CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

terça-feira, 27 de setembro de 2022

LEITURAS DO DOMINGO - OREMOS PELA CONVERSÃO DOS PECADORES

     






 Maior que a alegria dos sinais que acompanham os seguidores de Jesus, é a alegria de saber que esses sinais evidenciam a presença do Reino de Deus. As manifestações do Reino revelam que o céu começa aqui, quando a comunidade está em sintonia com a palavra do Mestre. O testemunho dos setenta e dois discípulos é uma injeção de ânimo na comunidade. Nas horas de desânimo e de crises, é importante a comunidade recordar os sinais de libertação ao longo do caminho. O próprio Jesus exulta no Espírito Santo, porque os pequeninos deixaram-se envolver pelos mistérios do amor de Deus. Coisas extraordinárias os discípulos haviam realizado pelo poder de Jesus, que os acolhe e participa da alegria deles. Alegria que se intensifica por saberem que seus nomes “estão inscritos nos céus”. Eles estão a serviço da ação misericordiosa de Deus. São seus instrumentos privilegiados. Incentivo a perseverarem, colaborando na missão libertadora de Jesus.

Senhor, tudo está em vosso poder, e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra e tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo! (Est 1,9ss)

Reunimo-nos para reavivar em nós a chama do amor e da fé, que nos comprometem com o Evangelho de Jesus. O olhar da fé nos impulsiona a sermos servidores dos homens e mulheres desorientados pelas injustiças e violências e necessitados da missão da Igreja. Neste mês missionário, rezemos pela Igreja, chamada a se abrir ao caminho sinodal.


Primeira Leitura: Habacuc 1,2-3; 2,2-4

Leitura da profecia de Habacuc – 2Senhor, até quando clamarei, sem me atenderes? Até quando devo gritar a ti: “Violência!”, sem me socorreres? 3Por que me fazes ver iniquidades quando tu mesmo vês a maldade? Destruições e prepotência estão à minha frente; reina a discussão, surge a discórdia. 2,2Respondeu-me o Senhor, dizendo: “Escreve esta visão, estende seus dizeres sobre tábuas, para que possa ser lida com facilidade. 3A visão refere-se a um prazo definido, mas tende para um desfecho e não falhará; se demorar, espera, pois ela virá com certeza e não tardará. 4Quem não é correto vai morrer, mas o justo viverá por sua fé”. ­- Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial: 94(95)

Não fecheis o coração; ouvi vosso Deus!

1. Vinde, exultemos de alegria no Senhor, / aclamemos o rochedo que nos salva! / Ao seu encontro, caminhemos com louvores / e, com cantos de alegria, o celebremos! – R.

2. Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra, / e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! / Porque ele é o nosso Deus, nosso pastor,  e nós somos o seu povo e seu rebanho, / as ovelhas que conduz com sua mão. – R.

3. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: / “Não fecheis os corações como em Meriba, / como em Massa, no deserto, aquele dia,  em que outrora vossos pais me provocaram, / apesar de terem visto as minhas obras”. – R.




Segunda Leitura: 2 Timóteo 1,6-8.13-14

Leitura da segunda carta de São Paulo a Timóteo – Caríssimo, 6exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. 7Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e sobriedade. 8Não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus. 13Usa um compêndio das palavras sadias que de mim ouviste em matéria de fé e de amor em Cristo Jesus. 14Guarda o precioso depósito com a ajuda do Espírito Santo, que habita em nós. – Palavra do Senhor.


Evangelho: Lucas 17,5-10

Aleluia, aleluia, aleluia.

A Palavra do Senhor permanece para sempre; / e esta é a Palavra que vos foi anunciada (1Pd 1,25). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 5os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” 6O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria. 7Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa’? 8Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso, tu poderás comer e beber’? 9Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? 10Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer'”. – Palavra da salvação.

Reflexão:


Provavelmente a comunidade de Lucas está passando por dificuldades no seguimento ao Mestre. A viagem a Jerusalém reflete um pouco essa caminhada das comunidades: os altos e baixos do dia a dia. Essas dificuldades provocam nos discípulos a necessidade de fortalecer a fé: “Aumenta em nós a fé”, pedem ao Mestre. É a fé que nos dá a capacidade de aceitar o mistério de Deus que se revela na pessoa de Jesus. A falta de fé esmorece a comunidade no compromisso com o Reino de Deus. Os apóstolos reconhecem a falta de fé, por isso o pedido. Jesus mostra-lhes a importância da fé, por pequena que seja. Não se trata tanto de quantidade, mas de qualidade. A fé do cristão não está tanto em aderir a um conjunto de verdades, mas em assumir uma escolha concreta: a do seguimento ao Mestre. Segundo o texto, o poder da fé é muito grande: consegue coisas humanamente impossíveis. A pequena parábola dá a impressão de justificar a escravidão. Jesus, porém, não aprova escravidão nenhuma. O sistema escravocrata não faz parte do projeto do Reino que Jesus veio anunciar. A parábola mostra que os servidores do Evangelho não devem esperar aplausos e elogios. Ela pretende desfazer o conceito de um “deus capitalista”, que recompensa e castiga. Peçamos ao Senhor: aumenta a nossa fé.

FONTE: PAULUS

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