CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

TECIDO NERVOSO

O Tecido Nervoso: a coordenação e a resposta aos estímulos

Ao longo do processo evolutivo, os animais desenvolveram um tecido muito especial chamado tecido nervoso, que se origina do ectoderma. Esse tecido é capaz de receber estímulos do ambiente e do interior do próprio organismo do animal, bem como interpretar esses estímulos e comandar as respostas a eles.
Essas propriedades do tecido nervoso devem-se a uma célula altamente especializada, o neurônio, que sofreu o mais alto grau de diferenciação. Por isso, já não tem mais a capacidade de reprodução. É uma célula permanente, não-renovável, e com precária aptidão para se regenerar.
No tecido nervoso encontramos também as células da neuróglia com a função de nutrir e suportar a trama de neurônios que forma o tecido nervoso.
A maioria dos neurônios é constituída por uma região onde se concentram o citoplasma e o núcleo, chamada de corpo celular, que fica sempre no sistema nervoso central (encéfalo ou medula raquiana) e nos gânglios nervosos situados junto à medula raquiana. Dos corpos celulares saem várias ramificações, os dendritos. Há um prolongamento maior, o axônio, que pode atingir até um metro de comprimento.
Os nervos são formados por feixes de axônios envolvidos por tecido conjuntivo.
O axônio é recoberto por uma substância gordurosa de cor branca, a mielina.
Os neurônios estão separados entre si por uma região denominada de sinapse, a comunicação entre dois neurônios ou entre um neurônio e um órgão é feita por meio de substâncias especiais, os neurotransmissores ou neurormônios (adrenalina, serotonina, etc).

Muitas drogas químicas alteram os impulsos nervosos. O curare bloqueia a passagem do impulso nervoso para os músculos esqueléticos e respiratórios. Certos alcalóides do café e do chá (cafeína, etc.) facilitam a transmissão do impulso nervoso. Alguns anestésicos inibem essa transmissão.



HISTOLOGIA VEGETAL

A organização do corpo dos vegetais é bem diferente da organização do corpo dos animais. A maior parte dessas diferenças é uma adaptação ao modo autotrófico de vida. Somente os vegetais possuem tecidos especializados para a fotossíntese e para a condução da seiva retirada do ambiente. Essas diferenças são ainda maiores nos vegetais terrestres. Nessas plantas encontramos tecidos especializados para evitar a perda de água e para sustentar o corpo do vegetal contra a gravidade.


Os Meristemas: tecidos embrionários ou de formação

À medida que as células do embrião da planta se especializam, elas perdem gradativamente a capacidade de se dividir. Em algumas regiões da planta, porém, persistem grupos de células de estrutura simples, não diferenciadas, que conservam as características embrionárias. Esses grupos de células, chamados meristemas, encontram-se em constante divisão, promovendo o crescimento da planta e dando origem, por diferenciação, aos outros tecidos vegetais.
O tecido que constitui o embrião da planta e que é responsável por seu desenvolvimento, chama-se meristema primário, encontrado também nas gemas ou brotos. Durante o desenvolvimento do embrião, a maior parte desse meristema transforma-se em outros tipos de tecido, e uma parte menor fica restrita às extremidades da raiz e do caule, garantindo, assim, que o vegetal cresça no sentido do comprimento (crescimento longitudinal). O meristema dessa região apresenta três camadas que originam a epiderme, a casca e a medula da planta. Enquanto a planta cresce em comprimento, dizemos que ela possui estrutura primária.
Nas plantas lenhosas (árvores e arbustos) encontramos no interior do caule e da raiz outro meristema, o meristema secundário, que é responsável pelo crescimento da planta em espessura (crescimento transversal). Esse tipo de crescimento começa a ocorrer cerca de um ou dois anos após a germinação. O meristema secundário é encontrado na casca ou córtex e no câmbio (cilindro central dos caules e raízes).


OS TECIDOS PERMANENTES

Epiderme e Súber: os tecidos de revestimento, proteção e absorção

Todo o corpo dos vegetais superiores é revestido por uma camada protetora simples de células, a epiderme. Nas plantas terrestres, a epiderme das partes aéreas é coberta por um lipídio impermeável, a cutina, que evita a perda excessiva de água pela planta; pode haver também uma cera, impedindo a transpiração excessiva. Essas substâncias, porém, dificultam a passagem de CO2 e O2.
A entrada e a saída desses gases são garantidas por aberturas que existem na epiderme, os estômatos. Além de permitir as trocas de gases, facilitando a fotossíntese e a respiração, essas aberturas podem se fechar sempre que a perda de água ameaça a vida da planta.
Aparecem com freqüência na epiderme diversos tipos de pêlos que são prolongamentos das células da epiderme. É o caso dos pêlos da raiz, importantes na absorção da água do ambiente; e dos pêlos da urtiga, que contêm um líquido urticante que funciona como defesa. O aspecto aveludado de certas folhas e pétalas de flores é devido à presença de pequeninas projeções da epiderme, as papilas, que também impedem a transpiração excessiva. Os acúleos são projeções pontiagudas da epiderme. São encontrados nos caules das roseiras.
Nas regiões velhas de caules e raízes surge uma camada de tecido protetor, formado por células mortas e revestidas por uma substância impermeável, a suberina. É com esse tecido, chamado súber, que se fabrica a cortiça. As lenticelas são aberturas existentes no súber que permitem o arejamento da planta.



