CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sábado, 1 de maio de 2021

EDUCAÇÃO FÍSICA - DANÇAS - O CARIMBÓ

 


O Carimbó (anteriormente Curimbó ou Corimbó, do tupi korimbó), Pau e Corda, Samba de roda do Marajó, ou Baião típico de Marajó, é um ritmo musical típico da região amazônica, um patrimônio cultural brasileiro e também um gênero de dança de roda de origem indígena típica da região norte brasileira, criado no século XVII no estado do Pará.[1] Influenciado por negros (percussão e sensualidade) e portugueses (palmas e sopro). O nome Carimbó é oriundo do instrumento musical, um tambor artesanal utilizado nesse estilo musical, chamado de "Curimbó".[2][3][4]

A referência bibliográfica mais antiga sobre o carimbó, provavelmente, consta na obra de Vicente Chermont de Miranda, intitulada “Glossário Paraense”, publicada em 1906:[5][3][6]

"A base do carimbó [musicalmente] são os tambores”, SALLES, Vicente e Marena, 1969.[7]

Este ritmo e dança indígena, como diversas outras manifestações culturais brasileiras, miscigenou-se, recebendo influências, principalmente da cultura negra.[8] Sofrendo assim repressão por séculos, chegando inclusive ser proibido na capital Belém criminalizado pelo poder governamental em 1880 (forma de evitar desordem em público).[5][9][10]

Nas últimas décadas, o carimbó ressurgiu como música regional e como uma das principais fontes rítmicas (matriz tradicional) de gêneros contemporâneos, como lambada e tecnobrega.[9] A expressão cultural espalhou-se também pela Região nordeste do Brasil, atualmente está muito associado as festividades religiosas[11]

Tornou-se patrimônio Cultural Imaterial do Brasil em setembro de 2014.[12] O registro foi aprovado por unanimidade no conselho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).[13][14][1]

Em 26 de agosto é celebrado o centenário do cantor e compositor Augusto Rodrigues, o Mestre Verequete, um dos importantes músicos do ritmo, devido sua trajetória voltada para a composição de músicas no estilo “pau e corda” (ou carimbó raiz), mantendo o tradicional esquema de produção do ritmo. Assim em 2004, devido o centenário e em reconhecimento da contribuição musical do Verequete, esta data também foi considerada no município de Belém do Pará o "Dia Municipal do Carimbó".[1][15][16]

Em 3 de novembro em memória ao falecimento do Verequete,[17] anualmente é celebrado nesta data o "Dia Estadual do Carimbó" no estado do Pará.[18]   FONTE: WIKIPEDIA


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