CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

CARNAVAL SEM ÁGUA EM SÃO PAULO



Fiesp diz que escassez tem impacto direto no custo da produção e cita setores como químico, alimentício e metalúrgico como os mais preocupantes. "As fábricas podem parar", afirma diretor.
Indústrias paulistas cogitam dar férias coletivas aos funcionários, a partir de março, por causa da falta de água. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a mais grave crise hídrica do País deve forçar as empresas a aplicarem rodízios de abastecimento, com a proximidade do fim do período de chuvas.
"Isso sempre surge como sugestão nas reuniões com as diretorias regionais: quem puder fazer férias coletivas no momento mais crítico, é bom que faça", disse à DW Brasil o diretor do departamento de meio ambiente da Fiesp, Nelson Pereira dos Reis. "Nos dias em que não houver água, a empresa pode dar folga aos funcionários ou planejar as férias. Vai depender de cada uma."

 
Alckmin 'esquece' crise hídrica de SP em discurso de posse 
 
 
Nesta quinta-feira (22/01), a Agência Nacional das Águas (ANA) determinou que as indústrias da região de Campinas, no interior de São Paulo, reduzam em 30% a captação direta de água dos rios sempre que o Sistema Cantareira, uma das principais fontes de abastecimento do Estado de São Paulo, atingir 5% do volume.
Com a 11ª queda consecutiva, o reservatório, que já está no segundo nível do volume morto, opera com 5,4% da capacidade, para abastecer mais de 6 milhões de pessoas na Grande São Paulo.

Setores mais afetados

De acordo com a Fiesp, os setores mais afetados são o químico, têxtil, metalúrgico, alimentício e o de celulose, que fazem uso intensivo da água. Reis alerta que a crise pode tomar proporções ainda maiores para a produção industrial no Sudeste.
"Pode acontecer de as indústrias simplesmente terem de parar as operações por falta de água", afirma. "Elas estão sofrendo, assim como a população está sofrendo."
Em outubro do ano passado, a empresa química Rhodia desativou quatro unidades da fábrica de Paulínia, no interior de São Paulo, com a baixa da vazão do rio que serve para abastecer o sistema de refrigeração do setor de intermediários químicos.
Segundo a empresa, a situação está normalizada no início de 2015. "As empresas têm preferido não tornar essas medidas públicas", observa Reis.


Vereador pede que Alckmin e Haddad cancelem carnaval por crise hídrica

Represa reserva Jaguari-Jacareí, na cidade de Bragança Paulista, no interior de São Paulo, neste domingo.  (Foto: Luís Moura/Estadão Conteúdo)

Parlamentar enviou ofício ao governador e ao prefeito nesta quinta.
Natalini diz que chegada de turistas ameaça abastecimento.


  O vereador Gilberto Natalini (PV-SP) pediu nesta quinta-feira (22) ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e ao prefeito Fernando Haddad (PT) que cancelem o Carnaval 2015 na cidade de São Paulo por causa da falta d'água.
Ele alega que a festa ameaça o abastecimento de água na Região Metropolitana porque atrai milhares de turistas. Segundo a SPTuris, a cidade recebe em média 120 mil turistas no carnaval.
A programação de blocos de rua começa no fim de janeiro, e os desfiles no Anhembi ocorrem entre 13 e 15 de fevereiro.
O Sistema Cantareira, reservatório que abastece 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, operou com 5,4 por cento da capacidade nesta 5ª feira. Outros sistemas que atendem a capital, como o Alto Tietê, também estão com níveis críticos por causa da falta de chuva desde o ano passado.

Procurados pelo G1, o governo estadual, responsável pela gestão hídrica, e a Prefeitura, que organiza o carnaval, não tinham se manifestado até a mais recente atualização desta reportagem.
Segundo Natalini, que também preside a Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo, os grandes eventos realizados na capital devem ser repensados de imediato porque também estimulam o consumo de água e sobrecarregam os sistemas de abastecimento, que já estão comprometidos.
"A única solução imediata para a crise neste momento é a economia nas torneiras. São Paulo tem uma série de grandes eventos, e o que eu peço para a Prefeitura e para o governo do estado é que repensem essa agenda até que a situação seja resolvida. É uma situação que passou de preocupante para uma calamidade pública", disse o vereador.
A única solução imediata para a crise neste momento é a economia nas torneiras. (...) É uma situação que passou de preocupante para uma calamidade pública"
Gilberto Natalini, vereador pelo PV
 
Multa por desperdício

A Câmara de São Paulo deve votar, assim que retornar do recesso, o projeto de lei que prevê multa aos moradores que desperdiçam água.
Caso a proposta seja aprovada pelo Legislativo, será penalizado quem for flagrado lavando carro ou calçada com mangueira, por exemplo. O valor das multas e outros detalhes do projeto não foram divulgados.
O projeto de lei foi criado após uma recomendação do governador Geraldo Alckmin a todos os prefeitos para que fossem criadas leis municipais para impedir o consumo excessivo de água. “Nós estamos esperando a Câmara voltar [do recesso] para encaminhar a proposta do governo do estado", disse Haddad quando apresentou o projeto.
Em outra frente, a Sabesp foi autorizada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) a aplicar multa de 40% a 100% na conta de quem consumir mais água neste ano no comparativo entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014.


TERRA / G1 

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