ÉTICA e INTEGRIDADE
Introdução
A gestão de riscos é um processo que visa identificar, analisar, avaliar, tratar e monitorar os riscos que podem afetar o cumprimento dos objetivos e a entrega de valor da Administração Pública. Os riscos podem ser de natureza interna ou externa, e podem envolver aspectos estratégicos, operacionais, financeiros, legais, regulatórios, ambientais, sociais, políticos, entre outros.
As medidas mitigatórias são as ações que visam reduzir a probabilidade ou o impacto dos riscos identificados, ou seja, diminuir a exposição ao risco. As medidas mitigatórias podem ser preventivas ou corretivas, e devem ser planejadas, implementadas e avaliadas de forma efetiva e eficiente.
O objetivo deste relatório é apresentar os principais conceitos, benefícios, desafios e boas práticas relacionados à gestão de riscos e às medidas mitigatórias na Administração Pública, bem como recomendar algumas ações para aprimorar esse processo.
Conceitos básicos
Segundo o COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), um dos principais referenciais internacionais sobre gestão de riscos, o risco é definido como “o efeito da incerteza nos objetivos”. O risco pode ser positivo ou negativo, dependendo de como ele afeta o alcance dos objetivos. O risco positivo é chamado de oportunidade, e o risco negativo é chamado de ameaça.
A gestão de riscos é um conjunto de atividades coordenadas que visam direcionar e controlar uma organização no que se refere aos riscos.
A gestão de riscos envolve as seguintes etapas:
- Estabelecimento do contexto: definir o escopo, os objetivos, os critérios e as responsabilidades da gestão de riscos.
- Identificação dos riscos: reconhecer os eventos ou circunstâncias que podem afetar os objetivos da organização, bem como suas fontes, causas e consequências potenciais.
- Análise dos riscos: estimar a probabilidade e o impacto dos riscos identificados, considerando os controles existentes e os cenários possíveis.
- Ava22 abr. 2022
Toda empresa consolidada no mercado conta com uma gestão de riscos, afinal, em algum grau, suas vulnerabilidades ficam expostas, sendo assim, é necessário que sócios e colaboradores saibam como agir nas mais diversas situações.
No setor público não é diferente. Essa necessidade de um bom gerenciamento de riscos é essencial, demandando ferramentas que ajudem na tomada de decisões complexas como riscos de saúde, riscos ambientais, riscos ao bem-estar econômico, entre outros.
Na Plano, somos especialistas no atendimento a empresas do setor público, sendo responsáveis por direcionar, inclusive, na implementação/aperfeiçoamento do gerenciamento de riscos.
Gestão de Riscos na Administração Pública – Discussão necessária
Diante de tantas complexidades presentes na gestão pública e das constantes mudanças, inclusive, por conta de novas tecnologias, para uma boa tomada de decisões é fundamental contar com uma gestão de riscos eficiente.
A implementação de gerenciamento de riscos é consequência das constantes melhorias na qualidade dos serviços públicos e eficácia de políticas públicas.
Para o economista de Harvard, Peter L. Bernstein, o risco não é sinônimo de perigo, pois se trata da imprevisibilidade quanto ao futuro.
Para ele, a boa gestão de riscos na administração pública requer uma abordagem sistemática que possibilita um conjunto de cenários e a oportunidade da reflexão diante dos possíveis resultados.
A capacidade de lidar com os riscos também é sinal de maturidade no ambiente organizacional.
Outros pesquisadores apontam o risco como a probabilidade de que algum evento ocorra, podendo ser bom ou mau, ou seja, essa abordagem quebra com a ideia de que riscos estão atrelados apenas a aspectos negativos.
No setor público, as necessidades são diferenciadas, isso porque é um setor que precisa apresentar resultados e valores que sejam essenciais para o exercício da cidadania, além disso, deve-se constantemente pensar no desenvolvimento dos dirigentes públicos.
Também é necessário que exista um alinhamento de ações entre as esferas administrativas (federal, estadual e municipal) e as instituições responsáveis pela capacitação de políticas para a melhoria da gestão no setor público.
Dentre as principais reflexões quanto a gestão de riscos na administração pública, estão:
- A preocupação central da gestão de riscos é o cuidado ao bem público, ou seja, no primeiro plano no gerenciamento está o interesse público;
- Nenhum servidor público que seja inovador pode evitar decisões que envolvam riscos;
- A capacidade do governo de gerenciar riscos depende das habilidades de seus funcionários.
Conforme a inovação, surgem novos desafios e maior demanda pela gestão de riscos na administração pública, sendo assim, os servidores públicos são peça-chave fundamental nesse contexto.
Para que os servidores possam aprender a melhor gerenciar os riscos, há algumas importantes orientações, como:
- Trabalho com base na experiência pessoal e comunitária;
- Se apropriar de áreas onde não se possui experiência por meio da aplicação da técnica de tentativa e erro;
- Aprofundamento na teoria para a observação que leva à ação.
