CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

EDUCAÇÃO FÍSICA - O Huka-huka -LUTA INDÍGENA

Desconhecida entre o grande público, uma das artes marciais autenticamente brasileiras de maior tradição é o Huka-huka. Este estilo de combate foi criado pelo povo indígena Bakairi e povos do Xingu, localizados no Estado do Mato Grosso. O huka-huka é bastante praticado nessa região e representa uma das modalidades dos Jogos dos Povos Indígenas, competição esportiva criada no ano de 1996.

A luta é praticada com os atletas de joelhos. No ritual, um homem chefe, que é considerado o dono da luta, vai até a parte central de uma arena e escolhe os adversários chamando-os pelo nome. Então os lutadores ficam frente a frente, ajoelham-se e giram de forma circular em sentido horário. Eles se encaram e começam a luta. O objetivo é levantar o oponente e depois levá-lo ao chão.

Fora de competições, o huka-huka é um ritual tradicional para testar a força de jovens índios. Geralmente, é feito após o  Quarup, ritual Xingu de homenagem aos mortos. No amanhecer do dia posterior ao Quarup, os campeões de cada tribo se enfrentam em competições de huka-huka. Após o combate entre os adultos, grupos de jovens também se enfrentam para provar sua virilidade.

A arte marcial indígena é tão eficiente que, em São Paulo, vem sendo testada na formação de Policiais Militares. Outro campo em que o huka-huka marca presença é o UFC. Um exemplo é o lutador Anderson Silva, peso médio que foi até o Xingu para aprender com os indígenas que originaram a arte marcial. Silva recebeu explicações sobre as táticas utilizadas no combate e foi introduzido à luta da forma mais tradicional possível: pintura especial no corpo, panos grossos para proteção das articulações, pele de onça na cintura e um colar feito de placas de caramujos no pescoço.

Os indígenas do Xingu revelaram ao lutador que possuem um cinturão, que fica com o último campeão entre as lutas tribais. Silva participou de uma das lutas mas não durou nem 15 segundo na arena.

Fontes:
http://esporte.uol.com.br/lutas/vale-tudo/ultimas-noticias/2012/02/04/anderson-silva-visita-o-xingu-e-aprende-luta-local.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Huka-huka
http://www.funai.gov.br/indios/jogos/foto_principal/luta_corporal.htm


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