CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O BRASIL EM BUSCA DO OURO (34.300)


vôlei de praia emanuel alison londres 2012 (Foto: Agência Reuters)Alison aponta para Emanuel: eles estão a uma vitória do ouro olímpico  (Foto: Agência Reuters)

Foi um jogo raro. Talvez a seleção adversária até fosse melhor. Difícil saber. Mas é certo que ela vinha invicta, com cinco vitórias em cinco partidas, ao passo que o Brasil sofrera duas derrotas. Para avançar às semifinais, mais do que qualidade, a seleção brasileira precisaria de maturidade, de espírito, de coração – justamente aquilo que boa parte das meninas foi acusada de não ter em um passado pré-Pequim. E a alma delas foi testada ao máximo. Desvantagem de 1 a 0. Desvantagem de 2 a 1. Tie-break. Seis match-points para a Rússia. Erros de arbitragem. E vitória! O mais incrível: vitória com uma bola depois da outra indo na direção de Sheilla, estivesse onde estivesse, fosse qual fosse a adversária gigantesca que se edificasse no bloqueio. Ela virou todas nos lances finais. Absolutamente todas. Transformou Gamova, a adversária de 2,02m, em uma anã.  Os últimos atos de Sheilla em quadra gritaram aos olhos. Mas ela esteve muito bem acompanhada por Fabiana (a dona do último ponto), Jaque, Fabi, Dani Lins, Thaisa, Fernanda Garay. A vitória colocou o Brasil nas semifinais, contra o Japão, e foi o grande momento de um dia que também teve classificação no futebol, vitória e derrota no vôlei de praia e eliminação no handebol e no salto em distância.
Quase lá
Lá por 13h de sábado, se nos tornarmos pela primeira vez o país campeão olímpico de futebol, será uma justiça danada reservar alguns pensamentos em reverência a Leandro Damião. Ele não tem a genialidade de Neymar. Ele não tem a moral internacional de Thiago Silva. Mas ele tem uma efetividade sem poréns. Com mais dois gols do matador, o Brasil bateu a Coreia do Sul por 3 a 0 nesta terça. O outro foi do volante Rômulo. O camisa 9 é o artilheiro das Olimpíadas, com seis gols. Vem sendo decisivo especialmente nas etapas eliminatórias.
Ele já é o terceiro atleta que mais fez gols pela Seleção masculina em Jogos Olímpicos. Perde apenas para Bebeto (oito) e Romário (sete). Se tudo der muito certo, poderá ultrapassá-los na decisão contra o México. É a chance de o Brasil, na preparação para 2014, fazer história. Até hoje, tem duas pratas, dois bronzes e uma série de fiascos. Mas falta pouco. Falta um jogo. Falta mais um ou outro gol de Leandro Damião.
Alison e Emanuel também estão quase lá. Também estão na final. Bateram a dupla formada por Plavins e Smedins, da Letônia, por 2 sets a 0 (21/15 e 22/20). O primeiro set foi fácil e deu a falsa impressão de que o caminho seria tranquilo. Mas os brasileiros quase foram surpreendidos logo depois. Os europeus engrossaram o jogo e chegaram a empatar por 18 a 18 no segundo set. Mas Alison e Emanuel tiveram cabeça no lugar para fechar o jogo e garantir o direito de disputar o ouro contra os alemães Julius Brink e Jonas Reckermann - os mesmos que derrubaram Ricardo e Pedro Cunha nas quartas de final.Globo.Com

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