No setor público, um dos principais objetivos da gestão de riscos é conseguir diminuir os custos de atividades que apresentam incerteza e aumentar a margem de benefícios sociais e econômicos.
O governo lida com riscos o tempo inteiro e esses riscos podem incidir sobre a população, portanto, a responsabilidade é enorme.
A gestão de riscos engloba:
- Identificação do risco;
- Medir o impacto do risco que foi identificado;
- Decisão sobre como cada risco relevante pode ser minimizado;
- Resposta ao risco.
O que se espera no futuro?
O foco da gestão de riscos na administração pública está no interesse coletivo e precisa provocar melhorias na qualidade dos serviços que são ofertados pelo governo, assim como as políticas públicas devem ser eficazes.
Será preciso cada vez mais a rápida adaptação às mudanças que acontecem. Constantemente é avaliada a capacidade dos governos no planejamento, formulação e implementação de políticas e cumprimento de ações.
Considerando a importância da Governança Corporativa é dever de todos que administram os recursos públicos, a prestação de contas e os controles internos e externos responsáveis por supervisionar as ações e decisões no setor administrativo.
O quanto se pode melhorar a funcionalidade da Gestão Pública e consequentemente o atendimento à população é um dever de todos os envolvidos.
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Avaliação de desempenho para as organizações: como fazer essa escolha?
Quando se fala em gestão de pessoas, a avaliação de desempenho é uma ferramenta objetiva fundamental para analisar tanto o desenvolvimento individual quanto o de um grupo.
Além disso, as empresas conseguem diagnosticar e analisar o comportamento de um colaborador dentro de um período preestabelecido.
É possível também:
- Dar feedbacks sobre resultados,
- Avaliar o nível de efetividade dos processos de trabalho,
- Realizar a identificação de talentos
- Ter um indicador da produtividade dos times;
Entre outros.
Aqui na Plano, somos responsáveis pela implantação de programas de avaliação de desempenho, por isso, este é artigo que vai te ajudar a entender mais sobre o processo e a decidir qual seria o melhor caminho para a sua empresa.
Avaliação de desempenho para entender a performance dos times
A avaliação de desempenho ajuda a empresa a compreender se um colaborador está abaixo ou além do desenvolvimento esperado.
Sendo assim, é possível fazer uma análise comportamental (com base nas hard skills e soft skills) e, assim, traçar um plano estratégico para atender a necessidade daquele colaborador ou do time, seja por meio de treinamentos, promoções, bonificação, etc.
O que está por trás da Avaliação de Desempenho?
Inicialmente, os objetivos principais da avaliação de desempenho são o desenvolvimento, a melhoria e a inovação.
Esses três objetivos geram diferentes cobranças ao profissional e precisarão ser desdobrados em metas:
Metas de Desenvolvimento
São aquelas que se referem ao crescimento profissional ou pessoal, que ajudam a identificar o potencial do colaborador e também trabalha para promover as competências-chave para isso.
Metas de Melhoria
São referentes à correção do desempenho e são aplicadas quando os relatórios apontam performance abaixo do esperado e é papel do RH realizar o acompanhamento e evolução desses indicadores.
Metas de inovação
Estão ligadas à criação de novas funções e a aumentar a entrega de produtividade.
Se deseja ver o seu negócio expandindo cada vez mais, investir na inovação é essencial!
Metas Smart
Ao escolher as metas de desenvolvimento, melhoria, inovação ou com foco em outro aspecto, será essencial estabelecer os níveis de exigências ideais.
A metodologia smart é um recurso valioso, já que estabelece que as metas sejam:
- De clara e fácil identificação e específicas;
- Que possam ser mensuráveis em modo quantitativo ou qualitativo;
- Que sejam atingíveis dentro das possibilidades, forças e recursos dos envolvidos;
- Um fato de relevância para a organização;
- Que possam ser definidas no tempo/prazo.
Tipos de Avaliação de Desempenho
Existem vários tipos de avaliação de desempenho, mas com características diferentes e deverão ser escolhidas de acordo com os objetivos da organização.
Alguns dos principais tipos são:
180 graus
Este é um modelo tradicional e, nele, o colaborador é avaliado diretamente pelos líderes responsáveis, utilizando como base as metas organizacionais que foram definidas.
E não são só os colaboradores que são avaliados, os gestores também!
360 graus
Neste modelo de avaliação, a flexibilidade é maior, porque aqui o colaborador passa por avaliação de diferentes pessoas ligadas à organização, como o seu time de trabalho, clientes, gestores, etc.
Autoavaliação
Aqui o colaborador se autoavalia, mas geralmente este modelo de avaliação de desempenho é aplicado junto a outros, para que se tenha uma visão clara e ampla sobre o que está sendo avaliado.
Avaliação comportamental
Além da análise de desempenho do colaborador ou time, a avaliação oferece um diagnóstico do perfil comportamental do colaborador.
Essa análise irá levar em contar quatro características variáveis:
- Dominância;
- Influência;
- Cautela;
- Estabilidade.
Estes quatro itens fazem parte da metodologia DISC.
