CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sexta-feira, 29 de maio de 2015

O ETERNO ROBERTO CARLOS


Desde 1961, quando pela primeira vez entrou nos estúdios da CBS para gravar o histórico LP “Louco Por Você”, a carreira de Roberto Carlos foi uma sucessão de conquistas, conseguida com muito trabalho e principalmente com muita vontade de vencer. Desde o inicio, imitando João Gilberto e Elvis Presley, interpretando versões, percorrendo corredores das rádios, indo a shows longínquos de ônibus, trem etc, cantando muitas vezes de graça em circos, em caravanas de artistas novos, Roberto pode ser apontado como um autêntico exemplo para o artista que agora se inicia na carreira: ele passou por todos os caminhos, disputou com tenacidade mas com muita fé o seu lugarzinho ao sol, assimilou e apreendeu o máximo daquela fase inicial de incertezas, mas indispensável à formação musical de qualquer grande artista. De acordo com vários companheiros da época, Roberto sabia o que estava fazendo, confiava muito em si próprio, com personalidade, e principalmente com um magnetismo pessoal já marcante, suportou aquele período incerto com paciência e com a certeza interior de que “iria acontecer um dia”.

O sucesso veio definitivamente com a versão de “Splish Splash” feita por Erasmo Carlos — começava naquele momento também uma parceria famosa, agora com mais de trezentas músicas de bagagem. A bola de neve continuou aumentando: vieram “Parei na Contramão” e “Calhambeque”, marcando o êxito definitivo e o primeiro troféu Roquette Pinto, como cantor revelação do ano. Depois veio a TV Record e o programa Jovem-Guarda, com Roberto comandando o espetáculo — nascia ali o maior movimento de música jovem autêntico já nascido no Brasil: Roberto mudou a maneira de vestir, de pentear o cabelo, de falar da juventude daquela época: Roberto aí já era uma imagem nacional, um símbolo imitado, um foco de influência positiva, sadia; adorado, imitado, por toda uma geração.

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