CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A PEQUENA ORQUÍDEA

Pesquisador da UFSC apresentou a espécie Campylocentrum insulare, de meio milímetro, que com boa visão pode ser encontrada em regiões de Mata Atlântica

Pesquisador da UFSC encontra menor flor de orquídea já registrada no mundo científico Betina Humeres/Agencia RBS
Pesquisador Carlos Siqueira fez a descoberta 
Foto: Betina Humeres / Agencia RBS
GABRIELE DUARTE

Quando fazia a última revista nas espécies de orquídea na estufa do Departamento de Botânica na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) antes de ir embora, o pesquisador Carlos Siqueira avistou uma pequena mancha branca em um dos galhos expostos para o processo de floração. "Um fungo", pensou, enquanto fechava a porta. Mas o instinto de investigador foi maior e o fez voltar para certificar-se se, de fato, havia bolor na espécie colhida na Unidade de Conservação Ambiental Desterro, mantida pela UFSC em Florianópolis. Para sua surpresa, e de toda a comunidade científica que estuda as epífitas (plantas que vivem sobre outras, sem relação de parasitismo), a lente do microscópio mostrou o que viria a ser a menor flor de orquídea já encontrada no mundo.
A espécie Campylocentrum insulare, cujo nome faz uma homenagem à Ilha de Santa Catarina, supera todas as expectativas de delicadeza que uma planta pode ter: são 0,5 milímetros de inflorescência. Para poder ser vista, é necessário boa visão e toque suave, além de um fundo que possa gerar contraste às pétalas brancas e ao miolo amarelo. Caso contrário, a estrutura ausente de folhas e com raízes fotossintéticas logo se desfaz.

— Achei a flor minúscula e a comparei com outras presentes na bibliografia especializada. Não encontrei nada parecido. A menor que existia até então possui 1 milímetro — explica, orgulhoso, o pesquisador da filogenia das orquídeas.


 

Fotos feitas por meio de microscópio 

(Foto: Carlos Siqueira/UFSC)


DIÁRIO CATARINENSE

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