Algumas das dúvidas mais comuns no processo de definição de pesquisa mercado estão relacionadas à definição da amostra e à escolha do método de amostragem a ser utilizado. Neste artigo, vamos explicar, em linhas gerais, os principais conceitos e práticas sobre amostragem.
O que é uma amostra
De maneira simples, amostra são as pessoas que responderam sua pesquisa. Em pesquisas quantitativas, como no caso das pesquisas criadas através da plataforma, a amostra é o grupo de indivíduos que responderam o seu questionário. Já em metodologias qualitativas, a amostra caracteriza-se pelas as pessoas que foram entrevistadas durante a coleta de respostas.
Um ponto importante é que não se deve considerar como amostra todos os indivíduos para os quais você enviou seu questionário de pesquisa, mas sim somente aqueles que o responderam. Por exemplo, sua empresa pode enviar um questionário de pesquisa de satisfação para 500 clientes, utilizando uma listagem de e-mail, dos quais somente 300 responderem. Os 200 que não participarem de sua pesquisa, não serão considerados partes da sua amostra.
Diferença: Universo x Amostra
Quando falamos sobre amostra de pesquisa, é importante também compreender o conceito de universo, o qual é: grupo de pessoas que se deseja representar com sua pesquisa, cujos integrantes possuem uma ou mais características em comum - seja uma característica demográfica ou comportamental. Assim, a sua amostra sempre será composta por pessoas que possuem as características que você procura no universo.
Concluindo: amostra é uma parte representativa do universo a ser pesquisado.
Por exemplo: em uma pesquisa, seu universo pode ser “consumidores de refrigerante na região sudeste do país”. Nesse caso, a amostra seria um grupo de indivíduos que declararam consumir refrigerantes e moram na região sudeste. Não seria viável entrevistar 100% dos consumidores de refrigerante da região sudeste do Brasil, por isso escolhemos representantes do total de consumidores. Essa é sua amostra.
Métodos de amostragem
Basicamente, existem dois métodos de amostragem: a amostragem probabilística e a não probabilística. As duas tem seus usos e importâncias, dependendo de diversos critérios de qualidade da pesquisa e estatística. Vamos explicar de maneira geral o que são esses métodos e seus principais usos.
1. O que é uma amostra probabilística e para que serve
Amostragem probabilística tem seu uso principalmente quando se busca uma amostra na qual todos os respondentes do universo tenham probabilidade superior a zero de serem selecionados na amostra, e por ventura, responder seu questionário de pesquisa.
Em métodos probabilísticos, é necessário que haja um critério imparcial de escolha dos respondentes, como por exemplo através de um sorteio aleatório dos domicílios ou respondentes que vão participar de sua pesquisa.
Existem alguns modelos dentro do método probabilístico, como: aleatória simples, aleatória estratificada, sistemática, por área, entre outros.
2. O que é uma amostra não probabilística e para que serve
A plataforma trabalha com uma metodologia de amostra não probabilística, pois a escolha dos respondentes não segue um modelo aleatório. Além disso,não existe um controle estatístico de representação do universo pesquisado em sua amostra. mesmo com os cuidados na categorização de nossa base de respondentes e qualidade na veracidade das respostas.
A inexistência de um controle estatístico ocorre em métodos onde o questionário é de autopreenchimento, portanto não probabilísticos. Entretanto, existem diversos modelos dentro deste método amostral, como: conveniência, quotas, proporcional, intencional, etc.
De modo geral, uma das principais diferenças entre os dois métodos é que em amostragem não probabilísticas, não podemos garantir o cálculo da margem de erro.
O uso da amostragem não probabilística ocorre quando as probabilidades de conhecimento e seleção de sua amostra são desconhecidas, e não existe uma base para cálculo do universo e erro amostral. Por exemplo:
Universos muito concentrados ou irregulares, que sofrem alterações recorrentemente,
Produtos ou marcas novas no mercado, onde ainda não se tem um controle de quantos são consumidores.
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