, e Giménez seria o responsável pela última batida. Cobrança esta que saiu para fora. Cuca, mais uma vez, ajoelhado e com a camisa de Nossa Senhora, foi ao chão. O Atlético-MG é definitivamente campeão da américa.




Fonte: Lancepress
 

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