Avaliação de desempenho para a melhor gestão de pessoas
Dentre as principais ferramentas de avaliação de desempenho, estão: formulários, planilhas e sistemas.
Organizações que têm como foco investir no bem-estar e desenvolvimento de seus times, se utilizam da avaliação de desempenho como importante instrumento.
Além disso, é possível avaliar o que pode ser feito para aperfeiçoar os desempenhos de vários setores dentro da organização.
É por meio da avaliação de desempenho que é possível melhorar os níveis de motivação e produtividades nos times.
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Gestão ágil que influencia além da área de tecnologia
A metodologia ágil tem como objetivo acelerar o processo de desenvolvimento de um produto de maneira que o time possa compreender os processos em que o projeto se encontra.
As maiores organizações do mundo têm como preocupação a velocidade em que o produto está sendo desenvolvido e por essa razão contam com a gestão ágil em seus projetos.
Na Plano Consultoria, lidamos frequentemente com a implementação de metodologias ágeis em organizações que tenham como foco a agilidade sob o prisma processual que gere reações assertivas a transformações inesperadas e que favoreça o ambiente criativo e as inovações.
A gestão ágil para desenvolvimento de software é uma necessidade, a ideia é contar com uma metodologia que entregue com rapidez e alta qualidade o produto/serviço e que estabeleça um processo de gerenciamento de projetos que possa guiar o processo de análise e adaptação frequente.
Os times, por meio da gestão ágil, podem lidar com muito mais fluidez com os imprevistos e realizar alterações antes de um projeto concluído.
Eficácia das metodologias ágeis – valorização da eficiência e qualidade
A gestão ágil para desenvolvimento de software é uma necessidade em um contexto que visa a entrega de qualidade e no prazo, geralmente apertado. As metodologias ágeis fazem parte de uma necessidade estratégica.
Essa qualidade na entrega ocorre por conta das aplicações das práticas ideais. Vamos fazer uma analogia com um contexto completamente diferente: o das emergências na saúde. Muitas pessoas questionaram no último ano a rapidez na criação de uma vacina para a imunização contra a Covid-19. Uma vacina que geralmente é criada em cinco anos, foi criada em um. Com certeza a dinâmica para que essa entrega fosse possível contou com uma gestão ágil.
E nem precisamos ir para um contexto de saúde mundial. Em uma emergência, um acidente, por exemplo, a equipe que atenderá o paciente no local, já sabe exatamente como agir e, diante do caso, adaptará uma ou outra maneira para prestar os primeiros socorros àquele paciente, de forma que facilite os cuidados ao chegar no hospital.
Quando se fala em software, é fundamental pensar na questão da eficiência nas entregas. O cliente consegue fazer o acompanhamento em tempo real de acordo com as funcionalidades em cada etapa do projeto. Assim, se torna tangível a entrega de um software de boa qualidade e em menor tempo.
A gestão ágil para desenvolvimento de software é o melhor caminho em que as empresas compreendem que é mais importante a validação do projeto em cada etapa diretamente com o cliente, do que perder tempo, e claro, investimento.
Softwares de maior qualidade
Durante o desenvolvimento, um software passa por inúmeros processos e o cliente consegue observar o processo para validação, ou seja, a qualidade desse produto melhora a cada momento.
Na criação de um software se conta com o trabalho de um profissional “tester” ou seja, que durante o processo de criação, vai testando as funcionalidades a fim de encontrar falhas que precisam ser corrigidas o quanto antes.
No final, o produto terá maior segurança com base em tudo que já foi feito, testado e validado.
Time mais autônomo e produtivo
As metodologias ágeis que têm como foco o melhor aproveitamento do tempo e propiciar uma entrega mais rápida favorecem também o time. Durante o processo, não será necessário alimentar preocupações com burocracias e documentações longas e complicadas que possam atrapalhar a resposta ágil em caso de imprevisibilidade.
O time se torna mais independente ao lidar com os problemas que surgem e com os meios para solucioná-los. Perde-se menos tempo, o que seria muito diferente no caso de metodologias tradicionais se fossem aplicadas no segmento de tecnologia.
Flexibilização no desenvolvimento de softwares
Como já mencionado, o cliente acompanha o processo de evolução na criação do produto, sendo assim, as possíveis alterações vão sendo realizadas durante o processo, evitando desgaste como ocorreria com a entrega do produto final sem a participação do cliente.
Gerenciamento de risco efetivo
Por conta da comunicação constante com o cliente e os processos de alteração serem mais flexíveis, se torna muito mais fácil e efetivo o gerenciamento de riscos de um projeto.
Iteratividade é um dos principais benefícios da gestão ágil
A iteratividade está relacionada com as entregas incrementais que acontecem em prazos menores.
Com a gestão ágil, as entregas ocorrem em períodos menores, o cliente acompanha cada etapa e pode sugerir melhorias, ou seja, diferente das metodologias tradicionais, o cliente não fica limitado a analisar apenas os resultados, que obviamente teriam que passar por reajustes.
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