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Claudio Vaz / Agencia RBS
Quem escolhe entre fazer atividade física ou comer menos, já pode
avançar uma casa no jogo dos benefícios à saúde. Mas quem opta pelos
dois ao mesmo tempo, salta duas casas à frente. É o que mostra um estudo
recente, ao comprovar que essas atitudes oferecem resultados positivos
cumulativos e distintos quando se fala da gestão do risco de diabetes do
tipo 2. Em um estudo publicado no periódico Diabetes Care,
pesquisadores da Universidade de Saint Louis, Estados Unidos, concluíram
que dieta e prática de atividade física, quando feitas em conjunto,
resultam em efeitos benéficos para o índice de insulina.
A análise foi feita com homens e mulheres de meia idade, obesos e
sedentários, todos designados a reduzir o peso de 6 a 8%. Para atingir o
objetivo, os participantes foram divididos em três grupos: aqueles que
restringiram as calorias, os que praticaram exercícios físicos e aqueles
que fizeram os dois. Os pesquisadores também monitoraram em cada
paciente os níveis de sensibilidade à insulina - marcador para risco de
diabetes.
A pesquisa concluiu que tanto a redução de calorias quanto a prática
de exercícios físicos apresentaram efeitos positivos em relação à
sensibilidade à insulina. Mas o mais interessante, segundo os autores,
foi a observação da melhora nos índices do hormônio em duas vezes para o
grupo que conciliou os dois hábitos. Os pesquisadores sugerem que a
combinação de exercício e dieta pode apresentar maior diminuição dos
riscos de diabetes em comparação a cada uma das outras estratégias
sozinhas.
— Os resultados podem parecer óbvios, mas é preciso considerar que
muitas pessoas acreditam ainda que manter o peso, independentemente do
alimento consumido, é saudável. Além disso, grande número de pessoas
segue uma dieta equilibrada e saudável mas não pratica exercício —
comenta Edward Weiss, professor de nutrição da Universidade de Saint
Louis.
DIÁRIO GAÚCHO
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