Um dos maiores especialistas em diabetes acredita que a
cura para a doença será descoberta nos próximos 25 anos. Nick Oliver, do
Imperial College Healthcare, espera ver a condição eliminada antes
mesmo de se aposentar. As informações são do site do jornal britânico
Daily Mail. Em entrevista ao Daily Express, o profissional afirmou que a
Grã-Bretanha lidera a corrida do combate à doença, causada pela
resistência do pâncreas à insulina (tipo 1) ou por níveis insuficientes
do hormônio (tipo 2).
A insulina é necessária para quebrar o açúcar no sangue,
permitindo que o corpo use a glicose como combustível, e é estimado que
a diabetes afete 6,25 milhões de pessoas até 2035. Atualmente, a doença
custa ao Sistema Nacional de Saúde £ 1 milhão em tratamentos e
remédios. Oliver diz que há muitos caminhos que levam a possíveis curas
da diabetes, no entanto, ainda não chegou o momento de descobri-la. “A
diabetes não pode ser curada agora. A corrida é para obter tratamentos
eficazes para as pessoas. A qualidade de vida é importante”, observa.
Atualmente, ele esta à frente de uma equipe que conduz
testes humanos com o primeiro pâncreas artificial. Se forem
bem-sucedidos, poderão ser oferecidos a 400 mil pessoas que sofrem de
diabetes tipo 1 – quando o corpo não produz insulina suficiente – como
um tratamento efetivo. O Bio-Inspired Artificial Pancreas (BiAP) é
acomodado no abdômen via um tubo fino. O dispositivo lê os níveis de
açúcar do paciente e transmite a informação a uma bomba de insulina, que
libera o hormônio quando necessário.
A invenção eliminaria a necessidade de testes de sangue
diários e injeções exigidas pelos diabéticos. Jess Bristow, 46, um dos
20 pacientes testados, afirmou que, desde que começou a usar o aparelho,
sua vida ficou “100 vezes melhor”. Em comparação ao tipo 1, que é
genético, a diabetes do tipo 2 é predominantemente associada ao estilo
de vida e frequentemente ligada à obesidade.
Cerca de 3 milhões de pessoas no Reino Unido foram
diagnosticadas com diabetes, enquanto outras 850 mil podem estar vivendo
com a doença sem saber. A condição pode causar sérias complicações,
como doenças do coração, cegueira, maior risco de derrames e
insuficiência renal, assim como a amputação dos dedos como resultado da
má circulação e dos nervos danificados.
TERRA
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