Atuando como um verdadeiro paredão nas cobranças de pênalti, camisa 12 é essencial na vitória sobre o Chile por 3 a 2, nos pênaltis
O Brasil está nas quartas de final da Copa do Mundo, e muito disso se deve ao goleiro Júlio César. Atuando como um verdadeiro paredão nas cobranças de pênalti, o camisa 12 foi essencial na vitória sobre o Chile por 3 a 2 - após 1 a 1 no tempo normal e 0 a 0 na prorrogação -, neste sábado, no Mineirão, garantido assim a seleção brasileira na próxima fase da competição. Ao final do duelo, o arqueiro foi eleito o melhor em campo.
Os gols do Brasil na disputa por pênaltis foram marcados por David Luiz, Marcelo e Neymar - William e Hulk erraram suas cobranças. Já no Chile, os arremates de Aránguiz e Díaz entraram, os de Pinilla e Sánchez pararam em Júlio César e o decisivo, de Jara, bateu na trave e saiu.
Agora, o Brasil enfrenta o vencedor do confronto entre Colômbia e Uruguai, ainda neste sábado, no Maracanã.
O JOGO
O Brasil partiu para cima do Chile no primeiro tempo, apostando na velocidade de Neymar para superar uma parede formada por três zagueiros adversários. Porém, foi numa jogada de bola parada que o time abriu o placar: aos 16 minutos do primeiro tempo, Neymar cobrou escanteio, Thiago Silva desviou a bola no meio do caminho e David Luiz anotou seu primeiro gol com a camisa da seleção brasileira.
Após o gol, porém, o Brasil recuou e deu espaços para o ataque do Chile. E foi em um vacilo que o placar ficou igualado, aos 31 minutos do primeiro tempo, com Alexis Sánchez, chutando cruzado após receber passe de Vargas – antes, Marcelo cobrou um lateral e Hulk tentou devolver a bola ao lateral, mas pegou fraco e ela ficou com o adversário.
Veio o segundo tempo e o Brasil balançou a rede mais uma vez, mas o gol foi anulado. Aos 9 minutos, Hulk recebeu um cruzamento da esquerda e dominou a bola com o braço antes de marcar – por conta disso, o atacante recebeu o cartão amarelo.
Quem esperava um Chile amedrontado pelo lance de Hulk, porém, se deu mal. Os chilenos seguiram com a tática de se defender em bloco e arriscar nos contra-ataques e, graças também a uma boa atuação do goleiro Bravo, conseguiram segurar o empate no tempo normal. Já o Brasil, como era de se esperar, foi para cima, mas parou no adversário e ainda teve um Neymar pouco inspirado na etapa final.
Veio a prorrogação e, no primeiro tempo extra, o Brasil foi melhor que o Chile, principalmente com Hulk. Em arremates do camisa 7, o goleiro Bravo teve de suar a camisa para impedir que os brasileiros retomassem a vantagem no placar.
O domínio do Brasil seguiu no segundo tempo, com o Chile afastando as bolas para longe, talvez esperando as penalidades. Porém, a melhor chance de gol foi dos chilenos, aos 15 minutos, com Pinilla acertando o travessão de Júlio César.
BAND
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