CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

EDUCAÇÃO FÍSICA - SOBRE LUTAS - O JIU JITSU

 Para começarmos a compreender essa luta, podemos tomar a tradução imediata do termo jiu jitsu, que seria “caminho suave”. Isso se deve aos seus princípios básicos, uma vez que essa prática privilegia o equilíbrio e o sistema de alavancas do corpo humano em detrimento do uso da força e das armas. Ou seja, uma luta que prioriza a consciência corporal ao invés da força, não pode ser associada às arruaças de rua.

A história do jiu jitsu remete à Índia. Acredita-se que essa técnica teria sido criada por monges budistas, que buscavam um método de defesa pessoal. Conforme o budismo teria se expandido, o jiu jitsu também o teria. Assim, sua prática e ensinamentos passaram pela China até atingir o Japão, local onde a técnica foi popularizada. No século XIX, alguns mestres se dispersaram do Japão e um deles veio se fixar em Belém do Pará, em 1915, onde conheceu e criou vínculo com a família Gracie. Aí reside uma coincidência que modificaria o rumo dessa arte marcial. Gastão Gracie era pai de oito filhos, e incentivou o mais velho a aprender a arte com o mestre Esai Maeda Koma.

Carlos Gracie, já detentor da arte marcial do jiu jitsu, mudou-se de Belém para o Rio de Janeiro aos dezenove anos de idade, com o intuito de lutar e de ensinar essa luta. Obteve tamanho sucesso ao ponto de modificar alguns aspectos do jiu jitsu tradicional e fundar um novo estilo de lutar: o brazilian jiu jitsu, que privilegiava a luta no chão, seguida por golpes de finalização, ao contrário do jiu jitsu tradicional que mantinha seu foco nas quedas.

Atualmente, o jiu jitsu é um esporte reconhecido e regulamentado, em nosso país, pela Confederação Brasileira de Jiu Jitsu. Em nível regional, há as federações estaduais. As principais competições nacionais são o campeonato brasileiro, o campeonato brasileiro de equipes e o campeonato brasileiro de estreantes. Outro papel da confederação brasileira é o de selecionar atletas para competirem em nível internacional, como o campeonato pan-americano e o campeonato mundial. FONTE: BRASIL ESCOLA


 

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