CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

terça-feira, 26 de maio de 2015

50 ANOS DE JOVEM GUARDA

Confirmando o acerto da formatação, da escolha dos apresentadores e do horário de veiculação, logo nas primeiras semanas o programa Jovem Guarda chegou a bater em 90% de audiência na pesquisa do Ibope. Com um padrão de produção inexistente até então, além da música, o programa incrementou uma verdadeira indústria a sua volta, com venda de botas, calças, jaquetas, anéis, bonequinhos e outras quinquilharias. Em 1966, aproveitando o sucesso dos filmes dos Beatles, Roberto Carlos retoma sua paixão pelo cinema dando início às gravações de ‘SSS Contra a Jovem Guarda’, não finalizado, mas que serviu de base para ‘Roberto Carlos em Ritmo de Aventura’, sucesso de bilheteria em 1968. Em fevereiro de 1967, sob o nome de ‘Rio-Jovem Guarda’, a versão carioca do Jovem Guarda estréia na TV-RIO, associada da Record, que ironicamente havia tirado o programa do ar em 1965, por falta de audiência.
Ainda na carona do sucesso do programa, um ano depois da estréia, a TV Record organiza o Festival de Conjuntos da Jovem Guarda, com eliminatórias em diversas regiões do país, que mobilizam milhares de grupos e intérpretes. Na final, realizada em São Paulo, também sob o comando de Roberto Carlos, classifica-se em primeiro lugar o grupo paulista Loupha, de orientação psicodélica, com o ‘cover’ para ‘I Can’t Let Go’, um original dos ingleses The Hollies. Em segundo lugar ficou o grupo gaúcho Os Cleans, e o primeiro colocado entre os intérpretes foi o mineiro Vic Barone. Em 1965, Roberto Carlos lança o álbum ‘Jovem Guarda’, que traz o megahit ‘Quero Que Vá Tudo Para o Inferno’, com a forte presença do tecladista Lafayette, que transformou-se em uma espécie de marca registrada da sonoridade da música de Roberto Carlos e da própria Jovem Guarda. O caminho do sucesso, aberto um ano antes com o LP ‘É Proibido Fumar’, que trazia ‘O Calhambeque’, estava consolidado definitiva e irreversivelmente.

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