TECIDO MUSCULAR

São vários os tipos de leucócitos presentes no sangue:
  • Neutrófilosencontrados em maior proporção, são os mais ativos na fagocitose, apresentando muitas enzimas digestivas;
  • Acidófilos ou eosinófilos: responsáveis pela fagocitose do conjunto formado pela união do anticorpo com o antígeno. Seu número aumenta durante as alergias e verminoses intestinais;
  • Basófilosencontrados com menor freqüência, exercem a fagocitose, produzem heparina (anticoagulante) e histamina (vasodilatador);
  • Linfócitos: são os menores leucócitos, produzem anticorpos, surgem inicialmente na medula e depois de lançados no sangue podem seguir dois caminhos: alguns migram para o timo e daí dirigem-se para os demais órgãos linfáticos; outro grupo migra para os tecidos linfáticos situados no intestino e daí seguem para os órgãos linfáticos.
  • Monócitos: podem sair dos capilares e penetrar no tecido conjuntivo, nos órgãos linfáticos, no fígado ou outra parte do corpo, onde se transformam em macrófagos. Os macrófagos são maiores que os neutrófilos, podendo fagocitar células ou organismos maiores do que as bactérias, removendo células lesadas ou mortas e materiais estranhos.
 Cada ser vivo possui um grupo de proteínas diferente do de qualquer outro ser vivo. Quando uma bactéria ou um organismo estranho penetra em nosso corpo, suas proteínas são reconhecidas como proteínas estranhas ou antígenos, sendo então neutralizadas pelos anticorpos. Os anticorpos são moléculas específicas, isto é, para cada tipo de antígeno será formado um anticorpo específico.

Plaquetas ou trombócitos são fragmentos de citoplasma, desprovidos de núcleo e em forma de disco, presentes em nosso sangue. São formadas na medula óssea, têm a função de interromper ou prevenir hemorragias. Cada mm3 de sangue apresenta cerca de 200 a 400 mil plaquetas.
Diversos mecanismos trabalham em conjunto para impedir uma perda excessiva de sangue. Assim que um vaso sangüíneo se rompe, ele se contrai, diminuindo o fluxo de sangue no local da ferida. Quando as plaquetas entram em contato com a superfície lesada do vaso, elas se tornam ‘pegajosas’ e aderem ao local da lesão, formando um tampão ou trombo. Pouco depois esse tampão é reforçado por uma rede de proteínas que retém os glóbulos do sangue, formando um coágulo. Esse, por sua vez, termina por bloquear o vaso sangüíneo, interrompendo a hemorragia. Alguns minutos depois de formado, o coágulo se contrai, expelindo um líquido claro, chamado soro (plasma). A formação do coágulo envolve muitas substâncias ou fatores.
protrombina e o fibrinogênio têm de ser constantemente produzidos pelo fígado, para esta produção é necessária a vitamina K ou anti-hemorrágica. É necessária também uma concentração mínima de íons-cálcio.

A linfa é o líquido circulante do sistema linfático. É constituída de plasma e linfócitos. Não contém hemácias nem plaquetas, por isso não coagula. O papel da linfa é a remoção das impurezas, a defesa do organismo, bem como o transporte de ácidos graxos e glicerol absorvidos no intestino.


O Tecido Muscular: responsável pelos movimentos do corpo

Quase a metade do peso de nosso corpo deve-se a um tecido formado por células altamente especializadas em se contrair, produzindo movimentos. Esse tecido também é originado do mesoderma. Esse tecido recebe o nome de tecido muscular, e as células que o constituem são chamadas fibras musculares, em virtude de sua forma alongada, que aumenta a eficiência das contrações. A contração muscular depende da presença de filamentos contráteis de proteínas, as miofibrilas. As células do tecido muscular perderam a capacidade de se reproduzir.

Nosso corpo apresenta três tipos de músculos: o músculo estriado esquelético, o músculo liso e o músculo estriado cardíaco.
Ø        Os músculos estriados esqueléticos ou voluntários se prendem aos ossos ou a outro músculo. Representam a maior massa do nosso corpo. São capazes de contrações fortes e rápidas que, geralmente, obedecem à nossa vontade. É através deles que reagimos aos estímulos do ambiente. São formados por células cilíndricas alongadas com vários núcleos.
Ø        Os músculos lisos ou involuntários encontram-se envolvendo a parede de órgãos ocos. São responsáveis pelas contrações que empurram os alimentos através do tubo digestivo (peristaltismo), que diminuem o calibre das artérias, que determinam os movimentos do útero durante o parto e que alteram o diâmetro dos bronquíolos, são encontrados também na raiz dos pêlos. Suas contrações são lentas, sucessivas e não obedecem à nossa vontade. Suas células são pequenas, fusiformes e com um só núcleo.
Ø        músculo estriado cardíaco ou miocárdio forma o coração. Suas células apresentam estrias, seus movimentos são rápidos, ritmados e involuntários.


O Mecanismo da Contração Muscular

As miofibrilas são formadas por dois tipos de proteína, a actina e a miosina. A contração dos músculos é provocada pela contração de suas fibras devido ao encurtamento de centenas de miofibrilas contidas no citoplasma da célula muscular. Os íons-cálcio também são vitais no processo de contração muscular.

A Fadiga Muscular

Quando um músculo é estimulado de forma regular, mas não recebe taxa adequada de oxigênio, as contrações atingem certa amplitude e a seguir decrescem até que o músculo deixa de responder. Dizemos que o músculo entrou em fadiga. A partir desse momento, ele passa a utilizar energia de fermentação lática. Como o ácido lático é um produto tóxico, provoca dores musculares. Com o repouso, o músculo passa a receber suprimento adequado de oxigênio, voltando a contrair-se normalmente.
A dor muscular pode ser produzida também por contração súbita e involuntária de um ou mais músculos, mas de duração passageira. É o que se denomina câimbra.










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