"E vós, quem dizeis que eu sou?". Jesus não quer saber de uma definição científica sobre Ele, não quer conceitos sobre sua pessoa. Ele já conhecia a forma de pensar dos que mataram os profetas antes DELE, também já sabia do que o ser humano é capaz de fazer com o poder nas mãos. Nesse texto, o que LHE interessa é a adesão dos Seus discípulos a Ele e à sua obra. O conhecimento por si só não diz nada, não eleva ninguém. Muitas vezes serve somente para enganar quem conhece na ilusão de um universo de orgulho e auto-suficiência. Não é esse tipo de conhecimento que serve na descoberta de Jesus. Aqui trata-se de uma experiência na intimidade de uma vida de encontro, de abertura à ação de Deus e de fé. Os apóstolos viviam com Jesus, escutavam-NO, aprendiam DELE, viam Seus milagres e experimentavam Sua ação misericordiosa. A vida de Jesus com eles era a mais perfeita escola de vida e fé. Então, confirmar o que dizem sobre ELE não significa nada, pois o que dizem não condiz com a realidade mesma do Mestre. O conhecimento da realidade de Jesus exige experiência pessoal e entrega de si mesmo, renúncia da mentalidade mundana e acolhida da lógica de Deus.
ESTE BLOG É PARA A POSTERIDADE,ESTÁ A SERVIÇO DA FÉ E DA CULTURA DESDE 10 DE OUTUBRO DE 2011,O PRIMEIRO BLOG SURGIU EM 13 DE MAIO.
CAMOCIM CEARÁ
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)
quarta-feira, 22 de setembro de 2021
PALAVRAS DE CONVERSÃO,PALAVRAS DE VIDA ETERNA
2. "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo". Pedro diz a verdade sobre o Mestre, mas desconhece a profundidade dessa afirmação. De fato, ela foi professada por inspiração de Deus. Pedro não imaginava Jesus como Messias segundo o pensamento de Deus, mas segundo a mentalidade dos judeus. Mesmo assim, Jesus respeita sua afirmação. Na afirmação de Pedro estão presentes dois pontos cruciais para a fé: o Messias (o Ungido) e, também, Filho de Deus. No final do texto, quando Jesus disse que iria sofrer muito e morrer por parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, mas que ressuscitaria no terceiro dia, Pedro, se manifesta e, mais uma vez, demonstra desconhecer o tipo de Messias que era Jesus. Nas duas colocações de Pedro, apresenta-se uma tremenda ignorância sobre a Pessoa e missão do Salvador. Por sua vez, Jesus não desiste da missão que deseja realizar através dele: "... tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la" ( Mt 16,18, Lc 22,31-32; Jo 21,15-17).
3. O poder das chaves foi dado a Pedro especialmente. Jesus confiou a Pedro uma autoridade específica: "Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: o que ligares na terra será ligado nos Céus, e o que desligares na terra será desligado nos Céus" (Mt 16,19). O "poder das chaves" designa a autoridade para governar a casa de Deus, que é a Igreja. Jesus, "o Bom Pastor" (Jo 10,11), confirmou este encargo depois de sua Ressurreição: "Apascenta as minhas ovelhas" (Jo 21,15-17). O poder de "ligar e desligar" significa a autoridade para absolver os pecados, pronunciar juízos doutrinais e tomar decisões disciplinares na Igreja. Jesus confiou esta autoridade à Igreja pelo ministério dos apóstolos e particularmente de Pedro, o único ao qual confiou explicitamente as chaves do Reino (CIC, 553). Em Mt 18,18, o poder das chaves também é dado aos demais apóstolos.
4. O encontro com Jesus transforma o homem para Ele e para uma importante missão salvífica, que certamente passará pela cruz antes de atingir seu objetivo de plenitude. Pedro e os demais apóstolos, apesar de sua fraqueza, foram chamados, escolhidos, preparados e enviados com a mesma missão e o mesmo poder de Jesus. E nós, o que podemos responder a Jesus? O podemos ser nesse mesmo ministério de evangelização? Como podemos definir Jesus no nosso hoje?
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