CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

TECIDO EPITELIAL

ESTUDO DOS TECIDOS


As Glândulas: O Tecido Epitelial de Secreção

Algumas células do tecido epitelial, como as caliciformes, podem se especializar para produzir substâncias. Estas células ou grupos de células formam as glândulas.
Algumas glândulas apresentam um canal através do qual lançam suas secreções para o exterior do corpo ou para dentro de cavidades dos órgãos.
Estas glândulas são chamadas de exócrinas ou de secreção externa, ex: sudoríparas, sebáceas, lacrimais, salivares, mamárias.
Quando a glândula elimina sua secreção diretamente no sangue é chamada de endócrina ou de secreção interna. As substâncias produzidas por elas recebem o nome de hormônio. É o caso da hipófise, tireóide, supra-renais.
Algumas glândulas lançam suas secreções tanto no sangue como em cavidades abertas.
São as glândulas mistas, mesócrinas ou anfícrinas. É o caso do pâncreas, fígado, testículos e ovários.


O Tecido Conjuntivo: o trabalho de ligar e sustentar

As funções básicas desse tecido são ligar e sustentar os órgãos e demais tecidos, funcionando como uma armação para o corpo, dando-lhe a sua forma característica; preencher os espaços entre os órgãos; armazenar substâncias; participar da defesa, cicatrização e nutrição dos tecidos.
Essa capacidade de ligar e sustentar é fornecida pela grande quantidade de substância intercelular presente no tecido conjuntivo. Esta substância tem consistência variável, de acordo com as necessidades de sustentação de cada parte do corpo. Ela pode ser gelatinosa como no tecido conjuntivo frouxo, flexível como na cartilagem, ou dura como no osso. São originados do mesoderma.

O Tecido Conjuntivo Frouxo: O Acolchoamento do Corpo

É um tecido delicado e flexível espalhado por todo o corpo. Envolve os órgãos, preenche os espaços entre eles e liga um tecido a outro. No seu interior passam vasos sangüíneos que irão nutrir tecidos sem vascularização, como o tecido epitelial.
Sua substância intercelular é formada por uma parte gelatinosa (substância amorfa) onde se acham imersos fios de proteínas (fibras).
A substância amorfa é constituída de glicoproteínas e água. O principal glicídio é o ácido hialurônico. As fibras são de dois tipos: as colágenas e as elásticas. As fibras colágenas são formadas por uma proteína chamada colágeno (ao ser fervida produz uma cola) e são muito resistentes à tração. As fibras elásticas são constituídas por uma proteína chamada elastina e são capazes de voltar à posição normal após terem sido distendidas.
A substância intercelular do tecido conjuntivo frouxo é fabricada por células especializadas, os fibroblastos. Há também células indiferenciadas que são capazes de originar qualquer outra célula do tecido conjuntivo sempre que necessário; daí o grande poder de regeneração desse tecido.
O tecido conjuntivo que está embaixo do tecido epitelial funciona como uma segunda barreira contra os microorganismos invasores, pois apresentam células de defesa (macrófagos e plasmócitos), formadas a partir de glóbulos brancos que saem do sangue e invadem o tecido conjuntivo.

O Tecido Conjuntivo Denso: A Resistência a Tensões

É um tecido mais resistente encontrado na derme e nos tendões. Essa resistência maior é conseqüência de uma grande concentração de fibras.
Na derme (tecido conjuntivo situado sob a epiderme) as fibras estão dispostas de forma irregular, distribuindo-se nas mais variadas direções, o que explica a grande resistência da derme, observável no couro curtido. Nos tendões as fibras colágenas estão todas orientadas no sentido da contração muscular, o que lhe permite suportar a tensão imposta pelo músculo.
Os tecidos conjuntivos conectivos (frouxo e denso) são chamados de tecidos conjuntivos propriamente ditos (TCPD), em oposição aos tecidos conjuntivos mais especializados como a cartilagem, o osso e os tecidos adiposo e hemopoético.
O jogador Ronaldo, do Inter de Milão e da Seleção Brasileira, sofreu uma lesão no tendão que liga a rótula (patela) ao osso denominado tíbia, conforme figura adiante. O tendão patelar é formado por fibras colágenas orientadas.


O Tecido Adiposo

O acúmulo de células adiposas embaixo da pele forma o tecido adiposo, que funciona como uma reserva de alimento e como proteção contra o frio e traumatismos. Esse tecido também preenche os espaços entre os órgãos, evitando que se desloquem de sua posição normal. O excesso de tecido adiposo (obesidade) é prejudicial, pois aumenta o trabalho do coração.


A Cartilagem e o Osso: os tecidos duros do corpo e a sustentação

A cartilagem e o osso possuem, além das fibras, uma substância intercelular mais rígida que os tecidos conjuntivos propriamente ditos. Tal fato torna esses tecidos mais aptos a sustentar o peso e dar forma ao corpo.

A cartilagem possui uma substância intercelular de consistência dura e flexível. É formada por células cartilaginosas jovens (os condroblastos) que se transformam em células cartilaginosas adultas (os condrócitos). Não apresenta vasos sangüíneos. O tecido cartilaginoso divide-se em: hialino (nariz, traquéia, etc.), elástico (orelha, epiglote, etc.) ou fibroso (discos intervertebrais).
O crescimento da cartilagem adulta se dá por aposição (de fora para dentro), o crescimento intersticial (de dentro para fora) é observado apenas em cartilagens jovens.
Quase todo o esqueleto do embrião é formado inicialmente por tecido cartilaginoso. Ainda durante o desenvolvimento embrionário, a maior parte da cartilagem é substituída por um tecido preparado para sustentar o peso do corpo, o tecido ósseo. No adulto completamente desenvolvido, a cartilagem é encontrada apenas no pavilhão auditivo, nas vias respiratórias (nariz, traquéia, laringe e brônquios) e nas articulações, cobrindo a extremidade dos ossos.

Embora o esqueleto de alguns peixes primitivos como o tubarão e a arraia seja cartilaginoso, a maior parte dos vertebrados desenvolveu um tecido mais rígido e mais forte que a cartilagem, o tecido ósseo. Além de servir para a sustentação do corpo, o osso é importante também nos movimentos, servindo como ponto de apoio para os músculos e protegendo órgãos vitais como o sistema nervoso, o coração e os pulmões. Além disso, no interior de vários ossos há um tecido mole, a medula óssea, vulgarmente chamado tutano, que é responsável pela produção das células do sangue (tecido hemopoético).

O osso é bem mais duro que a cartilagem porque é constituído também por uma substância mineral, formada principalmente por fosfato e cálcio. No seu interior existem células vivas, os osteócitos. Através dos canais de Havers, as células recebem alimento e oxigênio.
A maior parte dos ossos forma-se a partir da cartilagem que, recebendo depósitos de fosfato e cálcio, origina um osso.


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