Enquanto o Timão não consegue passar,diante do Guarany do Paraguai.
Valdívia e D'Alessandro brilham e abrem vantagem, mas Atlético-MG desconta e pressiona. Entretanto, "entrega" terceiro gol, e Colorado encara Santa Fé nas quartas
Deu para ti, Galo. Alto
astral, Inter. Depois de cinco anos, quando conquistou a Libertadores de
2010, o Internacional volta a ser mais do que o eterno favorito, antes das
competições. Numa noite eletrizante no Beira-Rio, o
Colorado mostrou força e qualidade ao bater o Atlético-MG por 3 a 1 e vai fortalecido para enfrentar o Independiente
Santa Fé, da Colômbia, que eliminou o Estudiantes, nas quartas de final da Taça Libertadores.
D'Alessandro comemora golaço, o segundo marcado na vitória por 3 a 1
(Foto: EDU ANDRADE - Agência Estado)
O
trio Valdívia, D’Alessandro
e Lisandro López fez a diferença, assim como no primeiro jogo, quando
participaram dos dois gols do time no Independência, e marcou os gols da
classificação
colorada. O argentino Lucas Pratto diminuiu para o Galo. Ao sair vivo do
Horto, no jogo de ida, o Inter já havia dado
mostras de que o "campeão de tudo" está mais forte do que nunca. O sonho
do tricampeonato da América continua.
Antes de encarar o
Santa Fé, o Inter tem compromisso pelo Brasileiro: joga contra o Avaí,
às 18h30 (de Brasília), no Beira-Rio. O Atlético-MG tentará esquecer a
eliminação, buscando uma vitória sobre o Fluminense, às 16h, no Mané
Garrincha, em Brasília.
Lucas Pratto deu esperanças ao Galo, mas o time não conseguiu reagir
(Foto: Silvio Ávila/EFE)
Troco no início
O Inter estava engasgado com o
gol sofrido no último lance no jogo do Independência, que decretou o
empate em 2 a 2 no primeiro jogo. E deu o troco no Galo, quando o
adversário era melhor no Beira-Rio. Valdívia, que
havia marcado no Horto, voltou a ser pesadelo de Victor, abrindo o placar. Antes, o Atlético-MG chegou a perder
uma grande chance com Patric e se mantinha no campo adversário.
Parecia sina. O Galo
novamente precisava de dois gols para avançar. Assim como precisou em
vários confrontos pela Libertadores de 2013, pela Copa do Brasil 2014 e
até na última rodada da fase de grupos da atual competição,
contra o Colo Colo, do Chile. Em todas, o time conseguiu cumprir a
tarefa.
Mas o gol mudou o jogo.
Pintura e pressão, sem sucesso
O
Galo, que tanto fez do Horto um caldeirão, sofria do próprio veneno com o
Beira-Rio inflamado. Passou a errar muito e via o Inter crescer ainda
mais na partida. E o pequenino D’Alessandro
foi um gigante, mais uma vez diante de Victor.
Acostumado a levar a melhor
sobre o goleiro do Galo, desde os tempos em que o arqueiro vestia o
azul do Grêmio, o argentino foi cruel. Colocou no ângulo, sem chances. Mais um golaço no Beira-Rio. Mais um do
Inter.
Ao Galo, restava muito mais do que acreditar,
necessitava de dois gols, mais uma vez, para levar para uma disputa por
pênaltis. E o
primeiro veio com Lucas Pratto, após passe de Maicosuel. O Inter sentiu o
golpe. E
o Galo se tornava o gigante em campo no segundo tempo. Mas Dátolo, que
havia sido o algoz do Inter ao perder o pênalti contra o Fluminense, nas
oitavas da Libertadores de 2012, pagou a dívida
com o Colorado. Deu de presente um recuo de cabeça para Lisandro López
marcar o terceiro, na saída de Victor. Abatido, o Atlético-MG não
conseguiu reagir, e o Internacional mostrou que, às vezes, não basta
apenas acreditar.
Valdivia comemora primeiro gol do Inter. Torcida vai ao delírio no Beira-Rio
Foto: EDU ANDRADE
Agência Estado
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