CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sábado, 30 de setembro de 2023

HOMENAGEM DO BLOG AO ROBERTO CARLOS


Alice
Kid Abelha

Tantos sonhos morrem em poucas palavras.
Um bilhete curto... já não há nada.
Alice, não se esqueça do nosso amor.
Será que eu tenho sempre que te lembrar.
Todo dia, toda hora?
Eu te imploro por favor

Alice, não me escreva aquela carta... de amor, oh, oh, oh
Alice, não me escreva aquela carta...

Sempre tive medo das suas idéias.
Por que você precisa ser tão sincera?
Alice eu tô treinando pra te enfrentar.
Tenho mil motivos pra você me suportar
Fica mais uma semana
Nesse tempo a gente engana

Alice, não me escreva aquela carta... de amor, oh, oh, oh
Alice, não me escreva aquela carta...

Alice, não me escreva aquela carta... de amor, oh, oh, oh
Alice, não me escreva aquela carta...

Uh uh uh uh oh oh oh oh...Nascido na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, sul do Espírito Santo, é o quarto e último filho do relojoeiro Robertino Braga (18961980)[6] e da costureira Laura Moreira Braga (19142010).[7][8] A família morava numa casa modesta no alto de uma ladeira no bairro do Recanto. Roberto tinha o apelido de Zunga.[9] Aos seis anos de idade, no dia da Festa de São Pedro, padroeiro da cidade de Cachoeiro do Itapemirim, Roberto brincando sobre a linha férrea sofreu fratura em sua perna direita, socorrido por um agente de viagens da Cruzeiro do Sul, levado por esse ao Rio, teve de amputar a perna até pouco abaixo do joelho.[10] Até hoje ele usa uma prótese. Ainda criança aprendeu a tocar violão e piano, a princípio com sua mãe e, posteriormente, no Conservatório Musical de Cachoeiro de Itapemirim.[9]
Apesar de seu sonho de infância de ser arquiteto, caminhoneiro, aviador ou médico, dedicou-se à música. O ídolo na época era Bob Nelson, um artista brasileiro que se vestia de cowboy e cantava música country em português.[11] Incentivado pela mãe, cantou pela primeira vez em um programa infantil na Rádio Cachoeiro, aos nove anos.[12] Apresentou-se cantando o bolero "Amor y más amor".[9] Como prêmio pelo primeiro lugar, recebeu balas. O cantor recordaria anos depois o momento, relatado na obra "Roberto Carlos em Detalhes", de Paulo Cesar de Araújo: "Eu estava muito nervoso, mas muito contente de cantar no rádio. Ganhei um punhado de balas, que era como o programa premiava as crianças que lá se apresentavam. Foi um dia lindo."[13] Tornou-se então presença assídua do programa, todos os domingos acreditando no seus sonhos de cantar.

Carreira musical

1957 - 1961: The Sputniks e começo da carreira solo

Ver artigo principal: The Sputniks
Na segunda metade dos anos cinquenta, Roberto Carlos mudou-se para o Rio de Janeiro e,[14] seguindo a tendência juvenil da época, entrou em contato com novos ritmos musicais: o rock and roll e o rockabilly, passando a ouvir artistas como Elvis Presley, Bill Haley, Little Richard, Gene Vincent e Chuck Berry.[15] Em 1957, Arlênio Lívio Gomes, um colega de escola, levou Roberto Carlos para conhecer um grupo de amigos que se reunia na Rua do Matoso, no bairro da Tijuca, mais especificamente no Bar Divino que era na Rua Haddock Lobo, conhecida como a Turma do Matoso. Lá conheceu Sebastião Maia, Edson Trindade, José Roberto "China" e Wellington Oliveira.[16] Formou com estes o seu primeiro conjunto musical, The Sputniks. Em 1958, Roberto Carlos, por não encontrar a letra da canção "Hound Dog", de Elvis Presley, conheceu aquele que se tornaria o seu maior parceiro musical, o fã de Elvis daquela turma de amigos, que era Erasmo Carlos.[9][16]
Os Sputniks, conseguiram uma apresentação no programa “Clube do Rock,” apresentado por Carlos Imperial na TV Tupi.[17] Após a apresentação, Roberto procurou Imperial para agendar uma participação solo no programa.[18] Sebastião Maia (posteriormente conhecido como Tim Maia) descobriu a tentativa de apresentação solo de Roberto e, após uma discussão com o mesmo, saiu dos Sputniks e o grupo foi desfeito.[19] Edson Trindade, Arlênio e China formaram o grupo The Snakes, chamando Erasmo para ser vocalista.[20] A carreira solo de Roberto foi iniciada no mesmo ano como cantor da boate do Hotel Plaza, em Copacabana, cantando samba-canção e bossa nova.[14] Os Snakes acompanhavam tanto Roberto Carlos quanto Tim Maia, contudo ambos nunca fizeram parte do grupo.[20] Nessa época, Roberto começou a namorar a atriz Maria Gladys,[21] então uma das dançarinas do "Clube do Rock". Carlos Imperial costumava apresentar Roberto Carlos como o "Elvis Presley brasileiro" e Tim Maia como o "Little Richard brasileiro".[20]
Em 1959, Roberto Carlos lançou "João e Maria/Fora do Tom", um compacto simples, onde imitava João Gilberto.[22] Dois anos depois, em 1961, ele lançava o primeiro álbum, Louco Por Você. Imperial compôs boa parte das canções deste disco. O disco não chegou a ter tanto sucesso e hoje é uma raridade.[23]


