A Cigana
Roberto Carlos
Na distância vi seu vulto desaparecer
Nunca mais seu rosto eu pude ver
Na distância vi seu vulto desaparecer
Nunca mais seu rosto eu pude ver
Uma vez você apareceu na minha vida
Eu não percebi você de mim se aproximar
Não sei de onde você veio e nem perguntei
Talvez de alguma estrada que eu ainda não passei
Seu olhar me disse tanta coisa num momento
Parecia que podia ler meu pensamento
E no seu sorriso mil segredos percebi
Então nos seus mistérios de repente eu me perdi
Na distância vi seu vulto desaparecer
Nunca mais seu rosto eu pude ver
Na distância vi seu vulto desaparecer
Nunca mais seu rosto eu pude ver
Minha mão você tomou nas mãos e conheceu
Minha vida inteira e o seu encanto me envolveu
Toda minha história leu nas linhas que mostrei
O que estava escrito e o meu amor eu lhe entreguei
Na distância vi seu vulto desaparecer
Nunca mais seu rosto eu pude ver
Na distância vi seu vulto desaparecer
Nunca mais seu rosto eu pude ver
Hoje você anda por lugares que eu não sei
Vive nos meus sonhos e nas lembranças que guardei
Disse tanta coisa quando leu a minha mão
Você só não previu a minha solidão
Atitudes
Roberto Carlos
Sorrindo lhe abracei
E tudo aconteceu
Maior o amor se fez
E o seu corpo meu corpo aqueceu
Mas hoje estou sem jeito
Vendo a noite chegar
Porque na vidraça eu vi
Você se afastar
Foi tudo desigual
E tudo se desfez
Apenas uma vez
Lhe procurei e tentei lhe falar
Mas vi que os seus defeitos
São iguais aos meus
Por isso aquele triste adeus
Não posso aceitar
Agora parado aqui eu sofro tanto
Se você demora
Calado eu saio do meu canto
Pra não ver a hora
De recordar segredos
E atitudes de nós dois
E onde você for
Irei pra lhe dizer
Que o tempo não parou
E que eu não vivo apenas por viver
Eu não previ
Que o nosso sonho terminasse assim
O que não serve pra você
Não adianta pra mim
Agora parado aqui eu sofro tanto
Se você demora
Calado eu saio do meu canto
Pra não ver a hora
De recordar segredos
E atitudes de nós dois
Agora parado aqui eu sofro tanto
Se você demora
Calado eu saio do meu canto
Pra não ver a hora
De recordar segredos
E atitudes de nós dois, de nós dois
Agora parado aqui eu sofro tanto
Se você demora
Calado eu saio do meu canto
Pra não ver a hora
De recordar segredos
E atitudes de nós dois
Proposta
Roberto Carlos
Eu te proponho
Nós nos amarmos
Nos entregarmos
Neste momento
Tudo lá fora
Deixar ficar
Eu te proponho
Te dar meu corpo
Depois do amor
O meu conforto
E além de tudo
Depois de tudo
Te dar a minha paz
Eu te proponho
Na madrugada
Você cansada
Te dar meu braço
No meu abraço
Fazer você dormir
Eu te proponho
Não dizer nada
Seguirmos juntos
A mesma estrada
Que continua
Depois do amor
No amanhecer
No Amanhecer!
Eu Te Proponho!
Amigos, Amigos
Roberto Carlos
Tanto tempo de nós dois
Não sei por que pouco depois
Não existe mais
Tantas cartas já escritas
Tantas noites mal dormidas
É o que aqui me traz
E você ainda insiste em pedir
Que eu continue a lhe ver
Na simples condição
De amigos
Depois de tanto rabiscar
Em tudo, em qualquer lugar
Seu nome e o meu
Tudo que é seu está marcado
O seu retrato até molhado
Pelos beijos meus
Nosso mundo de promessas
De palavras, de carinho
Vi cair no chão
E você quer a condição
De amigos, amigos, amigos
Não sei como nem porque
Amigos, amigos, amigos
Só amigos, nada mais
Seus cabelos, suas mãos
A sua voz com emoção
Guardo comigo
E a vontade que senti
De me enganar que te esqueci
Não fez sentido
A saudade não contada
Toda lágrima calada
Não posso guardar
E não podemos ficar
Amigos, amigos, amigos
Não sei como nem porque
Amigos, amigos, amigos
Só amigos, nada mais
O Moço Velho
Roberto Carlos
Eu sou um livro aberto sem histórias
Um sonho incerto sem memórias
Do meu passado que ficou
Eu sou um porto amigo sem navios
Um mar, abrigo a muitos rios
Eu sou apenas o que sou
Eu sou um moço velho
Que já viveu muito
Que já sofreu tudo
E já morreu cedo
Eu sou um velho moço
Que não viveu cedo
Que não sofreu muito
Mas não morreu tudo
Eu sou alguém livre
Não sou escravo e nunca fui senhor
Eu simplesmente sou um homem
Que ainda crê no amor
Eu sou um moço velho
Que já viveu muito
Que já sofreu tudo
E já morreu cedo
Eu sou um velho, um velho moço
Que não viveu cedo
Que não sofreu muito
Mas não morreu tudo
Eu sou alguém livre
Não sou escravo e nunca fui senhor
Eu simplesmente sou um homem
Que ainda crê no amor
Palavras
Roberto Carlos
Não, tente me enganar
Vejo em seu olhar
que já não existe
Aquele mesmo amor
que nunca esperou
Acabar tão triste.
Não tente me dizer
palavras que eu
Já não acredito
Eu posso compreender
o que restou de um amor
Que foi tão bonito.
Eu fiz daquele amor
o meu sonho maior
Minha razão de tudo
Foi pouco o que restou
De tanto que existiu
Recordações e nada mais.
o que restou, recordações
e nada mais
Não, não vá me dizer
palavras que venham
Me fazer chorar depois
Eu sei que vou viver
Por muito tempo ainda
Das lembranças de nós dois. FONTE- LETRAS.MUS
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