CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

A SUPERBACTÉRIA




Superbactéria foi encontrada no sangue de um paciente internado no Hospital das Clínicas de São Paulo

Uma superbactéria inédita no mundo foi encontrada no sangue de um paciente internado no Hospital das Clínicas de São Paulo e colocou a comunidade científica internacional em alerta.
O microrganismo é de uma classe já conhecida, mas tem características que o tornam único: a capacidade de infectar pessoas saudáveis, fora do hospital, e um alto nível de resistência aos antibióticos mais usados para tratar infecções severas.
O artigo com a descrição do caso foi publicado na semana passada na revista "New England Journal of Medicine". O trabalho reuniu pesquisadores brasileiros, americanos e europeus.
A bactéria estava alojada em um homem de 35 anos internado no HC, com micose fungoide (o tipo mais frequente de linfoma cutâneo). Também era diabético e dependente químico.
Segundo a médica Flávia Rossi, diretora do laboratório de microbiologia do Hospital das Clínicas e também uma das autoras do artigo, o homem começou a apresentar muitas infecções na pele e depois no sangue.
A superbactéria foi isolada em uma das análises de rotina do laboratório. Além da resistência incomum, a equipe do HC percebeu que ela tinha um padrão diferente das que já estão descritas.
O material foi enviado então ao grupo de Arias, no Texas, onde foi feita uma investigação molecular detalhada.
A infecção causada pela superbactéria foi debelada com um antibiótico mais potente (bactemicina), mas, debilitado, o homem morreu três meses depois, de pneumonia.
Segundo Flávia, como o microrganismo não infectou outros pacientes, não há risco imediato e nem motivo para alarde. No entanto, reforça a médica, é preciso intensificar a vigilância, especialmente dentro dos hospitais.
Para ela, com o alerta mundial, novos estudos de vigilância microbiológica serão feitos. "Precisamos entender melhor a genética dessa bactéria e monitorá-la de perto."
GAZETA DO POVO

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