1961 - 1969: Jovem Guarda e consolidação do sucesso

Roberto Carlos em sessão de autógrafos, 1966. Arquivo Nacional.
Roberto Carlos insistiu em investir na música jovem da época e em novembro de 1963 lançou seu segundo álbum de estúdio, Splish Splash.[24][25] Com o amigo Erasmo, Roberto compunha versões de hits como "Splish Splash", original de Bobby Darin,[26] e canções próprias, como "Parei na Contramão", que se tornaram grandes sucessos. No ano seguinte, o cantor novamente esteve nas paradas de sucesso com o álbum É Proibido Fumar, em que, além da faixa-título, destacou-se a canção "O Calhambeque", versão de "Road Hog".[27][28][29]
Agora conhecido nacionalmente, em 1965 Roberto Carlos foi convidado a apresentar o programa "Jovem Guarda" aos domingos, na TV Record, ao lado de Erasmo Carlos e Wanderléa.[30] O programa geralmente é apontado, para além da influência dos Beatles, como origem da grande popularidade no Brasil de um movimento musical e cultural inicialmente chamado de "Iê-iê-iê" e depois também de "Jovem Guarda".[31] Ainda em 1965, foram lançados os álbuns Roberto Carlos Canta para a Juventude - com os sucessos "História de Um Homem Mau", "Os Sete Cabeludos", "Eu Sou Fã do Monoquíni" e "Não Quero Ver Você Triste", parcerias com Erasmo Carlos - e Jovem Guarda, com os sucessos "Quero que Vá Tudo pro Inferno", "Lobo Mau", "O Feio" (de Getúlio Côrtes) e "Não é Papo Pra Mim".[32][33]
Em 1966, Roberto Carlos apresentou os programas "Roberto Carlos à Noite", "Opus 7", "Jovem Guarda em Alta Tensão" e "Todos os Jovens do Mundo", todos de vida efêmera na TV Record.[34] Foi ainda nesse mesmo ano que o cantor se apresentou pela primeira vez em Portugal, em um programa da emissora RTP.[15] Mas o que mais marcaria aquele ano seria uma briga por motivos profissionais, que quase colocou fim à parceria entre Roberto e Erasmo Carlos. A razão da separação foi uma falha da produção do programa "Show em Si… Monal" do cantor Wilson Simonal, da TV Record, que homenageava Erasmo. A produção do programa havia preparado um pot-pourri com as composições mais famosas de Erasmo, entre as quais "Parei na Contramão" e "Quero que Vá Tudo pro Inferno". A controvérsia foi criada por conta de que estas canções foram compostas em parceria com Roberto Carlos, mas os créditos foram dados unicamente a Erasmo. Os dois se desentenderam, e a parceria ficou suspensa por mais de um ano. Neste mesmo período, Roberto compôs "Querem Acabar Comigo" e "Namoradinha de um Amigo Meu", que foram lançadas no LP Roberto Carlos daquele ano. O disco ainda tinha os sucessos "Eu Te Darei o Céu", "Esqueça" (versão de Roberto Corte Real), "Negro Gato" (de Getúlio Côrtes) e "Nossa Canção" (de Luiz Ayrão).[35]
