CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

MISSA NESTA SEGUNDA - OREMOS PELA CONVERSÃO E PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO

 





Conversão dos Pecadores

Mas, o que se entende por manchas? De acordo com a maioria dos teólogos, não é a culpa do pecado, mas a dor ou débito de dor vindo do pecado. Para entender bem isso, devemos nos lembrar de que o pecado produz um duplo efeito na alma, a que chamamos débito (reatus) de culpa e débito de sofrimento. O pecado torna a alma não somente culpada, mas merecedora da dor ou castigo. Ora, depois que a culpa é perdoada [pela confissão], geralmente acontece que a dor permanece para ser sofrida, inteiramente ou em parte, e isso tem que ser sofrido na presente vida ou na vida futura. [...]

O débito vem de todas as faltas cometidas durante a vida, especialmente de pecados mortais [perdoados] não expiados quanto à culpa, e que se negligenciou em expiar com frutos meritórios ou penitência exterior. [...]
Toda mancha de culpa desapareceu então, mas a dor permanece para ser sofrida em todo seu rigor e longa duração, pelo menos pelas almas que não são assistidas pelos vivos. Elas não podem obter o menor alívio por si próprias, porque o tempo do mérito passou; não podem merecer mais, não podem senão sofrer, e desse modo pagar à terrível justiça de Deus tudo o que devem, até o último ceitil.
Esses débitos de sofrimento são os remanescentes do pecado e uma espécie de mancha, que intercepta a visão de Deus e coloca um obstáculo na união da alma com seu fim último. Uma vez que as almas do Purgatório fiquem livres da culpa do pecado –– escreve Santa Catarina de Gênova –– não há outra barreira entre elas e sua união com Deus, salvo os remanescentes do pecado, dos quais têm que ser purificadas. [...]
Almas que se permitem ser ofuscadas pelas vaidades do mundo, mesmo que tenham a boa fortuna de escapar à danação, terão que sofrer terrível punição. [...]
Aqueles que tiveram o infortúnio de dar mau exemplo, ferir ou causar a perda das almas pelo escândalo, devem ter o empenho em reparar tudo neste mundo, se não querem ser sujeitos à mais terrível expiação no outro.
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Fonte do texto: Revista Catolicismo



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