CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sábado, 28 de setembro de 2024

O texto revela claramente a importância do NOME de Jesus para a salvação do mundo.

 


O texto revela claramente a importância do NOME de Jesus para a salvação do mundo. Não significa que o "nome" por si somente pode fazer alguma coisa, mas porque pertence ao Santo dos Santos, ao Filho do Altíssimo, ao Libertador. É, portanto, um nome temível, santo e revelador da missão salvífica do Filho de Deus. Usar o nome de Jesus para fazer o bem é sinal de aproximação a Ele e de reconhecimento de sua pessoa. De certo modo, constitui uma admiração escondida, mas que pretende se manifestar. Quem usa o nome de Jesus, pode, aos poucos, ir fazendo uma caminhada na Sua direção.


 


2. Agir em nome de Jesus significa submeter-se ao modo de Sua ação, tendo o mesmo interesse libertador das pessoas. Um gravíssimo problema se estabelece quando muitos se servem desse nome para angariar bens materiais, explorar pessoas, manipular consciências e deturpar o próprio Evangelho. Hoje, como é notório, cresce, de modo assustador, grupos sectários, que usam a Palavra de Deus, o nome de Jesus, com a exclusiva finalidade do lucro. Nessa situação, proclamar o nome de Jesus não é um benefício, mas uma forma de eliminar sua força e relativizar seu significado. Por outro lado, muitos, apesar disso, passam a conhecer Jesus. Assim, não convém guerrear contra quem O professa, não estando em sintonia com Ele, pois, no final, vencerá a Verdade, pois o Nome de Jesus é suficientemente forte para transformar o lugar onde se encontra.


 


3. Não cabe aos discípulos impedirem a outros de falarem em nome de Jesus. Essa não é sua missão. A eles foi dada a missão de anunciarem e testemunharem a verdade segundo os ensinamentos do Mestre. A preocupação deles deve ser proclamar dignamente a Palavra de Deus, testemunhando-A entre homens e mulheres, indo a todos os cantos da terra. Não condiz com a realidade dos discípulos o desejo de aprisionar Jesus no universo de seus conceitos e modo de pensar; não cabe a eles serem donos de Cristo, mas seus legítimos enviados. Eles devem ser tolerantes e permanecerem em sintonia com Cristo e disponíveis à mesma prática salvífica do Mestre. Os discípulos devem ter consciência de sua intimidade com Jesus e da verdade que aprenderam, certeza de sua missão e identificação com a Luz do mundo, tornando-se também ele luz.


 


4. A partir dessa relação de identificação, tem-se os pequeninos supracitados que são os discípulos de Jesus, com os quais Ele mesmo se identifica como já foi dito. Tudo de bom que se fizer a um dos discípulos é a Cristo que se está fazendo, mas também o mal que a eles fizerem é a Cristo que o fazem. Jesus Cristo não se separa dos seus escolhidos, ama-os profundamente e por eles dá sua vida. Jesus se preocupa com a dignidade de cada discípulo e com a salvação deles. É tal a atenção de Jesus por seus discípulos, que se alguém colocar em crise de fé qualquer um deles comete um erro mais grave do que sofrer uma morte em situação brutal, sem chances de libertação.


 


5. Outro ponto importante é o da própria ação contra si mesmo. Jesus demonstra total radicalidade no confronto entre a dignidade pessoal do discípulo e uma possível escolha do pecado por ele mesmo realizada. O texto evidencia uma preocupação de Jesus muito acurada quanto ao valor do ser humano no projeto de Deus. Não se deve, de modo algum, conceber a prática do pecado na vida de ninguém, nem do mundo externo nem da realidade interna de cada um. Aquele que leva um discípulo ao enfraquecimento da fé é considerado alguém que deve morrer; aquele que a si mesmo provoca o pecado, deve eliminar, radicalmente, a causa de tal desgraça em sua vida, pois o resultado será a própria morte. Pelo fato mesmo de Jesus ser todo amor e entrega de si mesmo para a salvação do mundo, não suporta o pecado, que significa filiação com o Satanás e, portanto, oposição ao plano salvífico de Deus.


 


6. O discípulo é, portanto, aquele se identifica totalmente a Cristo, sentindo com Ele a realidade de cada pessoa, colocando-se à disposição da vontade de Deus para a salvação do mundo e tornando-se um autêntico instrumento do Altíssimo. É alguém em guerra constante, combatendo tudo aquilo que pode conduzi-lo ao pecado, à destruição do projeto de Deus no seu íntimo. Ele é inimigo do pecado, pois, pelo Espírito Santo, foi feito filho no Filho Jesus Cristo, participante da vida de Deus. Uma vez envolvido com a causa da salvação, em si mesmo revela a sabedoria divina e a testemunha, dando ao mundo, a exemplo do sal, sabor e sustentabilidade de fé. Por ele, o mundo pode encontrar sentido e motivo para ser transformado.


 É importante notar que o discípulo "é Cristo" presente na história. Sofrendo perseguições, continua firme no propósito de ser sempre um verdadeiro dom, não temendo o sacrifício da Kênosis (esvaziamento) de si mesmo, renunciando a tudo pelo TUDO. O discípulo é aquele que tem a Cristo como razão de sua vida, que, por causa DELE, tolera os que não fazem parte da comunidade; é aquele que faz de sua vida um existir na caridade e um combate contra o mal nos outros e em si mesmo, vigiando constantemente e eliminando as falsas seguranças. O discípulo tem, por causa do Mestre e com Ele, uma vida crucificada. Portanto, ai daqueles que fizerem mal a um desses discípulos!


7. É importante notar que o discípulo "é Cristo" presente na história. Sofrendo perseguições, continua firme no propósito de ser sempre um verdadeiro dom, não temendo o sacrifício da Kênosis (esvaziamento) de si mesmo, renunciando a tudo pelo TUDO. O discípulo é aquele que tem a Cristo como razão de sua vida, que, por causa DELE, tolera os que não fazem parte da comunidade; é aquele que faz de sua vida um existi

Nenhum comentário:

Postar um comentário

EXPRESSE O SEU PENSAMENTO AQUI.