Roberto Carlos compôs sozinho sucessos como "Como É Grande o Meu Amor por Você", "Por Isso Corro Demais", "Quando" e "De Que Vale Tudo Isso", que seriam lançados no LP Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, trilha sonora do filme homônimo, lançado no ano seguinte, e que teve produção e direção de Roberto Farias[36] e elenco com José Lewgoy e Reginaldo Faria. O filme tornou-se um grande sucesso de bilheteria do cinema nacional. A relação entre Erasmo e Roberto Carlos voltaria ao normal por causa de Em Ritmo de Aventura. Envolvido com diversos compromissos profissionais, Roberto não conseguia finalizar a letra da canção de "Eu Sou Terrível", que seria a faixa inicial da trilha sonora do longa-metragem. Então, ele pediu auxílio ao seu parceiro Erasmo Carlos, que o ajudou a finalizar a letra.[37] Na mesma época, havia um clima de rivalidade entre Roberto Carlos e o cantor Ronnie Von, apelidado de "Príncipe" e que havia lançado os sucessos "A Praça" (de Carlos Imperial) e "Meu Bem" (versão de "Girl" dos Beatles), além de apresentar o programa "O Pequeno Mundo de Ronnie Von" aos sábados, na mesma TV Record. A disputa cresceu quando correu o boato de que Roberto Carlos teria gravado a canção "Querem Acabar Comigo", com um retrato de Ronnie Von bem à sua frente, fato este sempre negado pelo cantor. Outras rivalidades da Jovem Guarda alimentadas pela imprensa da época foram entre Jerry Adriani,[38] Wanderley Cardoso, Wanderléa, Martinha, Erasmo Carlos, Carlos Imperial, Roberto Carlos e Paulo Sérgio, revelado com o sucesso "Última Canção".[39]
Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa durante a gravação do filme Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa, 1970. Arquivo Nacional.
Ainda naquele ano, Roberto Carlos fez em Cannes os primeiros espetáculos no exterior e participou de alguns festivais de Música Popular Brasileira. Com "Maria, Carnaval e Cinzas" (de Luís Carlos Paraná), o cantor ficou em quinto lugar.[40] Algumas pessoas hostilizaram a presença de um ícone da Jovem Guarda - tido como "alienado" sob a óptica da época.[40] A crítica não foi em vão, anos depois ele estaria no Festival de Viña del Mar, no Chile, concedendo palavras de extrema admiração ao ditador Augusto Pinochet.[41]
Em 1968, foi lançado o LP O Inimitável, numa clara referência ao cantor Paulo Sérgio, que era acusado de ser um "imitador" de Roberto Carlos.[42] Disco de transição na carreira do cantor, que acabara de deixar o programa Jovem Guarda, o álbum teve influências na black music (soul/funk)[42] e emplacou vários sucessos, como "Se Você Pensa", "Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo", "É Meu, É Meu, É Meu", "As Canções que Você Fez Pra Mim" (todas parcerias com Erasmo Carlos), "Ciúme de Você" (de Luiz Ayrão) e "E Não Vou Deixar Você Tão Só" (de Antônio Marcos). Ainda naquele ano, Roberto Carlos se tornaria o primeiro e único brasileiro a vencer o Festival de Sanremo (na Itália), com a canção "Canzone Per Te", de Sergio Endrigo e Sergio Bardotti.[42][43]
A mudança de estilo do cantor viria definitivamente em 1969. O álbum Roberto Carlos foi marcado por um maior romantismo em lugar dos tradicionais temas juvenis típicos da Jovem Guarda.[32][44][45] Entre os sucessos deste LP estão "As Curvas da Estrada de Santos", "Sua Estupidez" e "As Flores do Jardim da N
ossa Casa", todas parcerias com Erasmo Carlos.[44][46][47][32][48] Ainda naquele ano, foi lançado Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa, segundo filme dirigido por Roberto Farias e novo êxito de bilheteria.[49][50]
FONTE:WIKIPÉDIA

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