CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

segunda-feira, 17 de julho de 2017

JESUS CONOSCO NA SEGUNDA


Segunda-feira, 17 de julho de 2017
Mt 10,34-11,1
1. Jesus propõe exigências duríssimas. Sua presença se mostra como sinal de contradição. Segui-lo, favorece o início da divisão. Os vínculos sanguíneos são quebrados diante de Sua pessoa. Através DELE acontece a nova família, a partir do Seu sangue na cruz. Para formar essa nova família, Jesus exige adesão total e indivisível a Ele. Uma vez com Cristo, o discípulo será de tal forma identificado que tudo aquilo que se fizer ao discípulo é a Cristo que está sendo feito e não ficará sem recompensa. Jesus não perde nenhum dos seus, ama-os profundamente e recompensa todos aqueles que lhes fizerem o bem.

2. Seguir Jesus exige decisão consciente e radical. É preciso medir as próprias capacidades. É preciso saber se realmente está disposto ou disposta a enfrentar a radicalidade da renúncia de si mesmo, dos apegos familiares, dos amigos, dos bens materiais, das mordomias, dos próprios conceitos; além disso, se é capaz de enfrentar a rejeição de muitos, inclusive da própria família e amigos, o sofrimento por causa do nome de Jesus; muitas vezes ser excluídos dos grupos de irmãos da mesma fé; ser desprezado ou desprezada por levar a sério a missão, com amor à Igreja e a Deus, sem medo defendendo a fé e a dignidade humana; não temer denunciar e anunciar apaixonadamente; sentir-se contente ao ser perseguido ou perseguida por causa da Palavra de Deus, em nome do mesmo Jesus Cristo; não temer o martírio, tornar-se um testemunho autêntico de Cristo.
3. A única riqueza de um discípulo é o próprio Cristo, que é a Torá da Nova e Eterna Aliança. Cabe ao discípulo abdicar de seus sonhos para viver seriamente o sonho de Deus, mediante total responsabilidade com a Palavra de Deus, dedicação total à missão evangelizadora e ao bem do povo de Deus. O discípulo deve ser fiel, absolutamente voltado para o Pai, à semelhança de Jesus, seu Mestre (Prós thon Theon). Deus é fiel à Aliança e a todos, e espera que todos respondam com a mesma fidelidade. Por meio de Cristo, amando-o profundamente e vivendo seus ensinamentos, seguindo seus passos e indo na direção por Ele escolhida, o discípulo ou a discípula cumprirá a vontade do Pai.
4. A realização da vontade do Pai dar-se-á somente com a renúncia de três coisas importantes: do apego às coisas materiais (usá-las para o bem de todos), à família (lembrar-se que formamos uma nova família no sangue de Cristo e que somente em Cristo se aprende a amar verdadeiramente a família terrena) e a nós mesmos (O amor a nós mesmos também depende do amor a Deus. A partir do Senhor, descobrimo-nos muito mais e nos amamos com o divino amor). É necessário, portanto, renunciar a tudo para se ter o TUDO.
Um forte e carinhoso abraço.
Pe. José Erinaldo

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