2. "Deus não enviou o Seu Filho ao mundo para condenar o mundo". A
condenação não é uma punição de Deus, mas uma consequência para aquele
que não se voltar para o seu Criador, que não fizer uma opção radical
por Deus, que colocar sua vida acima de tudo, que valorizar mais os seus
interesses do que a vontade de Deus, que se tornou idólatra. Aquele que
aderir a Jesus Cristo, pondo sua vida à disposição do bem maior para si
e para todos conquistará a vida eterna. Convém ressaltar que o desejo
de Deus é a salvação do homem. Para que isso pudesse acontecer, não
mediu esforços, enviando-nos o próprio Filho, que ao ser suspenso num
madeiro concretizou o sinal da serpente de bronze no deserto. Lá olhavam
para o “alto”, mirando a serpente; aqui, olham para o “alto”, mirando
Jesus Cristo. Em ambos os momentos, necessário se fez o olhar, mais
precisamente o ver. É sabido que para ver bem é preciso, antes de tudo,
ser interiormente livre, ter amor à verdade e à justiça, e ainda ter uma
vida segundo os Mandamentos do Senhor, uma vida reta conforme a vontade
de Deus.
3. "Quem não crê será condenado". Então, a fé é essencial e decisiva no julgamento. Cabe ao homem acolhê-la como dom de Deus ou, ao contrário, rejeitá-la. A medida do julgamento final é o Filho de Deus. Rejeitá-lo significa dizer NÃO à salvação oferecida pelo Pai. Acolhê-lo significa a Ele aderir de todo coração, com toda alma e com todas as forças, tendo-o como ÚNICO, Senhor e razão de vida. Quem O abraça, segue por Ele, que é o Caminho que conduz à Verdade e à Vida. Além disso, é necessário aproximar-se de Jesus não somente vendo-o como dom, mas também podendo enxergar a cruz como glória e vitória. A partir daí, dar um passo na direção compreensiva do julgamento, que, segundo João, não será num futuro distante, mas agora, na atual experiência do homem. João aponta para o fato de que não é tanto Deus o julgador, e sim o próprio homem, pelas escolhas que faz na vida. A fé, portanto exigirá reconhecimento e acolhida do dom de Deus na experiência de cada um.
4. "... a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, ...". O julgamento está diante de cada um. A luz mostra ao homem onde se encontram suas qualidades e seus defeitos, seus sonhos e suas ilusões, o que lhe é essencial e aquilo que transgride sua dignidade como filho de Deus; revela se suas ações são boas ou más; mas, ao mesmo tempo, impulsiona-o a tomar uma decisão radical pelo seu fim. As trevas (os ímpios) escondem a verdade, a justiça, o amor e a vida. O homem se lança numa existência de morte, mentiras, ódios, injustiças, explorações uns dos outros, interesse de manipulação de semelhantes, busca de si mesmo, apego ao fútil e ilusório, chegando à possibilidade de destruição total da própria vida. O ser humano só aparecerá realmente quando fizer uma opção absoluta pela verdade, pela vida e pelo amor.
Um forte e carinhoso abraço.
Padre José Erinaldo
3. "Quem não crê será condenado". Então, a fé é essencial e decisiva no julgamento. Cabe ao homem acolhê-la como dom de Deus ou, ao contrário, rejeitá-la. A medida do julgamento final é o Filho de Deus. Rejeitá-lo significa dizer NÃO à salvação oferecida pelo Pai. Acolhê-lo significa a Ele aderir de todo coração, com toda alma e com todas as forças, tendo-o como ÚNICO, Senhor e razão de vida. Quem O abraça, segue por Ele, que é o Caminho que conduz à Verdade e à Vida. Além disso, é necessário aproximar-se de Jesus não somente vendo-o como dom, mas também podendo enxergar a cruz como glória e vitória. A partir daí, dar um passo na direção compreensiva do julgamento, que, segundo João, não será num futuro distante, mas agora, na atual experiência do homem. João aponta para o fato de que não é tanto Deus o julgador, e sim o próprio homem, pelas escolhas que faz na vida. A fé, portanto exigirá reconhecimento e acolhida do dom de Deus na experiência de cada um.
4. "... a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, ...". O julgamento está diante de cada um. A luz mostra ao homem onde se encontram suas qualidades e seus defeitos, seus sonhos e suas ilusões, o que lhe é essencial e aquilo que transgride sua dignidade como filho de Deus; revela se suas ações são boas ou más; mas, ao mesmo tempo, impulsiona-o a tomar uma decisão radical pelo seu fim. As trevas (os ímpios) escondem a verdade, a justiça, o amor e a vida. O homem se lança numa existência de morte, mentiras, ódios, injustiças, explorações uns dos outros, interesse de manipulação de semelhantes, busca de si mesmo, apego ao fútil e ilusório, chegando à possibilidade de destruição total da própria vida. O ser humano só aparecerá realmente quando fizer uma opção absoluta pela verdade, pela vida e pelo amor.
Um forte e carinhoso abraço.
Padre José Erinaldo
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