CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

terça-feira, 26 de maio de 2015

MUITO NA HISTÓRIA DA J.G


O futuro, de fato, pertencia à Jovem Guarda, e isso foi o mote para a criação do programa que incluiu a transferência de Roberto Carlos do Rio de Janeiro para São Paulo, onde, segundo a mídia da época, teria de estar para “estourar” nacionalmente. Roberto e o parceiro Erasmo Carlos eram oriundos da ‘Turma do Matoso’, um grupo de jovens, do qual também faziam parte Tim Maia e Jorge Ben, que se reunia na esquina das ruas Hadock Lobo com Matoso, em frente ao Cine Roxy, no bairro Tijuca. Embalados pelo nascente rock and roll, nasceram ali os grupos Os Sputniks (Roberto e Tim Maia), Os Terríveis (Roberto, Carlos Imperial e Paulo Silvino) e The Snakes (Erasmo Carlos), e Roberto Carlos ganhou a sua primeira alcunha musical, a de ‘Elvis Presley brasileiro’. Até chegar à Jovem Guarda, Roberto também flertou com a bossa-nova, presente em o seu compacto de estréia como cantor, nas músicas ‘João e Maria’ (dele Carlos Imperial) e ‘Fora do Tom’ (também de Imperial).
Além da demanda por um novo espaço na televisão sintonizado com aquele momento cultural, a idéia do programa Jovem Guarda surgiu como uma alternativa para ocupar a grade de programação da TV Record, em lugar da transmissão dos jogos do Campeonato Paulista de Futebol, que havia sido proibida. Originalmente, o programa era para ser chamado de ‘Festa de Arromba’ (‘hit’ de Erasmo Carlos, naquele momento), mas acabou sendo trocado por insistência dos próprios artistas, que achavam que o nome perderia força com a saída da música das paradas de sucesso. Em seu lugar, por sugestão do publicitário Carlito Maia, foi adotado o nome de Jovem Guarda, retirado de uma expressão do líder revolucionário soviético Vladimir Lênin – “O futuro pertence à Jovem Guarda, porque a velha está ultrapassada”. Os apresentadores também fugiram da formatação original, que previa uma dupla, Roberto Carlos e Celly Campello, a ex-Rainha do Rock, que tinha se afastado da vida artística no início da década para casar-se, e recusou-se a retornar ao mundo da música.

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