CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sexta-feira, 20 de março de 2020

VIA SACRA - PARTE FINAL

DÉCIMA PRIMEIRA ESTAÇÃO
Jesus é pregado na Cruz.
Eis o momento terrível!
Jesus é estendido sobre a Cruz… Agarram-lhe uma das mãos, depois a outra e pragam-nas ao madeiro…
Jesus contorce-se de dor, suspira, mas, tal qual um cordeiro, nada diz…
Aquelas mãos que tantas vezes tinham abençoado, que tantas vezes tinham acariciado as crianças ou partido o pão, estavam agora pregadas ao madeiro…
O mesmo acontece com os pés… Com grandes cravos são pregados na Cruz…
Aqueles pés que tinham corrido aldeias, vilas e cidades para anunciar a “boa nova do Reino”, que tinham marchado sobre as águas, estavam agora prisioneiros, pregados ao madeiro infame… atravessados dum lado ao outro…
Nós Vos adoramos, ó Cristo e Vos bendizemos, porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

DÉCIMA SEGUNDA ESTAÇÃO
Jesus morre na Cruz.
Jesus está agora pregado na Cruz…
Maria aproxima-se com medo e, entregando o seu lenço, pede que cubram a nudez de seu Filho… Os soldados respeitam a Mãe e fazem o que Ele pede…
É preciso levantar a Cruz e coloca-la no buraco aberto e depois calçá-la, para que fique segura…
Quando levantada, empurraram-na para o buraco aberto… O choque provoca novas dores a Jesus: todo o seu corpo é sacudido e as suas chagas das mãos e dos pés se abrem, porque as carnes cedem… Jesus sofre em silêncio este novo ultraje…
Os seus lábios vão abrir-se portanto ; não para condenar mas para pedir ao Pai: “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem…”
Nós Vos adoramos, ó Cristo e Vos bendizemos, porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.


DÉCIMA TERCEIRA ESTAÇÃO
Jesus é descido da Cruz.
Depois de ter pedido perdão ao Pai para aqueles que o crucificavam, Jesus entregou a sua alma…
“Tudo está consumado! Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”.
Quando Jesus soltou o seu último suspiro, o véu do templo rasgou-se… a terra tremeu… e mortos ressuscitaram…
Alguns acreditaram enfim que Jesus era verdadeiramente o Filho de Deus…
Outros – os mais numerosos – continuaram a negar esta evidência e a escarnecer…
Jesus morrera… Desceram-no da Cruz e Maria recebeu-o em seu regaço… Que dor tremenda sofreu aquela Mãe! “Vede se há dor igual à minha”, diz-nos Ela continuamente…
Nós Vos adoramos, ó Cristo e Vos bendizemos, porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

DÉCIMA QUARTA ESTAÇÃO
Jesus é depositado no sepulcro.
José de Arimateia tinha obtido de Pilatos a autorização para sepultar Jesus num sepulcro novo…
Mais os judeus tinham medo que o corpo de Jesus fosse roubado pelos seus discípulos… Por causa desse receio, foram colocadas sentinelas romanas à volta do sepulcro… Não seria bom que algo acontecesse e que depois se dissesse que Jesus tinha ressuscitado dos mortos… porque alguém se lembrou que Ele dissera que “reconstruiria o templo em três dias”…
Jesus é envolvido em bandas e depois coberto com um lençol…
Uma enorme pedra foi rolada para diante da sepultura… e assim, tudo estava verdadeiramente “consumado”… no que respeita a Paixão dolorosa!
Nós Vos adoramos, ó Cristo e Vos bendizemos, porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

ORAÇÃO FINAL
Eis-me aqui, ó bom e dulcíssimo Jesus; prostrado de joelhos diante da vossa Divina Presença, Vos peço e suplico com o mais vivo fervor da minha alma, que imprimais no meu coração vivos sentimentos de fé, de esperança e de caridade, e um verdadeiro arrependimento dos meus pecados, com vontade firmíssima de os emendar; enquanto eu, com grande afecto e dor de alma, considero e medito nas vossas Santíssimas Chagas, tendo diante dos meus olhos e gravadas no meu coração aquelas palavras que já de Vós dizia o Santo Profeta David: “Trespassaram as minhas mãos e os meus pés, e contaram todos os meus ossos”.
Ámen.

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